Britânicos
e alemães lembram cem anos da Batalha de Jutlândia com cerimônias na Alemanha e
no Reino Unido. Confronto de 1916 deixou mais de 8 mil mortos e envolveu 250
embarcações.
Alemães
e britânicos lembraram nesta terça-feira (31/05) os 100 anos da Batalha de
Jutlândia, em cerimônias na Alemanha e no Reino Unido. O confronto envolveu
cerca de 250 embarcações e 100 mil soldados dos dois países.
O confronto, ocorrido em 31 de maio de 1916, entre forças navais britânicas e
alemãs, é considerado a maior batalha naval da Primeira Guerra Mundial e, de
acordo com alguns critérios, tida como a maior batalha naval da história.
O
presidente alemão, Joachim Gauck, participou juntamente com o premiê britânico,
David Cameron, e a princesa Anne, filha da rainha Elizabeth II, de um culto
realizado em um cemitério militar nas ilhas Orkney, da Escócia, lugar de uma
importante base naval britânica durante a Primeira Guerra Mundial. Gauck chega
a Londres nesta quarta-feira, para uma visita de dois dias, em que está
agendado um encontro com a rainha Elizabeth II. Uma cerimônia em Laboe, perto de Kiel, no
norte da Alemanha, teve participação do príncipe Edward, o Duque de Kent.
No
local do combate, no Mar do Norte, as fragatas alemãs Schleswig-Holstein,
Brandenburg e o contratorpedeiro britânico HMS Duncan realizaram cerimônia
conjunta, jogando ao mar uma coroa de flores em homenagem aos mortos no duelo,
de acordo com a Marinha alemã.
O cruzador alemão SMS Seydlitz bastante avariado durante a Batalha da Jutlândia
O
combate ocorreu entre os dias 31 de maio e 1° de junho de 1916, ao largo da
costa da península da Jutlândia, na Dinamarca. Ambos os lados reivindicaram a
vitória no final do confronto, que resultou em cerca de 8.700 mortes e no
afundamento de 14 embarcações britânicas e 11 alemãs.
No
domingo, a chanceler alemã, Angela Merkel, participou com o presidente francês,
Francois Hollande, de evento para marcar o 100º aniversário da batalha de Verdun,
no nordeste da França, que custou cerca de 300 mil vidas nos dois lados – francês
e alemão.
Fonte: DW
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