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Foi publicada na Eslovênia uma nova biografia de
Josip Broz Tito, cujo autor, o historiador Joze Pirjevec, não exclui que a
hemorragia cerebral que matou Josef Stalin tenha sido provocada por um
assassino pago enviado pelo ditador iugoslavo.
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Esta versão pode ser comprovada por materiais de
arquivo, dos quais consta que entre os papéis de Stálin estava uma carta de
Tito. Nela, dizia-se que Tito, contra cuja vida foram cometidos 22 atentados,
inclusive mediante “um guarda-jóias que, quando se abria, expelia um gás paralisante,
não precisaria de tantas tentativas para matar Stálin, bastar-lhe-ia uma só”.
Além disto, no livro descrevem-se os pormenores dos
últimos dias da vida de Stalin, muito suspeitos, na opinião do historiador, que
também podem confirmar a versão sobre o seu assassinato.
Josip Broz
Tito foi líder dos partisans durante a 2ª Guerra Mundial e mais tarde
presidente da Iugoslávia. Após a sua morte desencadeou-se uma grande guerra
civil e desmembramento das repúblicas. Tito foi presidente da Iugoslávia entre
14 de Janeiro de 1953 e 4 de Maio de 1980 e primeiro-ministro de 29 de Novembro
de 1945 a 29 de Junho de 1963. Tito pertencia á Liga dos Comunistas. Durante a 1ª
Guerra Mundial, serviu na infantaria austro-húngara e foi feito prisioneiro na
Rússia. Escapou e lutou pela Revolução Russa. Depois de retornar à Iugoslávia,
envolveu-se com o Partido Comunista e esteve preso durante seis anos. Tito
organizou as forças guerrilheiras na Frente de Libertação Nacional, os
partisans. Com o fim da guerra, Tito surgiu como um líder do novo governo federal
e rejeitou a tentativa de Stalin de controlar as ideologias dos Estados
Comunistas de Europa Ocidental.
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