"No próprio dia da batalha, as verdades podem ser pinçadas em toda a sua nudez, perguntando apenas;
porém, na manhã seguinte, elas já terão começado a trajar seus uniformes."

(Sir Ian Hamilton)



segunda-feira, 28 de março de 2011

IMAGEM DO DIA - 28/03/2011

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Durante a Guerra do Vietnã, patrulha norte-americana passa ao lado de helicóptero abatido em um arrozal.

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O SISTEMA MILITAR PERSA

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Desde o século VIII a.C., os medos tinham constituído um reino e possuíam um exército ágil e organizado. Valendo-se disso, submeteram os outros povos iranianos, inclusive os persas, cobrando-lhes tributos. Essa situação prolongou-se até 550 a.C., em que o príncipe Ciro, o Grande, liderou uma rebelião contra os medos e sai vitorioso. Com o objetivo de obter riquezas e resolver problemas causados pelo aumento da população e pela baixa produção agrícola local, Ciro, o Grande, deu início ao expansionismo persa. Em poucos anos, o exército persa apoderou-se de uma imensa área. Ciro tornou-se, então, o imperador do Oriente Antigo.

Dario I dividiu o Império Persa em províncias e nomeou administradores de sua confiança. No Império, as comunicações, o comércio e o deslocamento de tropas eram facilitados por grandes estradas. Dario e Xerxes foram derrotados ao tentarem conquistar a Grécia. Essas derrotas, somadas às rebeliões dos povos dominados e às disputas pelo poder, enfraqueceram o Império Persa, que foi conquistado por Alexandre da Macedônia em 330 a.C.

O controle exercido pelos persas sobre um império vastíssimo permitiu-lhes levar a campo exércitos excepcionalmente numerosos segundo os padrões do mundo antigo. Heródoto afirma em seus escritos que mais de um milhão de soldados tomaram parte na invasão da Grécia em 480 a.C. É uma cifra exagerada, mas os persas poderiam facilmente reunir um exército com mais de 100.000 homens, recrutando-os nas vinte províncias de seu império.

Arqueiros persas em um relevo.  É possível observar que estão armados com arcos compostos e lanças


Os soldados de melhor qualidade eram os da própria Pérsia e os das tribos guerreiras dos citas, oriundos do norte. A infantaria persa empunhava poderosos arcos compostos, manufaturados de camadas de madeira e chifre animal, e portava lanças e escudos leves. O escudo podia ser apoiado contra a lança para criar uma barricada em pequena escala.

Como preparação para os ataques, os arqueiros disparavam suas flechas contra as formações inimigas. Ao mesmo tempo, arqueiros montados da Cítia circundavam os flancos e a retaguarda do inimigo. Quando o exército oponente já tinha sido suficientemente abalado pelos arqueiros, a infantaria brandia suas lanças e escudos e unia-se à cavalaria, armada de lanças curtas, investindo contra o inimigo em um assalto final.

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domingo, 20 de março de 2011

A POLÊMICA DA BOMBA ATÔMICA ALEMÃ

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Tal tese poderia revolucionar a história: físicos alemães a serviço de Hitler teriam fabricado e testado com sucesso uma bomba atômica antes mesmo dos americanos. É o que argumenta Rainer Karlsch em seu livro "A bomba de Hitler". Mídia e especialistas questionam sua veracidade.



Se comprovada, a tese do historiador alemão Rainer Karlsch poderia mudar a história do século 20: Hitler teria desenvolvido e testado armas atômicas pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial. Mas especialistas questionam se as informações do livro A Bomba de Hitler, lançado em Berlim, não passam de uma tese.

Tanto historiadores quanto físicos se recusam a aceitar a tese de Karlsch. Mesmo que muitos deles reconheçam em sua obra dados interessantes e até então desconhecidos, faltariam provas à maioria deles.

A mídia tampouco se deixou levar pelos argumentos de Karlsch, insinuando que a "sensação" prometida abuse do contexto histórico do aniversário de 60 anos do final da guerra. Seus títulos foram categóricos: "Não existiu uma bomba atômica alemã", escreveu o Berliner Zeitung; "Falta a prova final", acusou o Süddeutsche Zeitung.

Karlsch garante: "Cientistas alemães conseguiram liberar energia nuclear na primavera de 1944, nove meses antes dos americanos". Pesquisadores de Hilter teriam criado uma "minibomba atômica", que teria sido inclusive testada com sucesso em março de 1945 no Estado alemão da Turíngia, próximo ao campo de concentração de Buchenwald, custando a vida de cerca de 500 prisioneiros.

Mas a bomba de Hitler não teria a potência das de Hiroshima ou Nagasaki. Por isso, o autor preferiu falar em "granadas atômicas, que não se podeM menosprezar".

Rainer Karlsch no lançamento de seu polêmico livro


Crítica admite méritos

Mas para Dieter Hoffmann, pesquisador de História da Ciência do Instituto Max Planck de Berlim, Karlsch não é um mero charlatão. "Ele contribui com elementos importantes para a ciência e, devido à sua tenacidade, foi o primeiro a ter acesso aos arquivos russos", disse.

No entanto, Hoffmann questiona a tese central do livro. "A fissão do urânio foi descoberta na Alemanha. Agora, que a primeira bomba atômica tenha sido detonada lá nos anos 40, me parece pouco digno de crédito."

Segundo ele, outro mérito de Karlsch teria sido a atenção dada a outros grupos de pesquisa que se empenharam no desenvolvimento de armas militares. Até hoje, pesquisadores ocupados em investigar a pesquisa nuclear no período nazista se concentraram nos trabalhos do grupo de cientistas ligados ao físico Werner Heisenberg, que dizia que Hitler estava muito longe de possuir a bomba.

Karlsch argumenta que esta tarefa talvez estivesse a cargo de um grupo menor e menos conhecido. "O grupo em torno de Kurt Diebner parece ter estado mais próximo do que até então se acreditava", admite Hoffmann.


Reator em Berlim é novidade

Gerhard Fußmann, físico da Universidade Humboldt de Berlim, tampouco se deixou convencer. "Nada se sabe sobre a constituição da bomba testada pelos nazistas na Turíngia. Só existem depoimentos de leigos e especulações baseadas em documentos históricos", alerta.

Ele, porém, admite que o livro surpreende em diversos pontos. "Para mim, é novidade que existia um reator nuclear ao sul de Berlim", acrescenta. Análises do solo comprovam que lá foi realizada fissão de urânio, o que, segundo ele, mostra que os nazistas possuíam mais material e conhecimento técnico do que se acreditava até então.

As análises indicam que eles conseguiram produzir urânio 235 enriquecido a 10%, ao menos em pequenas quantidades", disse Fussmann. Mas, para fabricar uma bomba como a de Hiroshima, por exemplo, é necessário um enriquecimento a 80%.

Além do mais, os russos, que confiscaram os relatórios da pesquisa nazista sobre armas atômicas em 1945, ficaram curiosos a respeito dos resultados obtidos, mas de forma alguma prescindiam dos mesmos. "E lá havia mais de 10 mil páginas de material de espionagem só sobre a pesquisa nuclear americana", argumenta Fussmann. Ao que parece, a história da Guerra Fria não deverá ser modificada.

Fonte: DW
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PENSAMENTO MILITAR


“Um exército de cervos comandado por um leão é muito mais temível que um exército de leões comandado por um cervo. ”

Plutarco, filósofo grego

sábado, 12 de março de 2011

PERSONAGENS DA HISTÓRIA MILITAR - GEORG VON FRUNDSBERG


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*  23/09/1473

+  20/08/1528


Georg von Frundsberg foi um cavaleiro e chefe lansquenete alemão do Sacro Império Romano-Germânico durante a dinastia austríaca dos Habsburgos. Frundsberg era filho de Ulrich von Frundsberg e sua esposa Barbara von Rechberg em Mindelheim, numa velha linhagem de cavaleiros tiroleses que se instalaram na Suábia Superior.

Lutou a serviço do Imperador do Sacro Império Maximiliano I, contra a Suíça durante a Guerra da Suábia de 1499 e, no mesmo ano, integrou as tropas Imperiais enviadas para ajudar Ludovico Sforza, Duque de Milão, contra os franceses. Ainda servindo a Maximiliano, tomou parte em 1504 na guerra pela sucessão do ducado da Bavaria-Landshut, lutando contra os Condes Pfalz, Philipp e Ruprecht. Distinguiu-se durante a batalha de Regensburgo. Maximiliano pessoalmente distinguiu-o com o título de cavaleiro. Mais tarde, lutou também nos Países Baixos.

Convencido da necessidade de um corpo nativo de infantaria treinado, Frundsberg auxiliou Maximiliano na organização dos Lansquenetes. Um ano depois foi feito comandante dos lansquenetes nos países mais ao sul. Depois disso, Frundsberg teve uma vida de guerras ininterruptas, em campanhas pelo Império ou pelos Habsburgos. Em 1509, tornou-se "Capitão de Campo Superior" do Regimento Lansquenete (força de ocupação) e participou da guerra contra a República de Veneza, ganhando fama para si e seus homens, após defender a cidade de Verona contra numerosos ataques.

Depois de curta visita à Alemanha, retornou para a península italiana onde, entre 1513 e 1514 conquistou os louros da vitória por suas lutas contra franceses e venezianos. A paz sendo celebrada, retornou ao seu país à frente da infantaria da Liga da Suábia, que auxiliou Ulrich, duque de Württemberg, a recuperar seus domínios em 1519.

Durante a Dieta de Worms em 1521, proferiu palavras de encorajamento a Martinho Lutero e, durante a Guerra Italiana de 1521-1526, Frundsberg ajudou a comandar o Exército Imperial através da Picardia. Quando o rei Francisco I da França apareceu no campo de batalha com a força de aproximadamente quarenta mil homens, a retirada estratégica de Carlos V salvou-lhe a vida. Frundsberg considerou esta retirada em Valenciennes como "a maior sorte e a mais apropriada medida durante a guerra".

Soldado mercenário lansquenete

Depois de terminada a campanha da França, em 1522, Frundsberg resignou-se do comando dos lansquenetes, mas foi reconduzido na marcha de seis mil homens até o norte da Itália, numa dura travessia pela neve alta pelos Alpes Italianos, até a batalha de Bicocca, próximo a Milão, em abril. Mercenários suíços a pé lutaram ao seu lado no front. A vitória imperial em Bicocca permitiu a recuperação do domínio de Carlos V sobre Gênova e Milão, e também da maior parte da Lombardia.

Em 1525, após um breve descanso em Mindelheim, como "Maior Capitão de Campo" da Nação Alemã (tendo doze mil homens e vinte e nove porta-bandeiras), foi novamente enviado á Itália do norte para socorrer Pavia e o Ducado de Milão. Apesar do reforço de seis mil homens, dos quais alguns espanhóis, enfrentou na batalha um inimigo duas vezes mais numeroso e sagrou-se vencedor, na batalha de Pavia. Esta foi sua mais famosa vitória - coroada com a captura do próprio Rei de França, que foi então mantido prisioneiro.

Apenas um ano mais tarde, quando a guerra na Itália foi renovada, recebeu um chamado de auxílio das tropas imperiais na Lombardia, para decidir a guerra. Obteve então 36 mil táleres alemães para organizar um novo exército, quantia que era insuficiente. Durante sua permanência em Mindelheim, Frundsberg pediu dinheiro emprestado, vendeu a prataria da casa e jóias da esposa, a fim de adquirir os fundos restantes para organizar suas tropas. Em menos de três semanas reuniu mais de doze mil homens e novamente cruzou os Alpes, em meados de novembro de 1526. Uniu-se ao Condestável de Bourbon perto de Piacenza e marchou para Roma. Entretanto, a ordem e a disciplina foram quebradas próximo a Modena, no dia 13 de março de 1527, quando nenhuma batalha decisiva ocorrera após meses de campanha pela Itália. O pagamento dos mercenários vencera e não fora quitado e, ao final, Frundsberg não conseguiu reunir seus lansquenetes e restabelecer o comando.

A insubordinação abalou o velho comandante, que sofreu um ataque. Incapacitado de recuperar seu vigor físico, foi removido para a Alemanha depois de tratamento em hospitais italianos. Atormentado pela situação de seus mercenários, a quem chamava de "filhos amados", com a perda de seu patrimônio e a morte de um dos filhos, morreu no seu castelo em Mindelheim, legando a fama de soldado competente e cavalheiresco, fiel servo dos Habsburgo.

Seu filho Caspar (1500–1536) e seu neto Georg (morto em 1586) foram soldados distintos. Com a morte deste último, a família extinguiu-se.  Durante a 2ª Guerra Mundial, a 10ª Divisão Panzer das Waffen-SS foi batizada de Frundsberg, em homenagem ao antigo militar alemão.

 
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domingo, 6 de março de 2011

MUSEU MILITAR CONDE DE LINHARES

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Inaugurado em 12 de outubro de 1998, o Museu Militar localiza-se em São Cristóvão, Rio de Janeiro.

Construído de agosto de 1920 a outubro de 1921, o prédio do Museu Militar Conde de Linhares foi ocupado inicialmente pela 1ª Companhia de Metralhadoras.

Mais tarde seviu de aquartelamento da Companhia de Intendência, onde eram formados os oficiais do Serviço de Intendência, os quais, com a transferência da Escola Militar do Realengo para Resende, passaram a compor o efetivo da Academia Militar das Agulhas Negras.

Foi sede também do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), passando em seguida a ser ocupado pela  5ª Brigada de Cavalaria Blindada, a qual permaneceu até 1996.

Em 1998 foi fundado o Museu Militar, que homenageia Dom Rodrigo de Souza Coutinho Teixeira de Andrade, o Conde de Linhares, nascido em Chaves, Portugal, em 1745.

Em 1808, o Conde de Linhares acompanhou a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, onde exerceu as funções de Ministro da Guerra e dos Negócios Estrangeiros. Criou a Academia Real Militar, construiu a Casa da Pólvora e remodelou o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro. Faleceu nesta cidade no ano de 1812.

Carro de combate Renault FT-17 existente no acervo do MMCL

Recentemente, com o apoio de órgãos do Estado, Prefeitura, Fundação Cultural Exército Brasileiro e da iniciativa privada, encerraram-se em quase sua totalidade o que restava das adaptações e reformas, dando início a uma nova etapa do MMCL, agora como Centro Cultural, abrindo suas portas ao público em 6 de maio de 2001.

Hoje o museu conta com exposições de longa duração, como a evolução do armamento brasileiro e da tropa da Força Expedicionária Brasileira.  Além disso, o Museu dispõe de espaços para eventos que abrigam diversas exposições culturais. Consulte a programação no link:

http://www.fortedecopacabana.com/modules/mastop_publish/?tac=Inicio


Visitas:

Av. Pedro II, 383 - São Cristóvão
Rio de Janeiro - RJ, 20941-070
Tel:(21) 2589-9581
Exposições: terça a domingo e aos feriados das 10 às 17hs
Militares, menores de 10 anos, maiores de 80 anos e  grupos escolares têm entrada franca.

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LIVROS - HISTÓRIA DA GUERRA CIVIL AMERICANA



História da Guerra Civil Americana John D. Wright.  M. Books, 224 págs.




O livro traz as mais importantes batalhas, os principais conflitos, os mais importantes eventos e a descrição histórica abrangente de um dos períodos mais sanguinários e contravertidos da América do Norte. Ricamente ilustrado com fotos de personagens que vivenciaram e fizeram a história.

A Guerra Civil Americana é um dos momentos históricos mais importantes na formação econômica e social de todo mundo, notadamente nas Américas e Europa, nos últimos três séculos.

O livro descreve toda a evolução do conflito, através de um texto objetivo e claro, em sequência cronológica, que facilita ao leitor a perfeita compreensão dos envolvimentos e das consequências que a Guerra Civil promoveu e provocou.

O texto é amplamente ilustrado, mostrando personagens importantes e marcantes, em fotos inéditas e exclusivas de época.


Sobre o autor

John D. Wright é Doutor em comunicação pela Universidade do Texas e lecionou em três universidades norte-americanas. Foi repórter da revista Time e escreveu extensivamente para a People e a Reader’s. Escreveu dois livros anteriores sobre a Guerra Civil: The Language of the Civil War (2001) e o Oxford Dictionary of Civil War Quotations (2006). Contribuiu para vários outros livros, incluindo o Oxford Dictionary of National Biography, o Oxford Dictionary of British and American Culture e o Collins Dictionary of the English Language. Digest.


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terça-feira, 1 de março de 2011

MORRE AOS 110 ANOS O ÚLTIMO VETERANO AMERICANO DA 1a GUERRA MUNDIAL

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Frank Buckles, considerado o último veterano americano da 1a Guerra Mundial, morreu aos 110 anos, segundo a imprensa dos EUA nesta segunda-feira (28).

Em depoimento ao jornal americano "The Washington Post", a filha de Buckles disse que ele morreu neste domingo em sua fazenda em Virgínia Ocidental.

Buckles comemorou seu aniversário de 110 anos no último dia 1º de fevereiro. Ele se juntou ao Exército aos 16 anos. Natural de Missouri, Buckles estava entre os cerca de cinco milhões de americanos que, entre 1917 e 1918, participaram da 1a Guerra Mundial.

Frank Buckles em foto recente (à esquerda) e no tempo em que serviu durante a 1a Guerra Mundial


Buckles foi motorista de ambulância durante a guerra. Em 1941, enquanto trabalhava como civil em Manila, nas Filipinas, foi capturado pelos invasores japoneses e mantido preso por 38 meses durante a 2a Guerra Mundial.

Dedicou seus últimos anos a militar a favor da construção de um memorial da 1a Guerra Mundial em Washington, e testemunhou sobre o tema diante de uma comissão do Senado em dezembro de 2009.

O presidente Barack Obama se disse "inspirado" pela história de vida de Buckes, e fez referência "a uma vida destacada que nos lembra o verdadeiro sentido do patriotismo e nossas obrigações para com os demais norte-americanos", segundo um comunicado da Casa Branca.

Nascido em 1901 no Missouri, Frank Woodruff Buckles alistou-se quando os Estados Unidos entraram em guerra, em abril de 1917, depois de ficar sabendo do conflito pelos jornais.

Inicialmente, as Forças Armadas o rejeitaram porque ele tinha apenas 16 anos, mas posteriormente Buckles conseguiu enganar o exército, dizendo que tinha 21 anos e foi finalmente recrutado.

Segundo o "The Washington Post", com a morte de Buckles, um australiano de 109 anos e uma britânica de 110 anos são considerados os últimos sobreviventes dos 65 milhões de pessoas que serviram na guerra entre 1914 e 1918.

Fonte: AFP
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ANIVERSÁRIO DO BLOG HISTÓRIA MILITAR

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Mais um ano de conhecimento e de História Militar.

O BLOG HISTÓRIA MILITAR comemorou ontem dois anos de atividades.  Queremos agradecer a você, leitor ou colaborador, que faz o sucesso do nosso BLOG.  Agradecemos pelas participações e sugestões.

Continue conosco em 2011 e muito obrigado.

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