"No próprio dia da batalha, as verdades podem ser pinçadas em toda a sua nudez, perguntando apenas;
porém, na manhã seguinte, elas já terão começado a trajar seus uniformes."

(Sir Ian Hamilton)



domingo, 28 de junho de 2015

ENCONTRADOS RESTOS MORTAIS DE SOLDADOS DA 1ª GUERRA MUNDIAL

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As mudanças climáticas estão provocando o derretimento da neve dos Alpes italianos fato que, por sua vez, revelou uma curiosa descoberta: o surgimento de diversos cadáveres da 1ª Guerra Mundial, na maioria, mumificados. O fenômeno trouxe à tona incontáveis restos humanos de batalhas travadas entre a Itália e o Império Austro-húngaro, durante a 1ª Guerra Mundial.

A descoberta aconteceu nas áreas de Presena e Ortles-Cevedale, na pequena cidade italiana de Peio. No local, milícias de ambos os lados construíram uma fortaleza bélica no topo das montanhas geladas, uma área estratégica para guardar as armas pelo seu difícil acesso. Entretanto, o gelo se transformou no verdadeiro e cruel inimigo comum, já que muitos morreram em decorrência da temperatura (abaixo dos 30°C negativos) e avalanches. 

Armamento da 1ª Guerra Mundial surge com o derretimento da geleira

Durante a década de 90, diários, cartas e fragmentos de jornais russos começaram a aparecer. A quantidade de objetos encontrada fez com que residentes da área construíssem um local para guardá-los, que hoje é o atual Museu da Guerra de Peio. Depois disso, em 2004, um guia da montanha achou três corpos mumificados em uma parede congelada, próximo ao pico San Matteo. Os cadáveres eram de soldados austríacos, estavam desarmados e traziam pacotes de ataduras nos bolsos, uma indicação de que poderiam ser enfermeiros austríacos mortos durante a Batalha de San Matteo, de 3 de setembro de 1918.

Desde então, mais de 80 corpos foram encontrados e todos, naturalmente, acabaram mumificados em função do tempo e das condições climáticas. A última cerimônia para as vítimas encontradas ocorreu no final do ano passado. Os corpos eram de dois soldados austríacos, de 17 e 18 anos de idade. Eles morreram nas montanhas e foram enterrados em uma fenda, na geleira, por seus companheiros. A previsão de alguns arqueólogos é que muitos outros corpos ainda serão encontrados. 

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quinta-feira, 18 de junho de 2015

MUSEU DE AERONÁUTICA DO II COMAR

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Situado no interior do aquartelamento do II Comando Aéreo Regional (II COMAR), na cidade do Recife, o Museu de Aeronáutica possui acervo museológico composto por aviões antigos, miniaturas de aeronaves, fotografias, objetos pessoais e diversas peças aeronáuticas.



Criado no dia 23 de outubro de 1995, o museu está abrigado em um edifício construído em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. O prédio foi originalmente sede do Quartel-General das Forças Americanas, responsáveis pelo Atlântico Sul e possuía uma área de abrangência de Belém, no Pará até Caravelas na Bahia. O museu possui como objetivo principal a preservação da história da aviação civil e militar no Brasil, que se iniciou em 1910.




Exposições:


O museu possui sete exposições permanentes: 


- História da Aviação,

- Marechal do Ar Eduardo Gomes,

- Segunda Guerra Mundial,

- Primeiro do Sexto Grupo de Aviação,

- Uniformes da Força Aérea Brasileira,

- Material Bélico e

- Instrumentos Aeronáuticos.


 
O prédio histórico onde se localiza o Museu de Aeronáutica do II COMAR



Acervo e patrimônio:


Objetos relacionados a acontecimentos aeronáuticos de vulto histórico na Região Nordeste. Possui um grande acervo de maquetes de aeronaves, fotografias, documentos de valor histórico, condecorações, distintivos, equipamentos e instrumentos de voo, visores, câmeras, bússolas, manches, manetes, materiais bélicos, uniformes da Força Aérea Brasileira (FAB), diagramas em escala dos aviões que voaram e ainda voam nos céus do Brasil, entre outros objetos.




Atividades e espaços:



Desenvolve atividades culturais e educativas, ao proporcionar aos visitantes do museu a oportunidade de participarem de uma formatura militar, como também, assistirem a uma aula sobre a história da aviação e conhecerem o interior de uma aeronave da FAB.

Aeronave pertencente ao acervo do museu



Visitação:

 


O Museu localiza-se no interior do quartel do II COMAR, na Av. Armindo Moura nº 500, Boa Viagem, Recife-PE. 


Aberto a visitação de segunda a quinta das 8h às 12 e 13h30 às 17h e na sexta das 8h às 12h. Visitas guiadas podem ser agendadas.


Ingresso: Entrada gratuita



Contatos:


Tel: (81) 2129-7194 
FAX: (81) 3342-2049


Fonte: II COMAR

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quarta-feira, 10 de junho de 2015

REPARANDO UMA INJUSTIÇA - A TRÁGICA HISTÓRIA DO CAPITÃO CHARLES McVAY

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O cruzador USS Indianapolis (CA-35) meses antes de ser afundado no Oceano Pacífico


Na fria manhã de 6 de novembro de 1968, o barulho de um tiro ecoou na pequena cidade de Litchfield, Connecticut.  Estendido no gramado do jardim de sua casa estava o corpo sem vida do contra-almirante Charles McVay III, veterano da 2ª Guerra Mundial, de 70 anos de idade, e comandante do cruzador pesado USS Indianapolis, por ocasião de seu afundamento em 1944.  Em uma mão estava um revólver e, na outra, um pequeno marinheiro de brinquedo, que havia ganhado de presente de seu pai, muitos anos antes.  O almirante tirara sua própria vida.


Uma vida na Marinha

Charles Butler McVay III nasceu em Ephrata, Pennsylvania, no dia 30 de julho de 1898, em uma família de forte tradição naval.  Seu pai, Charles Butler McVay Jr. era o comandante do tênder  USS Yankton durante o cruzeiro de circunavegação da Grande Esquadra Branca (1907-1909), serviu como almirante durante a 1ª Guerra Mundial e foi comandante-em-chefe da Esquadra Asiática, no início da década de 1930.  Charles III graduou-se na Academia Naval de Anápolis em 1920.  Antes de assumir o comando do USS Indianapolis (CA-35), em novembro de 1944, o Capitão McVay serviu como oficial de inteligência na Junta dos Chefes de Estado-Maior, em Washington.  No princípio da 2ª Guerra Mundial, foi agraciado com a medalha Silver Star, por sua coragem sob fogo.

Já no comando do cruzador USS Indianapolis, liderou seu navio na invasão de Iwo Jima e no bombardeio naval contra Okinawa, na primavera de 1945, durante a qual o Indianapolis abateu sete aviões japoneses, antes de ser atingido por um ataque kamikaze, em 31 de março.  Na oportunidade, a tripulação sofreu severas baixas, inclusive 13 mortos, e o navio foi avariado com gravidade.  Apesar disso, McVay conseguiu levar o navio em segurança até o estaleiro de Mare Island, na Califórnia, para ser reparado.

Capitão Charles Butler McVay III, o desafortunado comandante do USS Indianapolis

Mais tarde, já recuperado, o USS Indianapolis recebeu ordens para transportar para o arquipélago de Tinian partes das bombas atômicas que, mais tarde, seriam lançadas contra Hiroshima e Nagasaki.  Depois de entregar sua carga secreta no destino, o navio partiu na direção de Leyte, nas Filipinas, onde receberia nova missão.

Nas primeiras horas da manhã de 30 de julho de 1945, o Indianapolis foi atacado pelo submarino japonês I-58, comandado pelo tenente-comandante Mochitsura Hashimoto. O comandante Hashimoto disparou seis torpedos, dois dos quais atingiram o cruzador.  O primeiro impacto arrancou cerca de 40 pés da quilha do navio e o segundo atingiu a meia-nau, abaixo da linha d´água.  O Indianapolis adernou 15° imediatamente e afundou em 12 minutos.  De uma tripulação de 1.196 homens, 879 morreram, sendo este o pior desastre no mar da Marinha dos EUA durante a 2ª Guerra Mundial.


Resgate tardio

Cerca de 300 dos 1.196 homens perderam a vida no momento do ataque e quando o navio afundou.  O restante da tripulação, mais de 880 homens, permaneceu boiando no mar, sem botes salva-vidas, até que o resgate fosse completado quatro dias mais tarde (100 horas).

Devido ao protocolo da Marinha para salvaguardas as missões secretas, o navio não foi classificado como “atrasado” quando não chegou ao porto na data prevista, e o resgate somente teve início quando um voo de patrulha de rotina localizou os sobreviventes flutuando na imensidão do oceano. Tornou-se parte do folclore afirmar que a maioria das mortos nesses quatro dias foram provocadas por ataques de tubarões, mas, embora estes tenham ocorrido, as maiores causas de mortes foram os ferimentos recebidos no ataque, a desidratação, a exaustão e a ingestão de água salgada. 

Local onde o USS Indianapolis foi afundado


Quando foi atingido, o Indianapolis navegava a uma velocidade de 15 nós, o mar estava calmo, mas a visibilidade era limitada. Quando o cruzador não chegou a Leyte no dia 31, conforme estava previsto, nenhum alerta foi emitido em função do atraso. A omissão foi oficialmente classificada como “um mal-entendido do Sistema de Relatórios de Movimento”.


Controvérsias

McVay foi ferido, mas sobreviveu e estava entre os resgatados. Ele pediu repetidamente explicações à Marinha por ter demorado quase cinco dias para resgatar seus homens, mas nunca recebeu uma resposta. Mais tarde, a Marinha alegou que as mensagens SOS nunca foram recebidas porque o navio estava operando sob silêncio rádio. Registros desclassificados posteriormente, no entanto, mostram que três mensagens SOS foram recebidas separadamente, mas nenhuma foi considerada, pois os analistas acreditaram se tratar de um ardil japonês.

Sobreviventes do USS Indianapolis recolhidos por um destróier norte-americano: com a demora no resgate, mais de 500 homens que haviam sobrevivido ao ataque perderam suas vidas


Houve muita controvérsia sobre o incidente. Em novembro de 1945, McVay foi submetido à corte marcial e condenado por "arriscando seu navio ao não navegar em ziguezague." Hashimoto, o comandante do submarino japonês que tinha afundado o Indianapolis, em seus registros, descreveu a visibilidade na ocasião como baixa. Especialistas em submarinos americanos testemunharam que "ziguezague" era uma técnica de valor insignificante para iludir submarinos inimigos. Hashimoto também testemunhou confirmando essa impressão. Apesar desse testemunho, a decisão oficial foi de que a visibilidade era boa, e o tribunal considerou McVay responsável por falhar ao não navegar em ziguezague.

Um ponto adicional da controvérsia são as evidências de que os almirantes da Marinha dos Estados Unidos foram os principais responsáveis pela colocação do navio em perigo. Por exemplo, o Capitão McVay solicitou uma escolta para o Indianapolis, mas seu pedido foi negado porque a prioridade para os destróieres, na época, era escoltar transportes para Okinawa e resgatar pilotos de B-29 abatidos por ocasião de seus reides contra o Japão. Além disso, o comando naval assumiu que a rota de McVay seria segura nesse estágio da guerra. Muitos navios, incluindo a maioria dos destróieres, foram equipados com equipamento de detecção de submarinos, mas o Indianapolis não foi assim equipado, o que torna a decisão de recusar o pedido de McVay para uma escolta como um erro trágico.

Durante a corte marcial a que foi submetido, o Capitão McVay (ao centro) demonstra, com o auxílio de uma maquete,  os locais de impacto dos torpedos


Em 24 de julho de 1945, apenas seis dias antes do naufrágio do Indianapolis, o destróier USS Underhill tinha sido atacado e afundado na área por submarinos japoneses. No entanto McVay não foi informado deste evento e vários outros, em parte devido a questões de inteligência classificada. McVay foi avisado da presença potencial de submarinos japoneses, mas não da real atividade confirmada.


A última vítima do Indianapolis

O Almirante Chester Nimitz, comandante-em-chefe da Marinha dos EUA, revogou a sentença de McVay e reintegrou-o ao serviço ativo. McVay se aposentou em 1949 no posto de contra-almirante.

Enquanto muitos dos sobreviventes do Indianapolis afirmavam que McVay não era o culpado pelo afundamento, as famílias de alguns dos homens que morreram pensavam o contrário:

- "Feliz Natal! O feriado de nossa família seria muito mais alegre se você não tivesse matado meu filho", dizia uma das correspondências recebidas, com frequência, por McVay. 

A culpa que foi colocada sobre seus ombros foi crescendo, até que ele se suicidou em 1968, usando seu revólver da Marinha. McVay foi encontrado em seu gramado, na frente de casa, com um marinheiro de brinquedo que havia sido presenteado por seu pai em uma das mãos. McVay tinha 70 anos. No dia do afundamento do Indianápolis, ele comemorava o seu 47º aniversário.


Reparando uma injustiça - Isentado da culpa

Os sobreviventes do USS Indianapolis se organizaram, e, durante muitos anos, passaram a tentar limpar o nome de seu capitão. Muitas pessoas, desde seu filho Charles McVay IV (1925-2012), o autor Dan Kurzman, que relatou o incidente do Indianapolis na crônica Fatal Voyage, e membros do Congresso, que acreditavam ter o Capitão McVay sido injustamente condenado. Paul Murphy, presidente da Organização dos Sobreviventes do USS Indianapolis, afirmou que "a corte marcial do capitão McVay era simplesmente para desviar a atenção da terrível perda de vidas causada por erros de procedimentos, que não alertaram ninguém sobre a falta do navio."

A notícia do afundamento do USS Indianapolis foi publicada na imprensa dos EUA no mesmo dia em que foi anunciada a rendição do Japão


Mais de 50 anos após o incidente, um estudante de 12 anos de idade, de Pensacola-Flórida, Hunter Scott, foi fundamental na sensibilização para corrigir a injustiça feita com o capitão na corte marcial. Como parte de um projeto escolar para o programa de Dia da História Nacional, o jovem entrevistou cerca de 150 sobreviventes do naufrágio do Indianapolis e avaliou 800 documentos. Seu depoimento perante o Congresso dos Estados Unidos atraiu a atenção nacional para a situação.

Em outubro de 2000, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma resolução na qual que os assentamentos do capitão McVay deviam constar que "ele é isentado pela perda do USS Indianapolis." O presidente Clinton também assinou a resolução. A resolução observou que, embora várias centenas de navios da Marinha dos EUA tivessem sido perdidos em combate na 2ª Guerra Mundial, McVay foi o único capitão a ser submetido à corte marcial para o naufrágio de seu navio.

Em julho de 2001, o Secretário da Marinha Gordon R. England ordenou a retificação dos assentamentos de McVay inocentado-o de todas as acusações pela perda do cruzador.






sábado, 6 de junho de 2015

IMAGEM DO DIA - 06/06/2015 - 71º ANIVERSÁRIO DO DIA "D"

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  Há 71 anos, a guerra na Europa começava a acabar. Tropas de reserva da 3ª Divisão de Infantaria canadense desembarcam na praia Juno, na Normandia, durante o Dia "D" - 6 de junho de 1944


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quinta-feira, 4 de junho de 2015

SEMINÁRIO EM SÃO BORJA-RS DISCUTE A GUERRA DO PARAGUAI

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Informações, regulamento e inscrições:
www.camarasaoborja.rs.gov.br
(55) 3431-1055

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OS TREZENTOS DE ESPARTA E SUAS REPRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS




O feito dos espartanos nas Termópilas vem sendo celebrado constantemente pela humanidade no último milênio e meio.  Poetas como Simónides de Céos, Cícero, Lord Byron e até Luís de Camões fizeram alusões a Leônidas e seus 300 homens em algumas de suas obras.  Estátuas e pinturas ressaltando o feito – como o óleo de Jacques-Loius David, Leônidas nas Termópilas, obra típica do romantismo europeu, atualmente exposta no Louvre, em Paris – podem ser vistas em museus de todo o mundo.

 A tela Leônidas nas Termópilas, de Jacques-Louis David, em exposição no Louvre


A literatura também contemplou essa saga inesquecível em Gates of fire: an epic novel of the Battle of Termopylae (1998), de Steven Pressfield.  Mas foi na sétima arte que o legado dos 300 de Esparta ficou mais evidenciado dentro de nossa cultura de massa.  Em 1962, o polonês Rudolph Mate dirigiu o épico The 300 spartans.  Ais recentemente, Zack Snyder dirigiu 300 – estrelado por Gerard Butler e pelo brasileiro Rodrigo Santoro -, baseado na minissérie em quadrinhos que Frank Miller produziu em 1998, contando sua versão para os fatos.

 Os quadrinhos 300, de Frank Miller

Em uma entrevista ao jornal The New York Times, na época do lançamento do filme, Miller declarou que o mais fascinante da saga de Leônidas e seus comandados é a noção de que os heróis não têm que ser necessariamente invencíveis: “Eu estava acostumado a ver o Super-Homem socando planetas.  Foi uma epifania perceber que o herói não é necessariamente o cara que vence.  Como escritor eu tendo a criar personagens que podem morrer esgarçados pelo mundo, que perdem os combates mas conquistam a vitória moral.”   

O artista estava ainda mais preocupado com a possibilidade de ver a obra que criou chegar aos cinemas: “300 era a jóia da coroa da minha carreira e significa muito para mim.  Vê-lo homogeneizado em algo como Troia, que praticamente vira a Ilíada do avesso, seria uma traição para mim.”

Já o diretor Zack Snyder, de acordo com o que cansou de declarar durante as turnês de lançamento do filme, não se sentiu tão pressionado assim por Miller: “A coisa foi bem estressante para mim no começo, mas logo Frank ficou totalmente à minha disposição dizendo que faria tudo que eu precisasse, mas que o filme era meu e iria detonar.  Isso, às vezes, foi duro de ouvir, porque a responsabilidade ficava totalmente nas minhas mãos.  Era como se ele dissesse: ‘não vá ferrar com tudo.’  Quando viu o filme, Frank me disse o seguinte: ‘Olha, escrevi essa história porque assisti a um filme chamado Os 300 de Esparta quando era menino.  Depois que vi sua versão da minha história em quadrinhos, compreendi que desejara que o filme que eu havia visto fosse o seu, não o que de fato vi’.”

 
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