O famoso Tiger 131 foi capturado pelas tropas aliadas durante uma disputada batalha na Tunísia em 1943, tendo sito atingido por um tiro de canhão anticarro de seis libras após destruir dois carros de combate Churchill britânicos.
O Tiger 131 examinado por oficiais britânicos após ter sido capturado na Tunísia. É possível ver, ao fundo, um dos Churchill colocados fora de ação
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Produzido em 1942, o Tigre foi apenas uma das 1.354 unidades fabricadas na Alemanha, as quais participaram de ações de combate na Rússia, Tunísia, Sicília e norte da Europa Ocidental. Possuía como armamento principal o preciso canhão de 88 mm e sua blindagem era capaz de absorver os impactos das principais armas anticarro dos aliados, mesmo em curtas distâncias. Possuía, no entanto, a desvantagem de ser extremamente pesado -57 toneladas – possuir pouca manobrabilidade. Além disso, o motor tinha o “péssimo hábito de pegar fogo” e sua transmissão costumava falhar quando submetida a regime de estresse.
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O Tiger 131 representou um significativo ganho para as forças aliadas, pois permitiu que os engenheiros britânicos pudessem, em processo de engenharia reversa, examinar o veículo. O rei George VI e o primeiro-ministro Winston Churchill inspecionaram o Tiger 131 em Tunis e, no ano seguinte, o blindado participou do desfile do Regimento de Cavalaria de Guarda (Horse Guards) na Inglaterra, antes de ser recolhido ao novo lar em Bovington.
O Tiger 131 desfilando na década de 1990
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