Exército Imperial japonês
Tenente com uniforme de combate
Rebelião dos Boxers (1900)
O assassinato do embaixador alemão na China e o subsequente cerco dos Boxers ao bairro das legações estrangeiras em Pequim fizeram com que as potências ocidentais (Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Rússia e Estados Unidos) e o Japão enviassem tropas para intervir na situação, resgatar as missões diplomáticas, proteger os missionários ocidentais e punir os Boxers. O Exército Japonês usaria a ocasião para mostrar o resultado de suas mais recentes reformas militares.
Uma pequena força expedicionária aliada montada apressadamente sob o comando britânico contando com cerca de 2.000 soldados, incluindo aproximadamente 300 japoneses, marchou de Tianjin para Pequim no início de junho. Em 12 desse mesmo mês, as forças armadas mistas de Boxer e Qing interromperam esse avanço, destruindo uma ponte a 30 milhas da capital. Os aliados, em número muito inferior, sofreram mais de 300 baixas.
Ciente do agravamento da situação, o estado-maior em Tóquio esboçou planos ambiciosos de contingência, mas o gabinete, com lembranças recentes e amargas da Intervenção Tripartite, recusou-se a mobilizar forças de grande porte, a menos que fossem solicitadas pelas potências ocidentais.
Três dias depois, o estado-maior enviou uma força provisória de 1.300 homens ao norte da China, comandada pelo major-general Fukushima Yasumasa, diretor do 2º Departamento de Inteligência, escolhido porque seu inglês fluente lhe permitiria se comunicar com o comandante britânico. O destacamento de Fukushima desembarcou em 5 de julho perto de Tianjin.
O Exército Imperial japonês enviou o maior contingente para sufocar a rebelião.
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