* 20/04/1882 – Seale, EUA
+ 12/01/1967 – San Diego, EUA
Holland McTyeire ("Howlin Mad") Smith foi um dos mais notáveis generais do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial, sendo considerado o pai das táticas de guerra anfíbia dos EUA. Durante a 2ª Guerra Mundial o General Smith comandou com sucesso os desembarques dos EUA no Pacífico, com destaque para a ações contra Kiska e Attu, nas Aleutas, e no assalto às Gilberts, Marshalls e Saipan e Tinian, nas Marianas.
+ 12/01/1967 – San Diego, EUA
Holland McTyeire ("Howlin Mad") Smith foi um dos mais notáveis generais do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial, sendo considerado o pai das táticas de guerra anfíbia dos EUA. Durante a 2ª Guerra Mundial o General Smith comandou com sucesso os desembarques dos EUA no Pacífico, com destaque para a ações contra Kiska e Attu, nas Aleutas, e no assalto às Gilberts, Marshalls e Saipan e Tinian, nas Marianas.
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Durante a Operação Marianas, além do V Corpo Anfíbio, comandou todas as tropas expedicionárias, incluindo as que recapturaram Guam. Após isso serviu como Comandante-geral das forças anfíbias do Teatro de Operações do Pacífico, e liderou a Força-Tarefa 56 no ataque à Iwo Jima, em 1945.
Durante a Operação Marianas, além do V Corpo Anfíbio, comandou todas as tropas expedicionárias, incluindo as que recapturaram Guam. Após isso serviu como Comandante-geral das forças anfíbias do Teatro de Operações do Pacífico, e liderou a Força-Tarefa 56 no ataque à Iwo Jima, em 1945.
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Início da carreira
Início da carreira
.Filho de um advogado, o general nasceu em 20 de abril de 1882, na cidade de Seale, Alabama. Em Abril de 1906, depois de graduar-se oficial fuzileiro naval na Academia Naval de Annapolis, Smith partiu para as Filipinas, onde serviu em tarefas expedicionárias com a 1ª Brigada de Fuzileiros Navais até setembro de 1908. Voltou aos Estados Unidos no mês seguinte, onde foi designado para servir na base da Marinha em Annapolis. Em dezembro de 1909, embarcou para tarefas expedicionárias no Panamá. Retornou do Panamá em abril do ano seguinte e serviu, sucessivamente, em Annapolis, San Diego e na estação de Recrutamento de Seattle, antes de partir novamente para as Filipinas em setembro de 1912.
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Durante este período Smith foi designado novamente para a 1ª Brigada de Fuzileiros navais, até abril de 1914, quando foi transferido para servir a bordo do USS Galveston. Serviu em águas Asiáticas até julho de 1915, e retornou aos Estados Unidos no mês seguinte, para servir na Base Naval de New Orleans, Louisiana. Desse posto foi designado para a República Dominicana, em junho de 1916, como membro do 4º Regimento de Fuzileiros Navais. Durante as operações da unidade contra os rebeldes, participou da marcha para Santiago e lutou em La Peña e Kilometro 29. Retornou aos EUA em maio de 1917, e, em seguida, partiu para a França a fim de lutar na 1ª Guerra Mundial, onde assumiu o comando da 8ª Companhia de Metrelhadoras do 5º Regimento de Fuzileiros Navais.
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Durante este período Smith foi designado novamente para a 1ª Brigada de Fuzileiros navais, até abril de 1914, quando foi transferido para servir a bordo do USS Galveston. Serviu em águas Asiáticas até julho de 1915, e retornou aos Estados Unidos no mês seguinte, para servir na Base Naval de New Orleans, Louisiana. Desse posto foi designado para a República Dominicana, em junho de 1916, como membro do 4º Regimento de Fuzileiros Navais. Durante as operações da unidade contra os rebeldes, participou da marcha para Santiago e lutou em La Peña e Kilometro 29. Retornou aos EUA em maio de 1917, e, em seguida, partiu para a França a fim de lutar na 1ª Guerra Mundial, onde assumiu o comando da 8ª Companhia de Metrelhadoras do 5º Regimento de Fuzileiros Navais.
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1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundial
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Na França, Smith foi destacado do 5º Regimento de Fuzileiros e enviado para cursar estado-maior no Colégio de Estado-Maior Geral em Langres, que concluiu em fevereiro de 1918, tornando-se um dos seis únicos oficiais fuzileiros navais a concluírem tal curso na história.
Na França, Smith foi destacado do 5º Regimento de Fuzileiros e enviado para cursar estado-maior no Colégio de Estado-Maior Geral em Langres, que concluiu em fevereiro de 1918, tornando-se um dos seis únicos oficiais fuzileiros navais a concluírem tal curso na história.
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Foi nomeado ajudante da 4ª Brigada de Fuzileiros Navais, integrante da 2ª Divisão de Infantaria do exército, que lutou na frente de Verdun, onde tomou parte da Batalha de Belleau Wood. Transferido para o I Corpo do 1º Exército em 1918, serviu como oficial assistente de operações, durante as ofensivas Aisne-Marne, Oisne-Aisne, St. Mihiel e Meuse-Argonne. Após o armistício, atuou no Reno, através da Bélgica até Luxemburgo, como um oficial ligação com o 3º Exército e serviu nas forças de ocupação na Alemanha.
Foi nomeado ajudante da 4ª Brigada de Fuzileiros Navais, integrante da 2ª Divisão de Infantaria do exército, que lutou na frente de Verdun, onde tomou parte da Batalha de Belleau Wood. Transferido para o I Corpo do 1º Exército em 1918, serviu como oficial assistente de operações, durante as ofensivas Aisne-Marne, Oisne-Aisne, St. Mihiel e Meuse-Argonne. Após o armistício, atuou no Reno, através da Bélgica até Luxemburgo, como um oficial ligação com o 3º Exército e serviu nas forças de ocupação na Alemanha.
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Pelos seus serviços em Belleau Wood, Smith recebeu a Croix de Guerre pelo governo francês. Também recebeu a Meritorious Service Citation do comandante das forças expedicionárias americanas, e, mais tarde, a Medalha Purple Heart.
Pelos seus serviços em Belleau Wood, Smith recebeu a Croix de Guerre pelo governo francês. Também recebeu a Meritorious Service Citation do comandante das forças expedicionárias americanas, e, mais tarde, a Medalha Purple Heart.
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Nova fase na carreira
.Ao voltar aos EUA, em abril de 1919, as tarefas de Smith nos quatro anos seguintes incluíram postos em Norfolk, Virginia. Entrou no Colégio de Guerra Naval e serviu em Washington, com a seção de planos de guerra do Departamento de Operações Navais. Novamente foi designado para embarcar nos encouraçados USS Wyoming e Arkansas, onde atuou como chefe dos fuzileiros navais da esquadra.
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Entre 1924 e 1925, seguiu para o Haiti, a fim de participar das operações dos fuzileiros navais contra forças rebeldes. Após regressar desse país, em agosto de 1925, assumiu a chefia do estado-maior da 1ª Brigada da Fuzileiros Navais em Quantico, Virginia, onde permaneceu até setembro do ano seguinte, quando foi matriculado na Escola do Corpo de Fuzileiros Navais, na mesma cidade.
Entre 1924 e 1925, seguiu para o Haiti, a fim de participar das operações dos fuzileiros navais contra forças rebeldes. Após regressar desse país, em agosto de 1925, assumiu a chefia do estado-maior da 1ª Brigada da Fuzileiros Navais em Quantico, Virginia, onde permaneceu até setembro do ano seguinte, quando foi matriculado na Escola do Corpo de Fuzileiros Navais, na mesma cidade.
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Em abril de 1931, tomou parte de nova viagem embarcado, desta vez a bordo do encouraçado USS California como ajudante-de-ordens do comandante da Força de Fuzileiros Navais da Esquadra. Em junho de 1933 foi nomeado comandante da unidade de fuzileiros navais da Base Naval de Washington, onde permaneceu até o início de 1935. No dois anos seguintes , serviu San Francisco, California, como chefe do estado-maior do Departamento do Pacífico, e chefe de operações e treinamento do Comando do Corpo de Fuzileiros Navais.
Em abril de 1931, tomou parte de nova viagem embarcado, desta vez a bordo do encouraçado USS California como ajudante-de-ordens do comandante da Força de Fuzileiros Navais da Esquadra. Em junho de 1933 foi nomeado comandante da unidade de fuzileiros navais da Base Naval de Washington, onde permaneceu até o início de 1935. No dois anos seguintes , serviu San Francisco, California, como chefe do estado-maior do Departamento do Pacífico, e chefe de operações e treinamento do Comando do Corpo de Fuzileiros Navais.
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General Holland Smith (a esq) desembarca durante uma operação anfíbia no Pacífico
2a Guerra Mundial
Após as suas colocações anteriores, Smith assumiu o comando da 1ª Brigada de Fuzileiros Navais em Quantico, levando essa unidade até a baía de Guantánamo, Cuba, para realizar treinamento anfíbio, em outubro de 1940. Em fevereiro do ano seguinte, quando a brigada foi expandida e redesignada 1ª Divisão de Fuzileiros Navais, tornou-se seu primeiro comandante. Em junho de 1941 assumiu o comando da Força Anfíbia da esquadra do Atlântico. Nesse posto, sob seu comando, a 1ª Divisão de Fuzileiros Navais e as 1ª e 9ª Divisões de Infantaria do Exército receberam treinamento inicial em tácticas anfíbias.
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Em agosto de 1942, foi novamente transferido, desta vez para São Diego, a fim de assumir o comando do Corpo Anfíbio da Esquadra do Pacífico, no qual completou a doutrina anfíbia da 2ª e 3ª Divisão de Fuzileiros Navais, antes de partir para a campanha contra os japoneses para batalha, além de instruir a 7ª Divisão de Infantaria do Exército e outras unidades envolvidas nas operação anfíbias nas ilhas Aleutas. A força anfíbia foi, mais tarde, redesignada V Corpo Anfíbio e, em setembro de 1943, como comandante dessa unidade, o General Smith chegou a Pearl Harbor, para começar o planejamento da campanha das ilhas Gilberts. Permaneceu no comando do V Corpo Anfíbio até agosto de 1944, quando foi nomeado Comandante-Geral da das forças anfíbias do Teatro de Operações do Pacífico. Cumulativamente com essa função, foi nomeado comandante da Força-Tarefa 56 no ataque à ilha japonesa de Iwo Jima, antes de voltar aos EUA em julho de 1945, para líderar o Comando de Treinamento e Recompletamento do Corpo de Fuzileiros Navais em Camp Pendleton, California.
Em agosto de 1942, foi novamente transferido, desta vez para São Diego, a fim de assumir o comando do Corpo Anfíbio da Esquadra do Pacífico, no qual completou a doutrina anfíbia da 2ª e 3ª Divisão de Fuzileiros Navais, antes de partir para a campanha contra os japoneses para batalha, além de instruir a 7ª Divisão de Infantaria do Exército e outras unidades envolvidas nas operação anfíbias nas ilhas Aleutas. A força anfíbia foi, mais tarde, redesignada V Corpo Anfíbio e, em setembro de 1943, como comandante dessa unidade, o General Smith chegou a Pearl Harbor, para começar o planejamento da campanha das ilhas Gilberts. Permaneceu no comando do V Corpo Anfíbio até agosto de 1944, quando foi nomeado Comandante-Geral da das forças anfíbias do Teatro de Operações do Pacífico. Cumulativamente com essa função, foi nomeado comandante da Força-Tarefa 56 no ataque à ilha japonesa de Iwo Jima, antes de voltar aos EUA em julho de 1945, para líderar o Comando de Treinamento e Recompletamento do Corpo de Fuzileiros Navais em Camp Pendleton, California.
General Holland Smith (a dir) ao lado do Almirante Spruance em Saipan, 1944
Reforma
Holland Smith reformou-se no posto de tenente-general em 15 de maio de 1946, com 64 anos de idade, sendo promovido a general (4 estrelas) em seguida. Na inatividade mudou-se para La Jolla, California, onde passou a viver para seu hobby, a jardinagem.
Após longa e desgastante doença, o General Holland Smith faleceu no dia 12 de janeiro de 1967 no Hospital Naval de San Diego, California, com a idade de 84 anos. Seu funeral foi celebrado em 14 de fevereiro na Capela do Corpo de Fuzileiros, tendo recebido as mais altas honrarias militares no Cemitério Nacional do Forte Resocrans, sobre o porto de San Diego.
Seu estilo de liderança e os meios de treinamento empregados por Smith renderam-lhe o apelido de "Howlin' Mad" ("Howlin Maluco"), atribuído por suas tropas.
Em sua homenagem, o quartel do Comando das Forças Anfíbias da Esquadra do Pacífico, localizado em Oahu, no Havaí, foi batizado como Campo H.M. Smith.
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