+ 18/07/1875 – Rio de Janeiro-RJ
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Nascido no dia 13 de junho de 1804, oriundo de uma tradicional família de fidalgos Generais, desde sua infância Manoel Marques de Souza III demonstrava pendor para a carreira das armas. Aos 12 anos de idade, já acompanhava seu pai, Brigadeiro Manoel Marques de Souza, na campanha do Uruguai, tomando parte nos combates do Pando e Manga. Devido ao seu desempenho no entrechoque das armas, aos 13 anos, foi promovido a Alferes e alcançou os postos de Tenente e Capitão, devido aos seus atos de bravura nos combates de Las Piedras e Ituzaingô respectivamente, ambos na campanha de anexação da banda oriental do Uruguai. Aos 24 anos, foi promovido a Major e no comando do 4º Regimento de Cavalaria Ligeira, atuou na Guerra contra Rósas, onde na Batalha de Monte Caseros, em solo Argentino, alcançou vitória e participou de emocionante desfile com tropas brasileiras pelas ruas de Buenos Aires.
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Ainda Major teve heróica participação na Revolução Farroupilha, ocasião na qual mesmo prisioneiro dos Farrapos, coordenou uma épica contra revolução que culminou com o término do sítio à cidade de Porto Alegre, mais uma vez destacando-se pela bravura própria e de seus denodados companheiros. Devido aos seus feitos, no início da Guerra do Paraguai, foi convocado da reserva das Forças Armadas, por decreto imperial de 20 de julho de 1865 e pessoalmente nomeado pelo Imperador Dom Pedro II como comandante das tropas brasileiras no extremo sul do país.
Ainda Major teve heróica participação na Revolução Farroupilha, ocasião na qual mesmo prisioneiro dos Farrapos, coordenou uma épica contra revolução que culminou com o término do sítio à cidade de Porto Alegre, mais uma vez destacando-se pela bravura própria e de seus denodados companheiros. Devido aos seus feitos, no início da Guerra do Paraguai, foi convocado da reserva das Forças Armadas, por decreto imperial de 20 de julho de 1865 e pessoalmente nomeado pelo Imperador Dom Pedro II como comandante das tropas brasileiras no extremo sul do país.
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Sua fibra e tenacidade rejuvenescidas por tão nobre missão foram novamente exigidas na célebre retomada de Uruguaiana, onde participou efetivamente da formidável manobra do cerco terrestre a então "Vila de Uruguaiana". Manoel Marques de Souza, então Barão de Porto Alegre, comandou o cerco a Uruguaiana, liderando um Exército com aproximadamente 19.000 homens e, após encurralar o inimigo, dirigiu-se a sua tropa e a viva voz proferiu uma memorável exortação, que incutia em seus soldados o efetivo domínio brasileiro e a superioridade de nossas forças, enviando logo em seguida um ultimato aos invasores que prontamente se renderam.
Sua fibra e tenacidade rejuvenescidas por tão nobre missão foram novamente exigidas na célebre retomada de Uruguaiana, onde participou efetivamente da formidável manobra do cerco terrestre a então "Vila de Uruguaiana". Manoel Marques de Souza, então Barão de Porto Alegre, comandou o cerco a Uruguaiana, liderando um Exército com aproximadamente 19.000 homens e, após encurralar o inimigo, dirigiu-se a sua tropa e a viva voz proferiu uma memorável exortação, que incutia em seus soldados o efetivo domínio brasileiro e a superioridade de nossas forças, enviando logo em seguida um ultimato aos invasores que prontamente se renderam.
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O Conde de Porto Alegre, um dos protagonistas de singular momento histórico, passou a figurar nesta data na história de Uruguaiana, limite do território, brasileiro, retomando-a e devolvendo ao povo uruguaianense seus lares e sua idolatrada cidade.
O Conde de Porto Alegre, um dos protagonistas de singular momento histórico, passou a figurar nesta data na história de Uruguaiana, limite do território, brasileiro, retomando-a e devolvendo ao povo uruguaianense seus lares e sua idolatrada cidade.
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Por estas, e por diversas outras passagens de sua vida, ficou conhecido como "Centauro de Luvas", alcunha que lhe foi concedida por alguns historiadores. É o patrono da tradicional unidade do exército em Uruguaiana, o 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado Conde de Porto Alegre.
Por estas, e por diversas outras passagens de sua vida, ficou conhecido como "Centauro de Luvas", alcunha que lhe foi concedida por alguns historiadores. É o patrono da tradicional unidade do exército em Uruguaiana, o 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado Conde de Porto Alegre.
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Dos títulos que recebeu, constam a grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo, dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, cavaleiro da Imperial Ordem de São Bento de Avis e todas as medalhas das campanhas do Uruguai, Argentina e Paraguai. Foi eleito deputado à Assembléia Provincial por diversas vezes; foi Ministro e Secretário dos Negócios de Guerra da Província; foi barão em 1852; visconde em 1866 e conde em 1868. Foi homenageado em Porto Alegre com um monumento, e emprestou seu nome para uma praça e uma rua da cidade.
..Dos títulos que recebeu, constam a grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo, dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, cavaleiro da Imperial Ordem de São Bento de Avis e todas as medalhas das campanhas do Uruguai, Argentina e Paraguai. Foi eleito deputado à Assembléia Provincial por diversas vezes; foi Ministro e Secretário dos Negócios de Guerra da Província; foi barão em 1852; visconde em 1866 e conde em 1868. Foi homenageado em Porto Alegre com um monumento, e emprestou seu nome para uma praça e uma rua da cidade.
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