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Durante a Primeira Guerra Mundial, na frente da Macedônia (ou Salônica), os franceses e seus aliados sérvios, também britânicos, italianos, russos e gregos, lutaram em condições terríveis. Enfrentaram condições climáticas duras, doenças e terreno difícil. Cerca de 400.000 franceses lutaram nos Balcãs, longe das trincheiras mais conhecidas da frente ocidental; 70.000 deles nunca voltaram.
As unidades francesas do Armée d'Afrique ("Exército da África") enviadas nesta "frente Oriental" eram:
- 1º e 2º Regimentos de Marcha Estrangeiros (R.M.A), com batalhões de Legionários e Zuavos;
- Regimento de Marcha de Spahis Marroquinos (R.M,S.M.);
- 1º, 4º e 8º Regimentos de Chasseurs d'Afrique; e
- Brigada Montada dos Chasseur d'Afrique.
Os regimentos do Armée d'Afrique, criados principalmente na Argélia Francesa (Legião Estrangeira, Zuavos e Tirailleurs), são as unidades mais condecoradas do Exército Francês, logo após o Regimento de Infantaria Colonial de Marrocos (R.I.C.M.), que pertencia às Tropas Coloniais.
Cerca de 32.000 estrangeiros serviram nos regimentos de Marcha da Legião Estrangeira entre agosto de 1914 e abril de 1915, sendo o maior contingente italiano, tornando possível formar um regimento inteiro (4º de Marcha do 1º Regimento Estrangeiro). Além deles, incorporaram-se muitos russos, suíços, belgas, poloneses, tchecos, espanhóis, alemães, turcos e ingleses, e até alguns americanos.
A imagem mostra o uniforme com o equipamento padrão dos legionários na Frente Macedônica. O armamento é o fuzil Lebel Modelo 1886, calibre 8mm.
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