Após 36 anos desaparecidas, duas pistolas feitas artesanalmente e que pertenceram a D. Pedro I, o primeiro imperador do Brasil, foram recuperadas pela Polícia Judiciária de Portugal.
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As armas, folheadas a ouro, foram fabricadas pelo mestre armeiro Thomaz Jozé de Freitas em 1817, do Arsenal Real de Lisboa, para uso exclusivo do príncipe D. Pedro. Os artefatos tinham sido roubadas do Museu Militar de Lisboa em 1973.
As armas, folheadas a ouro, foram fabricadas pelo mestre armeiro Thomaz Jozé de Freitas em 1817, do Arsenal Real de Lisboa, para uso exclusivo do príncipe D. Pedro. Os artefatos tinham sido roubadas do Museu Militar de Lisboa em 1973.
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Exemplares únicos, tinham canos de desenroscar para carregar a munição, fecho de pederneira e ornamentação com embutidos de ouro e gravações em prata exibindo motivos vegetais estilizados e as armas do Reino Unido de Portugal e do Brasil.
Exemplares únicos, tinham canos de desenroscar para carregar a munição, fecho de pederneira e ornamentação com embutidos de ouro e gravações em prata exibindo motivos vegetais estilizados e as armas do Reino Unido de Portugal e do Brasil.
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Segundo a Polícia Judiciária, elas seriam leiloadas na última quinta-feira, 8 de outubro, em uma das principais casas de leilões portuguesas, o Palácio do Correio Velho. O lance mínimo era de 100 mil euros (cerca de R$ 260 mil).
Segundo a Polícia Judiciária, elas seriam leiloadas na última quinta-feira, 8 de outubro, em uma das principais casas de leilões portuguesas, o Palácio do Correio Velho. O lance mínimo era de 100 mil euros (cerca de R$ 260 mil).
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As pistolas eram o lote 38 – um dos mais caros do leilão. O Correio Velho não revela quem era o vendedor das armas.
As pistolas eram o lote 38 – um dos mais caros do leilão. O Correio Velho não revela quem era o vendedor das armas.
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Roubo
Roubo
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De acordo com o processo judicial da época, o roubo de 1973 foi realizado por um ladrão que se escondeu atrás de um relógio de grandes dimensões e passou a noite no museu – quando pegou o que havia mais próximo de onde se encontrava.
De acordo com o processo judicial da época, o roubo de 1973 foi realizado por um ladrão que se escondeu atrás de um relógio de grandes dimensões e passou a noite no museu – quando pegou o que havia mais próximo de onde se encontrava.
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O ladrão foi preso em 1977 e condenado a cinco anos de cárcere, mas na época confessou já ter vendido o fruto do roubo a um colecionador alemão.
O ladrão foi preso em 1977 e condenado a cinco anos de cárcere, mas na época confessou já ter vendido o fruto do roubo a um colecionador alemão.
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Em 1991, as pistolas estiveram no catálogo de um leilão na Christie's de Londres, colocadas à venda por um cidadão alemão que indicava que as tinha recebido em herança.
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Na época, Portugal tentou recuperar as armas, mas os tribunais alemães consideraram que elas tinham sido compradas legalmente.
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Em 1991, as pistolas estiveram no catálogo de um leilão na Christie's de Londres, colocadas à venda por um cidadão alemão que indicava que as tinha recebido em herança.
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Na época, Portugal tentou recuperar as armas, mas os tribunais alemães consideraram que elas tinham sido compradas legalmente.
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Posteriormente, as armas foram vendidas a um colecionador português. Ainda não há no Museu Militar informações de quando as pistolas, agora recuperadas, deverão estar novamente em exposição.
Fonte: BBC Brasil
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