"No próprio dia da batalha, as verdades podem ser pinçadas em toda a sua nudez, perguntando apenas;
porém, na manhã seguinte, elas já terão começado a trajar seus uniformes."

(Sir Ian Hamilton)



domingo, 27 de janeiro de 2013

COINCIDÊNCIA OU QUEIMA DE ARQUIVO ?

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Maior parte dos SEAL que participaram da caçada a Bin Laden estão mortos.


Um mistério ronda o destino dos homens envolvidos na caçada ao terrorista mais procurado pelos EUA. Mais de 20 soldados dos SEAL (unidade de operações especiais da Marinha dos EUA) que participaram da missão se suicidaram ou morreram em combate, em outras missões no Afeganistão.

As mortes cobrem mais da metade da equipe que encontrou e matou o terrorista saudita em Abbottabad, no Paquistão, em 2 de maio de 2011. Entre os mortos está Job Price, de 42 anos, comandante da missão. Ele teria cometido suicídio em 22 de dezembro de 2012.

Job Price, de 42 anos, comandante da missão


Antes disso, em 6 de agosto de 2011, um acidente de helicóptero matou 20 dos soldados participantes da missão. O portal MSNBC trocou o texto da notícia sobre o acidente, negando que os soldados tenham participado da captura e morte de Bin Laden.

O jornal britânico Guardian e alguns blogs americanos noticiaram as mortes e notaram que elas aconteceram justamente com os soldados da Equipe 6 dos SEAL (SEAL Team Six). As Forças Armadas americanas abriram uma investigação para apurar a circunstância das mortes.  Será apenas acidente ou queima de arquivo?


Fonte: Yahoo!


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

NOVO LIVRO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO

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“NEM FANÁTICOS, NEM JAGUNÇOS: reflexões sobre o Contestado (1912 – 2012)” reúne os 21 trabalhos apresentados  e debatidos nas três sessões do Simpósio do Centenário do Contestado: História, Memória, Sociedade e Cultura no Brasil Meridional , ocorridas no ano de 2012 em Florianópolis (UFSC), Federal de Pelotas (UFPEL) e Federal de Chapecó (UFFS). Nos artigos publicados por historiadores, sociólogos, antropólogos e geográfos, oferecemos um amplo quadro de debates e da pesquisa acadêmica mais atualizada sobre o tema. Os  artigos representam as mais atuais pesquisas e abordagens sobre o sangrento conflito do Sul do Brasil ocorrido entre 1912 e 1916. 

Merece destaque o capítulo sobre o emprego do avião na Campanha do Contestado, de autoria do nosso amigo Cláudio Calaza, descortinando o primeiro emprego militar de aeronave em nosso país.

A publicação foi feita pela Editora da Universidade Federal de Pelotas, com apoio da CAPES e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina. 

A edição é limitada e os pedidos podem ser feitos ao Prof Dr. Paulo Pinheiro
Machado (UFSC) pelo e-mail : paulo.pinheiro.machado@ufsc.br
ou pelos tels (48) 3721 9330 e 9185 9055.
 
 
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domingo, 20 de janeiro de 2013

IMAGEM DO DIA - 20/01/2013

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Tropas norte-americanas e mexicanas se enfrentam na batalha de Buena Vista, travada em 23 de fevereiro de 1847, durante a Guerra México-EUA


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A ANARQUIA MILITAR ROMANA (235 d.C. - 284 d.C.)

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Após a morte de Alexandre Severo, o Império Romano submergiu numa profunda crise caracterizada pelo ataque dos bárbaros e pela sucessão anárquica de imperadores. Perante a crise generalizada, o povo fez ouvir o seu grito de resistência à situação difícil, lutando com grande determinação e abrindo caminho para uma lenta recuperação. Mas os alicerces do Império ficariam irremediavelmente abalados e, durante meio século, inúmeros imperadores foram proclamados pelas legiões e depostos pelas mesmas ou pelos seus opositores, após um período variável.

Como imperadores da anarquia militar encontramos:

- Maximino I Trácio (235 d. C.-238 d. C.),
- Gordiano I e II, Balbino e Pupieno (238 d. C.),
- Gordiano III (238 d. C-244 d. C.),
- Filipe I, o Árabe (244 d. C.-249 d. C.), 
- Décio (249 d. C.-251 d. C.),
- Treboniano Galo (251 d. C.-253 d. C.),
- Emiliano (253 d. C.),
- Valeriano (253 d. C.-260 d. C.),
- Galieno (253 d. C.-268 d. C.),
- Macrino, os usurpadores Quieto (260 d. C.-261 d. C.) e Auréolo (268 d. C.),
- Cláudio II o Gótico (268 d. C.-270 d. C.),
- Aureliano (270 d. C.-275 d. C.),
- Tácito (275 d. C.-276 d. C.),
- Probo (276 d.C.- 282 d.C.),
- Caro (283 d. C.),
- Numeriano (283 d. C.-284 d. C.) e
- Carino (283 d. C.-285 d. C.).


Todos morrem assassinados, com a exceção de Décio, que morreu em combate, Valeriano, que morreu em cativeiro com os Persas, e Cláudio II, que morreu de peste.   São várias as motivações dos pretendentes ao trono imperial: uns foram forçados ou pressionados pelas tropas, outros procuraram o lucro e o sentimento de ser todo-poderoso, outros ainda foram motivados por um sentimento de patriotismo.

Verificou-se, no período, um recuo das fronteiras: Valeriano evacuou os Campos Decumates, Aureliano renunciou à Dácia e, no Norte da África, houve um recuo em direção à costa. Ao mesmo tempo os soldados imperiais trataram com violência os cidadãos romanos e instalou-se uma profunda crise econômica, que foi, simultaneamente, causa e consequência de toda a situação.


Imperador Aureliano, restaurador da unidade imperial romana


O Senado perdeu poder e correu o risco de separação do poder imperial. Paradoxalmente, surgiu lentamente nas povoações, que viam no poder imperial e na generosidade de quem o exercia o único recurso, um sentimento de patriotismo romano. Mas o Império não se deixou abandonar à tragédia, resistindo com grande determinação.

Assim, aos poucos, sobretudo durante o reinado de Aureliano, abriu-se um caminho para a recuperação. Aureliano foi o restaurador da unidade imperial e autor de diversas reformas mas foi com Diocleciano (284 d. C.-305 d. C.) que se deu o restabelecimento do poder do Império, depois dos esforços empreendidos pelos seus antecessores e conterrâneos Ilírios (desde Cláudio II Gótico, em 268-270).


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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ENCONTRADA FOTO RARA DA BOMBA ATÔMICA DE HIROSHIMA

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Uma foto rara mostrando uma nuvem em forma de cogumelo, causada pela bomba atômica de Hiroshima, foi descoberta, divulgou o curador do Memorial da Paz, na semana passada.

Acredita-se que a imagem em preto e branco tenha sido tirada meia hora após o bombardeio no dia 6 de agosto de 1945, a cerca de 10 quilômetros a leste do epicentro.

"A existência deste registro já era conhecida nos livros de história, mas esta é a primeira vez que a fotografia original foi descoberta", explicou o curador do Memorial da Paz de Hiroshima ao destacar a raridade de uma foto que registra “a nuvem de cogumelo dividida em dois".

A foto foi encontrada no meio de artigos relacionados à bomba atômica, que estão sob a guarda da escola primária Honkawa na cidade de Hiroshima.

As imagens mais conhecidas após a explosão da bomba são aéreas e foram tiradas por militares americanos. O bombardeiro americano B-29, apelidado de "Enola Gay", lançou a bomba atômica, sob o codinome "Little Boy", transformando a cidade no oeste do Japão em um inferno nuclear.

A bomba matou um número estimado de 140 mil pessoas no momento em que a 2ª Guerra Mundial já estava próxima do fim.  Três dias depois, uma segunda bomba atômica, com o codinome de "Fat Man", foi despejada na cidade de Nagasaki, tirando outras 70 mil vidas.

Fonte: AFP


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