"No próprio dia da batalha, as verdades podem ser pinçadas em toda a sua nudez, perguntando apenas;
porém, na manhã seguinte, elas já terão começado a trajar seus uniformes."

(Sir Ian Hamilton)



terça-feira, 23 de outubro de 2018

COMEMORAÇÕES DOS 150 ANOS DA TRAVESSIA DO CHACO

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A mais ousada e criativa manobra


No dia 19 de outubro, o Exército Brasileiro realizou as comemorações alusivas aos 150 anos da Travessia do Chaco, com o objetivo de homenagear todos os militares brasileiros que, heroicamente, construíram a Estrada do Chaco, na Campanha da Tríplice Aliança. O evento ocorreu no 9º Batalhão de Engenharia de Combate, na guarnição de Aquidauana-MS.

A celebração envolveu os seguintes eventos: lançamento da medalha comemorativa; premiação do concurso de pintura e redação, palestra; encenação ao ar livre e almoço de confraternização. O evento foi presidido pelo Chefe do Departamento de Engenharia e Construção e contou com a presença do Comandante Militar do Oeste , comitiva de militares de Brasília, Porto Alegre, Campo Grande e as autoridades dos poderes, executivo, legislativo e judiciário de Aquidauana-MS e Anastácio-MS e de estudantes da rede pública de ensino. 

Flagrante da reencenação

Durante a Guerra da Tríplice Aliança, Caxias precisava atacar, pela retaguarda, o Exército Paraguaio em suas linhas defensivas do Piquissiri, desbordando a posição de Angustura. Nesse contexto, a melhor opção foi a travessia do Chaco.

​Foram quase 11 km de estrada em terreno pantanoso. Missão difícil de executar, mas não impossível para a Engenharia Imperial. Os Paraguaios acreditavam na impossibilidade de deslocamento do Exército pelo Chaco, que se apresentava como um obstáculo natural quase intransponível. O Marquês de Caxias seguiu o conselho de Maquiavel: "É preciso ousar, empreender aquilo que o adversário julga impossível"

Fonte: Comunicação Social do 9° BECmb



sexta-feira, 12 de outubro de 2018

LANÇAMENTO DE "BRUXAS DA NOITE: AS AVIADORAS SOVIÉTICAS NA 2ª GUERRA MUNDIAL"

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Finalmente chegou o grande dia.  

Durante o IV Encontro de Cultura Aeroespacial, realizado no próximo dia 20 no Departamento do Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Carlos e Ana Daróz farão o grande lançamento do mais novo livro de história militar

Bruxas da Noite: as aviadoras soviéticas na Segunda Guerra Mundial.


Prestigie, garanta já o seu exemplar e conheça a fantástica história das corajosas jovens aviadoras que combateram os nazistas nos céus do Front Oriental durante a Segunda Guerra Mundial.

A guerra aérea, no feminino.

As aviadoras Vera Tikhomirova e Mariya Smirnova







sexta-feira, 5 de outubro de 2018

PERSONAGENS DA HISTÓRIA MILITAR – GENERAL WILLIAM HOWE

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* 10/8/1729 – ??, Reino Unido

+ 12/7/1814 - Twickenham, Reino Unido

Nascido em família aristocrática, Howe ingressou no Exército Britânico em 1746, servindo durante a Guerra de Sucessão Austríaca e a Guerra dos Sete Anos. Ficou conhecido por seu papel na conquista de Quebec em 1759, quando liderou uma tropa inglesa em um ataque a Anse-au-Foulon, permitindo que o major-general James Wolfe desembarcasse seu exército e derrotasse os franceses na importante Batalha das Planícies de Abraão. Howe também participou de batalhas em Louisbourg (1758), Belle Île (1761) e Havana (1762).

Howe foi enviado a América do Norte em 1775, chegando em maio, quando uma rebelião nas Treze Colônias britânicas havia começado. Após liderar as tropas inglesas em uma vitória custosa em Bunker Hill, Howe recebeu de Thomas Gage o comando de todo o exército britânico na América do Norte em setembro do mesmo ano.  

Howe lançou uma série de campanhas contra os rebeldes americanos, conquistando as cidades de Nova York, Nova Jersey e Filadélfia. Contudo, o planejamento deficiente nas campanhas realizadas em 1777 contribuiu para o fracasso do general John Burgoyne na batalha de Saratoga, que foi um ponto decisivo da guerra em favor dos rebeldes. Muitos historiadores e acadêmicos contemporâneos discutem o quanto as ações de Howe em 1777, como sua inabilidade de destruir as tropas do general americano George Washington,  contribuíram de fato para a derrota britânica na guerra.

Howe evacuando Boston com suas tropas


William Howe demitiu-se de seu posto de comandante-em-chefe na América do Norte e retornou para a Inglaterra em 1778, vindo a servir sua nação mais uma vez, lutando contra a recém nascida República Francesa.

Deixando o exército em 1803, ele decidiu ingressar na política e serviu no Parlamento. Foi feito cavaleiro por seus sucessos militares em 1776 e herdou, após a morte do seu irmão Richard, o título de Visconde de Howe, em 1799. Foi casado, mas morreu sem filhos, o que levou sua linhagem e a da família Howe a se extinguir após seu falecimento em 1814.

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terça-feira, 2 de outubro de 2018

O LEGADO DAS "BRUXAS DA NOITE" NO REINO UNIDO




Dois caminhos, uma paixão: o insuperável desejo de voar.


Em setembro de 1995, o Defense Journal do Reino Unido eternizou, nesta fotografia, um encontro para lá de histórico.

Na base da RAF de Mansion o encontro de duas aviadoras pioneiras britânicas: Barbara Harmes, primeira mulher a pilotar o lendário Concorde, e Jo Salter, primeira aviadora de ataque da RAF a ser qualificada no caça-bombardeiro Panavia Tornado. Ao fundo estão as máquinas que elas comandavam.

Legado do caminho das jovens soviéticas que voaram na Segunda Guerra Mundial - as BRUXAS DA NOITE.

Vem aí o grande lançamento ! Dia 20 de outubro, no VI Encontro da Cultura Aeroespacial – Escritores e Jornalistas de Aviação, em São José dos Campos-SP.

Prestigie. Sua presença será uma honra para nós.


"Bruxas da Noite: A guerra aérea, no feminino."