"No próprio dia da batalha, as verdades podem ser pinçadas em toda a sua nudez, perguntando apenas;
porém, na manhã seguinte, elas já terão começado a trajar seus uniformes."

(Sir Ian Hamilton)



domingo, 28 de julho de 2019

OS KATIUSHAS RUSSOS DO SÉCULO XIX

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Os lançadores de foguetes, uma das principais ferramentas de ataque dos arsenais militares modernos, já eram amplamente utilizados em guerras muito antes do século 20. Em 1800, projetistas russos apresentaram um dos sistemas de lançadores mais avançados da época.

Por Yuri Ossokin



Durante a Guerra Russo-Turca de 1828-1829, o Exército russo, posicionado na Península Balcânica, era composto por 24 lançadores armados com cerca de 10 mil sistemas de foguetes produzidos pelo projetista russo Aleksandr Zasiadko.

Alimentados com combinações de pólvora e transportando bombas fragmentárias ou incendiárias, os foguetes eram lançados de plataformas especiais em baterias de 36 unidades. Com alcance de até três quilômetros, eram nada menos que precursores de vários sistemas de foguetes modernos.

Os primeiros foguetes militares foram construídos de modo semelhante aos fogos de artifício, cuja presença era obrigatória nas grandes festas da Europa, Ásia e Rússia desde o século XVII. A variante militar diferia principalmente em suas dimensões maiores – necessária para carregar explosivos pesados.

Foguete do século XVIII

O laboratório de pirotecnia de Zasiadko, primeiro em Moguilev (na atual Bielorrússia) e mais tarde em São Petersburgo, produzia foguetes de diversos calibres, como os usados ​​pela artilharia convencional. Isso ocorria devido à inclusão no componente explosivo das mesmas bombas fragmentárias e incendiárias disparadas por canhões em serviço.

Depois dos sucessos no campo de batalha durante a guerra contra a Turquia, o uso de armamento como lançadores de foguetes foi intensificado. Sua excelente capacidade incendiária deu rapidamente aos armeiros russos a ideia de montar navios de guerra com foguetes. Mas foi Konstantin Konstantinov, outro projetista qualificado e entusiasta por foguetes, que abriu as portas para os lançadores de foguete nos barcos movidos a remo e vela na primeira metade do século XIX.

O projetista de foguetes Konstantin Konstantinov

Konstantinov foi capaz de melhorar tanto o alcance de tiro como a precisão dos foguetes ao girar os projéteis durante o voo. Isso se devia à instalação de aberturas laterais que liberavam parte da força de combustível da mistura de pólvora.

Outra medida para aperfeiçoar a tecnologia veio com novos componentes de pó combustível, o que permitia que os foguetes ganhassem velocidade gradualmente e garantia uma trajetória balística ideal e estabilidade de voo.

Versões modificadas dos foguetes de Konstantinov da década de 1840 podiam atingir um alvo a 4,2 km – uma distância inalcançável para as peças de artilharia sem estrias da época.

O maior fabricante de foguetes militares nas décadas de 1830 e 1840 foi o Instituto de Foguetes de São Petersburgo, que em 1850 produziu 49 mil foguetes de diversas especificações.

Três anos depois, em 1853, eclodiu a Guerra da Crimeia. O conflito contou com amplo uso de foguetes pela Rússia e Reino Unido, especialmente no bombardeio das cidades russas de Odessa e Sevastopol. No entanto, como Konstantinov destacou em suas memórias, as deficiências em suas maneiras de medir o alcance e duração de voo resultaram na ativação prematura de seus detonadores, fazendo com que foguetes explodissem no ar antes de atingirem o alvo. De um modo geral, a construção de foguetes britânicos era, em sua opinião, falha.

Soldado russo disparando foguete durante a Guerra da Crimeia


Enquanto isso, os russos deram o melhor de si, lançando fogo contra os aliados com a primeira artilharia móvel de foguetes do mundo –  em sua essência, precursores dos Katiushas do século XX.

Plataformas de lançamento com seis ou dez tubos foram montadas em carroças puxadas por cavalos, permitindo a rápida implantação dessas armas pesadas. Aliás, a bateria de foguetes do tenente Dmítri Scherbatchiov ganhou fama duradoura por causa desse conflito.
Ao longo do século XIX, a Rússia tinha um dos foguetes mais avançados da época. O surgimento de peças de artilharia precisas e longo alcance com as mesmas capacidades militares básicas causaram, posteriormente, o declínio temporário do uso de lançadores de foguetes. No entanto, como mostra a história, esse foi apenas o prólogo de uma longa história a serviço do exército.

Fonte: Gazeta Russa



segunda-feira, 22 de julho de 2019

IMAGEM DO DIA - 22/7/2019

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Um sargento e três legionários pertencentes ao 2º Regimento Estrangeiro francês em serviço no Marrocos. Junho de 1903.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS DA GUERRA CIVIL AMERICANA



 
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A Guerra Civil Americana (1861-1865), também conhecida como Guerra da Secessão, é considerada por vários historiadores como a primeira guerra moderna da era contemporânea. O conflito trouxe vários avanços na área militar. Pela primeira vez, rifles de repetição foram utilizados em escala significativa. Armas de fogo de cadência rápida, precursoras das modernas metralhadoras, foram aprimoradas.

O conflito foi a primeira guerra onde balões foram utilizados com o propósito de reconhecimento aéreo. Pela primeira vez,encouraçados foram utilizados em guerra, bem como submarinos capazes de destruir outros navios. Minas terrestres e aquáticas ganharam uso em quantidade sem precedentes no mundo ocidental. Além disso, as ferrovias, que já haviam sido utilizadas na guerra do México contra os EUA e na guerra da Criméia, o foram agora, intensamente, para movimentar um grande número de soldados de uma região para outra, em questão de poucos dias.

A Guerra Civil também pode ser considerada uma guerra moderna em função da grande destruição que provocou e, onde os contendores mobilizaram todos os recursos de que dispunham, envolvendo nela toda a sociedade e seus meios de produção.

A guerra envolvendo os nortistas (União) e os sulistas (confederados), pode ser considerada um grande campo de provas, onde os avanços tecnológicos foram influências preponderantes no seu desenrolar e, na maioria das vezes, evoluíram numa velocidade superior a da tática.

Os fuzis e as carabinas de repetição deram nova feição ao combate de infantaria

Diversos avanços tecnológicos utilizados pela primeira vez para fins bélicos mudaram a feição desta guerra e de outras posteriores que incorporaram tais avanços, tais como os fuzis de repetição, neste caso o Minié, que deram origem às trincheiras, com eliminação quase total do sabre, pois o combate corpo-a-corpo era bem mais difícil. Foi o fim do ataque frontal como era concebido até então e a cavalaria passou a ser secundária. As campanhas fulminantes tornaram-se raras, pois era quase impossível obter vitórias rápidas, sendo que neste conflito ambos os contendores usaram o ataque frontal, sempre sem sucesso e com pesadas baixas dos atacantes. Os canhões passaram de arma de ataque para arma de apoio, postados atrás da linha da infantaria. A guerra agora deveria ser baseada em manobras de ordem dispersa.

Os navios couraçados mudaram o panorama e aposentaram as embarcações de madeira, que junto a introdução do primeiro submarino, o CSS Hunley, que possui o feito de ser o primeiro a afundar uma embarcação durante período de guerra, quando em 17 de fevereiro de 1864 colocou a pique o USS Housatonic, modificaram a concepção do poder naval.

O confederado CSS Hunley foi o primeiro submarino operacional da história

 
Destaca-se também a velocidade da condução da guerra, que foi surpreendente, começando pela concentração das tropas bem como o seu transporte, através do uso maciço das ferrovias, perpassando as comunicações com o uso do telégrafo, na transmissão de ordens e informações de reconhecimento.

No campo estratégico, inicialmente visualizou-se em ambos os lados a condução da guerra através da logística, quando o sul considerava a sua vitalidade no conflito relacionado com o comércio europeu, para a obtenção de produtos devido ao seu fraco parque industrial e os nortistas buscaram impedir isso ao máximo com o bloqueio dos portos e ambos buscaram uma guerra de desgaste, vencendo não pela destruição, mas pela incapacidade de prosseguir lutando. Com o passar do tempo, o conflito caracterizou-se por ser de guerra total, contra o exército inimigo e contra a população civil, por vezes apresentando decadência moral através do ódio fomentado entre ambas as partes, saques e destruições generalizadas.

As ferrovias foram intensamente empregadas por ambos os lados.  Mapa mostrando a malha ferroviária confederada

Apesar do sul mais fraco, ele ficou com a concentração maior de oficiais do exército nacional, isso proporcionou um comando melhor na fase inicial, onde os confederados conseguiram vitórias iniciais, apesar da inferioridade numérica, de armamentos e meios.

A Guerra de Secessão atrelou definitivamente a evolução tática e os avanços tecnológicos. Após o conflito, todos os pensadores militares e exércitos do mundo associavam a sua tática a ser empregada à tecnologia disponível pelo inimigo e pelas próprias forças. Não levar em conta esse fator seria provocar baixas inaceitáveis, como as ocorridas em Fredericksburg em 1862, Gettysburg em 1863 e Cold Harbor em 1864. O panorama da guerra mudou totalmente, influenciando o desenrolar do conflito franco-prussiano de 1870, estendendo seus reflexos até a 1ª Guerra Mundial, onde novos avanços surgiram e o panorama, após esta, tomou novos rumos


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sexta-feira, 12 de julho de 2019

CONFERÊNCIA SOBRE AS "BRUXAS DA NOITE" NO INCAER

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Por ocasião do 269º Encontro do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, farei uma conferência sobre as BRUXAS DA NOITE: AS AVIADORAS SOVIÉTICAS NA SEGUNDA GUERRA DE MUNDIAL.

Se você curte estudar e pesquisar sobre aviação, guerra e gênero, não perca. Venha e conheça a fantástica história dessas jovens aviadoras na defesa de sua Pátria.

A guerra, no feminino.

A conferência ocorrerá no próximo dia 30, às 14 horas, no INCAER.  Não perca.

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sábado, 6 de julho de 2019

IMAGEM DO DIA - 6/7/2019

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Líbia 1940. Paolo Badoglio, filho do Marechal, em uniforme colonial da Regia Aeronautica com jaqueta, shorts curtos, sandálias e boné rígido, encostado à hélice de um Caproni Ca.309 Ghibli. Paolo Fernando Badoglio (1912-1941), era doutor em ciências políticas, casado com Annina Silj (sobrinha do Cardeal Augusto Silj e prima do Cardeal Gasparri). Detinha a patente de Tenente di complemento, morreu na Líbia após a capotagem de um veículo militar.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

O SUICÍDIO DO MARECHAL DE CAMPO ERWIN VON ROMMEL - RELATO DO SEU FILHO MANFRED ROMMEL

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Relato do filho do Marechal Erwin von Rommel, Manfred, sobre a criminosa morte do chefe militar alemão por ordem de Adolf Hitler


Em 17 de julho de 1944, aviões britânicos atacaram o carro oficial do General Rommel, ferindo-o gravemente. Ele foi levado para um hospital e depois para sua casa na Alemanha para convalescer. Três dias depois, uma bomba explode durante uma reunião de estratégia com Hitler, matando vários oficiais em seu quartel-general na Prússia Oriental. Em represálias sangrentas que se seguiram, alguns suspeitos envolveram Rommel na conspiração. Embora ele não tenha tido conhecimento do atentado contra a vida de Hitler, sua “atitude” derrotista foi o suficiente para justificar a ira de Hitler. 

O problema para Hitler era como eliminar o mais popular general da Alemanha, sem revelar ao povo alemão que ordenou sua morte. A solução foi forçar Rommel a cometer suicídio e anunciar que sua morte foi em consequência dos ferimentos.

Rommel em seus tempos de glória. Hitler teve dificuldades para eliminar o mais popular general da Alemanha

O filho de Rommel, Manfred, de 15 anos de idade, servia em uma bateria antiaérea perto de sua casa. Em 14 outubro de 1944, Manfred foi autorizado a voltar para sua casa onde seu pai se recuperava dos ferimentos. A família estava ciente de que Rommel estava sob suspeita, e que o seu chefe de gabinete e seu comandante ambos tinham sido executados. Manfred começa o relato quando ele entra em sua casa e encontra seu pai no café da manhã:

“… Cheguei a Herrlingen às 7:00 da manhã e meu pai estava no café da manhã. Colocou um copo para mim e comemos juntos, depois saímos para um passeio no jardim."

'Ao meio-dia dois generais estão vindo para discutir o meu futuro posto', meu pai começou a conversa. 'Então, hoje vão decidir o que é planejado para mim, se um tribunal popular ou um novo comando no Oriente.'

Você aceitaria tal comando?. Perguntei.

Ele me pegou pelo braço, e respondeu: 'Meu caro rapaz, nosso inimigo no oriente é tão terrível que qualquer outra consideração deve ceder diante disso. Se ele consegue dominar a Europa, mesmo que temporariamente, será o fim de tudo que tem feito a vida parecer valer à pena. É claro que eu iria.'

Rommel com sua família

Pouco antes das doze horas, meu pai foi para seu quarto no primeiro andar, mudou a jaqueta marrom civil que ele normalmente usava com bermudas de equitação, e colocou a túnica do Africa Korps, que era seu uniforme favorito, devido ao seu colarinho aberto.

Por volta de doze horas um carro verde-escuro com uma placa de Berlim parou na frente do nosso portão do jardim. Os únicos homens na casa além do meu pai eram o Capitão Aldinger (assessor de Rommel), que tinha sido ferido gravemente no front e eu. Dois generais – Burgdorf, um homem de ar poderoso, e Maisel, de faces mais delicadas, desceram do carro e entraram na nossa casa. Eles foram respeitosos e corteses e pediram permissão do meu pai para falar com ele a sós. Aldinger e eu saímos da sala. 'Então eles não vão prendê-lo', pensei com alívio, então eu subi para ler um livro.

Poucos minutos depois, ouvi meu pai subir e entrar no quarto de minha mãe. Ansioso para saber o que estava acontecendo, levantei-me e o segui. Ele estava parado no meio da sala, o rosto pálido. 'Venha para fora comigo', disse ele em uma voz firme. Entramos em meu quarto. 'Acabei de falar com a sua mãe', ele começou devagar, 'que estarei morto em um quarto de hora'. 

Ele estava calmo e continuou a falar: 'Para morrer pela mão do seu próprio povo é difícil. Mas a casa está cercada e Hitler está me acusando de alta traição. Em vista dos meus serviços na África, ele citou sarcasticamente: Eu vou ter a chance de morrer por envenenamento. Os dois generais trouxeram com eles. É fatal em três segundos. Se eu aceitar, nenhuma das etapas habituais serão tomadas contra a minha família. Eles também deixar a minha família em paz.'

'Você acredita?' Eu interrompi. ‘Sim’, respondeu ele. 'Eu acredito nisso. É muito mais do seu interesse que o assunto não vem à tona. De qualquer forma, eu tenho sido cobrado para colocá-lo sob a promessa do mais estrito silêncio. Se uma só palavra vazar, eles já não se sentem vinculados pelo acordo'.

Eu tentei de novo. 'Não podemos nor defende?' Ele me cortou curto. 'Não há nenhuma chance', disse ele. 'É melhor para um morrer do que para todos serem mortos em um tiroteio. Enfim, não temos praticamente nenhuma munição'. Despedimos-nos brevemente. E ele disse: 'conte para Aldinger, por favor'.

Aldinger, entretanto tinha sido notificado para ficar longe do meu pai. Quando chamei-o, ele veio correndo lá de cima. Ele também ficou horrorizado, quando ouviu o que estava acontecendo. Meu pai falou mais rapidamente. Ele disse novamente como era inútil tentativa nos defender. 'Foi tudo preparado ao mais meticulosamente. Eu terei um funeral de Estado e pedi que para ser enterrado em Ulm (cidade natal de Rommel). Em um quarto de hora, você, Aldinger, irá receber um telefonema do hospital reserva Wagnerschule em Ulm para dizer que eu tive uma concussão cerebral no caminho para uma conferência'. Ele olhou para o relógio. 'Eu preciso ir, eles só me deram dez minutos'. Ele rapidamente se despediu de nós novamente. Então nós descemos juntos.

Nós ajudamos o meu pai em seu casaco de couro. De repente, ele puxou a carteira. 'Ainda há 150 marcos'. Disse ele. 'Quer que eu pegue o restante do dinheiro agora?'.

'Isso não importa agora, Sr. Marechal de Campo', disse Aldinger.

Meu pai colocou cuidadosamente sua carteira no bolso. Como ele entrou no salão, sua pequena dachshund que havia sido dada como um cachorrinho de poucos meses antes, na França, e pulou para ele com um gemido de prazer. 'Tranque o cão no estúdio, Manfred', disse ele, e aguardou no corredor com Aldinger enquanto eu removi o cão animado e empurrei-o através da porta do escritório. Então, saímos de casa juntos. Os dois generais estavam no portão do jardim. Caminhamos lentamente o caminho, a crise do cascalho soar extraordinariamente alto.

Quando nos aproximamos dos generais, eles levantaram a mão direita em continência. 'Herr Marechal', disse Burgdorf e se reservou a conversar com o meu pai após passarem pelo portão. O carro ficou pronto. O motorista das SS abriu a porta. Meu pai colocou seu bastão de marechal sob do braço esquerdo e, com a calma de sempre,  acenou mais uma vez para mim e Aldinger antes de entrar no carro.

Os dois generais ocuparam rapidamente seus lugares. Meu pai não olhou mais para trás e o carro desapareceu em uma curva da estrada. Quando ele se foi, Aldinger e eu, voltamos silenciosamente de volta para casa … Vinte minutos depois o telefone tocou. Aldinger ergueu o receptor e a morte de meu pai foi devidamente notificada.

Rommel foi sepultado em um funeral de Estado, uma farsa de Hitler para não ter que explicar a morte de um de seus mais competentes generais

Não ficou totalmente claro o que aconteceu com ele depois que ele nos deixou. Depois soubemos que o carro havia parado algumas centenas de metros acima da colina diante da nossa casa, em um espaço aberto à beira do bosque. Homens da Gestapo, que tinham seguido todos os procedimentos desde Berlim, naquela manhã, estavam aguardando instruções para filmar e invadir a casa, se ele oferecesse resistência. 

Maisel e o motorista saíram do carro, deixando o meu pai com Burgdorf. Quando o motorista foi autorizado a retornar dez minutos tarde, ele viu meu pai caído com a sua cobertura e bastão do marechal no piso do veículo.”

Quatro dias depois foram realizados os funerais oficiais de altos dignitários do Reich. Posteriormente, o cadáver foi incinerado e os restos enterrados no cemitério próximo à sua casa de Herrlingen.

Hitler cumpriu sua promessa e a família de Rommel não sofreu nenhuma perseguição.

Fonte: Segunda Guerra Mundial - crimes de guerra