"No próprio dia da batalha, as verdades podem ser pinçadas em toda a sua nudez, perguntando apenas;
porém, na manhã seguinte, elas já terão começado a trajar seus uniformes."

(Sir Ian Hamilton)



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segunda-feira, 23 de julho de 2018

NAVIO NAUFRAGADO ENCONTRADO NO LITORAL CATARINENSE PARTICIPOU DA REVOLTA DA ARMADA

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Embarcação foi descoberta em Itajaí em agosto do ano passado. Pesquisa sobre a sua origem foi revelada 

Por Dagmara Spautz

A Superintendência do Porto de Itajaí (SPI), no litoral de Santa Catarina, confirmou nesta quarta-feira (11) que a embarcação naufragada descoberta junto à nova área de manobras dos terminais de Itajaí e Navegantes em 15 de agosto de 2017 é o navio Pallas, que participou da Revolta da Armada no fim do século 19. Ele encalhou na foz do Rio Itajaí-Açu em 1893, sob comando dos revoltosos. 

A Marinha ainda definirá de que forma será feita a retirada dos escombros. A medida é para evitar que a estrutura submersa provoque riscos à navegação.

Local do naufrágio do Pallas, na foz do rio Itajaí-Açu: risco à navegação

A descoberta do navio Pallas, que passou mais de um século debaixo d'água, ocorreu depois que a draga que faz o aprofundamento da nova bacia de evolução bateu em uma estrutura no fundo do rio. Os trabalhos foram suspensos no local até uma conclusão definitiva sobre a embarcação e sua importância histórica.

O trabalho de identificação, realizado pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) sob responsabilidade do pesquisador Jules Soto, curador do Museu Oceanográfico, de  em Balneário Piçarras, utilizou sondas eletrônicas para identificar onde estavam as estruturas submersas. Mergulhadores, então, conseguiram fotografar e medir as estruturas. Foram necessárias 40 horas de mergulho em águas turvas, com pouca visibilidade, para trazer a história à tona.

Os registros de naufrágios no Brasil mostravam que o Pallas havia encalhado exatamente naquele local. Mas medidas entre a proa e a popa (a parte da frente e de trás do navio) não correspondiam ao registro de construção da embarcação. A estrutura submersa aparentava ter 40 metros a mais do que o Pallas, que tinha 68 metros de comprimento.

Os pesquisadores, então, mergulharam em documentos antigos para desvendar o mistério. Chegaram à conclusão de que uma provável tentativa de remover o navio do fundo do rio, possivelmente na época em que foram construídos os molhes, partiu a embarcação ao meio. Proa e popa se separaram, a uma distância de 40 metros uma da outra – era, de fato, o navio Pallas que vinha à tona.

Notícias publicadas pela imprensa à época, junto com informações do processo que envolveu o naufrágio – arquivos que agora foram abertos à pesquisa pela Marinha –, ajudaram a elucidar o papel do navio Pallas na Revolta da Armada. 


A importância do Pallas para o movimento

Setores da Marinha descontentes com o presidente, marechal Floriano Peixoto, deflagraram o movimento. Entre os navios tomados pelos revoltosos estava o Pallas, que era uma embarcação frigorífica e fazia a ligação entre os portos do Rio de Janeiro e Buenos Aires, na Argentina. O navio tinha um sistema de conservação com base em amônia, que mantinha as carnes frescas por mais tempo.

O Pallas acompanhava outros navios para fornecer alimento. Era a segurança dos revoltosos de que teriam comida por mais tempo — diz Soto.

As causas do naufrágio se perderam. O processo instaurado pela Marinha diz que a noite em que ocorreu o incidente, em 25 de outubro de 1893, tinha boas condições de navegação e não houve vítimas. Como os responsáveis acabaram anistiados, a investigação jamais avançou.

Encalhado, o navio foi saqueado e acredita-se que não tenham sobrado peças de valor. Registros encontrados pelos pesquisadores mostram que os saqueadores vinham de Itajaí, Blumenau e Florianópolis, em busca, principalmente, dos metais do navio, como cobre e bronze.

Destroços do Pallas submerso


"Exagero"

Diante das evidências encontradas, a pesquisa encomendada pelo Porto de Itajaí concluiu haver “exagero” em considerar o Pallas um monumento de guerra. No entanto, os pesquisadores recomendaram que, durante a retirada, redobre-se a atenção a objetos que não sejam de ferro ou madeira estrutural. A expectativa é, se possível, resgatar peças como as hélices ou a placa do estaleiro que construiu o navio.

Devido à degradação da embarcação, a pesquisa afasta a necessidade de um trabalho de arqueologia subaquática antes de remover o casco do fundo do Rio Itajaí-Açu. A avaliação é de que a investigação teria um alto custo e poucas possibilidades de sucesso.

Marcelo Salles, superintendente do Porto de Itajaí, disse que a retirada dos escombros do navio Pallas ainda não tem data prevista – mas as operações não vão interferir nas obras da nova bacia de evolução, porque a estrutura está fora do perímetro de dragagem.

A bacia de evolução é a nova área de manobras, que permitirá a entrada de navios maiores e mais carregados aos portos de Itajaí e Navegantes. A primeira fase, que será entregue nos próximos meses, abre espaço para embarcações de até 335 metros de comprimento.

Fonte: Gaúcha-Zero Hora


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

UM POLICIAL BRASILEIRO QUE TOMBOU NA GRANDE GUERRA

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Por Fernando M. Vasconcelos

No dia 5 de outubro a Banda de Clarins "Edmundo Wright" do Regimento de Polícia Montada "9 de julho" comemorou seu 122º aniversário. E, como esse ano marca o centenário da entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial, trago aos senhores um texto alusivo ao Coronel Edmundo Wright, criador e patrono do centenário conjunto musical do Regimento.

Ao longo da história do Regimento encontramos vários personagens que engrandeceram, não somente a Cavalaria Paulista, mas toda a Polícia Militar do Estado de São Paulo, herdeira da Força Pública de São Paulo. Uma das mais emblemáticas é a figura do coronel Edmundo Wright, oficial do Exército Brasileiro comissionado no Regimento de Cavalaria da Força Pública na ultima década do século XIX, lembrando que nesse período os oficiais Intermediários e Superiores eram todos oriundos do EB. Isso só viria a mudar em 1906 com a vinda da Missão Militar Francesa.

Nascido em Santos, no ano de 1867, filho do inglês Joseph Richard Wright e da brasileira Guilhermina Vieira de Carvalho Wright, chegou à Força Pública de São Paulo em 28 de maio de 1894. Após frequentar por dois anos a Escola Militar do Rio Grande do Sul, e ser enviado ao 4º Batalhão de Infantaria da Força, que estava em Operação de Guerra na Vila de Caraguatatuba, devido a Revolta da Armada, ainda naquele ano foi transferido para o Corpo de Cavalaria Policial, logo após sua promoção de alferes a major. E nele serviu até o posto de tenente-coronel, exercendo as funções de Fiscal, Subcomandante e Comandante. 

O coronel Edmundo Wright, com o uniforme de comandante do Regimento de Cavalaria da Força Pública de São Paulo

Durante o seu comando, no ano de 1895, o tenente-coronel Edmundo Wright teve a ideia de reunir os clarins de ordens do Regimento e criar uma banda a cavalo. Na tarde de 5 de outubro daquele ano, em uma solenidade às 16h com a presença do Secretário de Justiça, Dr. Mello Peixoto, do comandante geral da Força Pública, coronel Silva Telles e demais oficiais da Instituição, foi inaugurado o conjunto com 29 homens a cavalo, inicialmente chamado de Corpo de Fanfarra, o que posteriormente foi modificado para Banda de Clarins, existente até hoje. E é a única do gênero no Brasil, por ser um conjunto musical que executa musicas a cavalo nas três andaduras: ao passo, ao trote e ao galope.

Em um período conturbado, teve a oportunidade de participar da Revolução Federalista, Revolta da Armada e de várias operações de controle e restabelecimento da ordem pública, como foi o caso da “Questão dos Protocolos”, em 1896, na qual a comunidade Italiana promoveu uma revolta que se espalhou por toda a capital paulista entre os dias 22 e 28 de agosto. Nesse confronto houve a morte de militares do Regimento, causadas por emboscadas dos italianos, e a baixa, devido a um grave ferimento causado por um disparo de arma de fogo, do próprio Edmundo Wright, que no episódio comandava o Regimento.

Após se aposentar, no ano de 1896, Edmundo Wright herdou os negócios da família, uma vez que seu pai era banqueiro e dono de vários empreendimentos no estado. Exerceu também as funções de comandante de unidades reserva da Guarda Nacional e a de Comissário do Estado de São Paulo em Londres, Turim, e, por último, Madri, na Espanha, onde tratava diretamente com o Governo local o comércio entre aqueles países e o Estado de São Paulo.

No ano de 1914 eclodiu a Primeira Grande Guerra, e Edmundo Wright, devido a sua ascendência Inglesa, por parte de pai, se alistou no Exército Britânico, onde foi incorporado, no posto de capitão, ao 6º Batalhão do Regimento da Rainha (The Queen's Royal West Surrey Regiment). Em 1916 foi enviado para o front francês onde participou da Batalha do Somme. Por volta das 4h30min do dia 3 de julho, Edmundo Wright  foi morto, aos 49 anos de idade, por ocasião de um ataque alemão. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Britânico no Somme, França.


Com a eclosão da 1ª Guerra Mundial, Edmundo Wright abdicou de sua condição de reservista da Força Pública e alistou-se no Exército Britânico, onde recebeu o posto de capitão.  Durante a ofensiva do Somme, em 1916, perdeu a vida, quando contava 49 anos de idade.

Edmundo foi casado com Maria Luísa Paes de Barros Wright com quem teve os seguintes filhos: Elisa Oliveira de Barros Wright e Carlos Paes de Barros Wright. 

Edmundo Wright foi um exemplo de militar que serviu ao seu país, demonstrando o espírito de abnegação e sacrifício em um período conturbado em que o Brasil mais precisava de pessoas fortes com retidão de conduta para controlar o país e manter a união nacional, pois a Republica ainda engatinhava e passava por um momento de grande instabilidade política e social. 

Mesmo depois de aposentado, alistou-se em um exército estrangeiro para servir e defender aquilo em que acreditava, em uma sociedade que fosse livre, igualitária e justa. Pelos seus valores pessoais, caráter, coragem, bravura, fidelidade aos seus ideais é um homem que merece um lugar de honra na história.

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O MISTÉRIO DO NAUFRÁGIO DO ENCOURAÇADO "AQUIDABÃ"






O naufrágio do encouraçado Aquidabã ficou famoso na história naval brasileira como um dos mais terríveis acidentes navais da Marinha do Brasil em tempos de paz. Seus mortos são reverenciados até hoje.

Em abril de 1880 o Ministro da Marinha, Almirante José Rodrigues de Lima Duarte, apresentou um relatório à Câmara dos Deputados sobre a urgência de se modernizar a Marinha Imperial com a adoção de modernos navios encouraçados. A intenção do almirante era a de adquirir duas dessas embarcações junto a estaleiros britânicos e, desse modo, foram encomendados os encouraçados Riachuelo e Aquidabã.

O navio

Classificado como "Encouraçado de Esquadra", foi construído na Grã-Bretanha pelo estaleiro Samuda & Brothers e lançado ao mar a 14 de agosto de 1885. O seu primeiro comandante foi o Capitão de Mar-e-Guerra Custódio José de Melo. Tecnicamente era considerado um dos mais avançados da época, chegando a atingir 16 nós com seus motores de 6.200 HP a vapor. Possuía 93 metros de comprimento por 17 de largura e pesava aproximadamente 5.000 toneladas.

Seu armamento era constituído por quatro canhões de retrocarga de 9 polegadas, em duas torres duplas dispostas diagonalmente, uma a boreste e outra a bombordo; quatro canhões de 5 polegadas no convés superior; 16 metralhadoras (11 de 25 milímetros, 5 de 11 milímetros) e cinco tubos para lançamento de torpedos.


O Aquidabã na Revolta da Armada

Como a sua couraça não protegia igualmente todo o navio, chegou a ser apelidado de "Encouraçado de Papelão" pelo seu primeiro comandante, Custódio de Melo.  Em novembro de 1891, o Aquidabã cumpriu um papel decisivo na reação à tentativa de golpe de estado contra o Marechal Deodoro da Fonseca. Foi de um de seus canhões que saiu o tiro de advertência à Esquadra de São Bento, chegando a danificar o campanário da Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores no centro do Rio de Janeiro. O encouraçado atingiu o ápice de sua carreira em 1893, no início da Revolta da Armada, quando voltou a ter a bordo o agora Almirante Custódio de Melo, na chefia de uma rebelião contra o governo do Marechal Floriano Peixoto. O navio cruzou três vezes a baía de Guanabara, resistindo à artilharia de costa e, ainda por cima, levando a bordo o oficial que o chamara de "Encouraçado de Papelão". A partir daí, o seu apelido passaria a ser "Casaca de Ferro".


Em Abril de 1894 encontrava-se nas àguas da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina. Durante o combate naval de 16 de abril, junto à Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, foi torpedeado pelo contratorpedeiro Gustavo Sampaio, vindo a afundar parcialmente. Posto a flutuar, foi levado ao Rio de Janeiro para reparos superficiais.

As reformas e modenizações

 

O navio rumou em seguida para a Alemanha e para a Grã-Bretanha, para sofrer as recuperações necessárias no casco e máquinas e na artilharia. Somente em 1897 voltou a navegar, com um armamento ainda mais poderoso: dois canhões Armstrong de 203mm, quatro de 120mm e 15 metralhadoras Nordenfeld.


 O encouraçado Aquidabã em 1906, ano de seu afundamento


Algum tempo depois o Aquidabã retornou ao estaleiro para ser transformado em embarcação para experiências de transmissão de telégrafo sem fio. As mudanças foram basicamente, a retirada dos dois mastros militares (instalados durante a reforma), os tubos de torpedo acima da linha d'água e a instalação de um mastro para a transmissão de dados telegráficos.

 

 

A tragédia

 

No dia 21 de janeiro de 1906, quando fundeado na baía de Jacuecanga, em Angra dos Reis, junto com o cruzador Barroso e o cruzador Tamandaré, quando faltavam poucos minutos para as 11 horas da noite, por razões até hoje desconhecidas, o Aquidabã sofreu uma violenta explosão em um paiol contendo cordite, partindo-se ao meio e vindo a afundar. Pereceram no desastre 212 homens da sua tripulação, inclusive parte da comitiva ministerial que procedia a estudos sobre o novo porto militar, o seu comandante e grande parte da oficialidade do vaso de guerra. Salvaram-se apenas noventa e oito pessoas.

A pouca distância, a bordo do cruzador Barroso, o Ministro da Marinha, Júlio César de Noronha, assistiu à explosão do encouraçado, encontrando-se entre as vítimas, o seu próprio filho, o Guarda-Marinha Mário de Noronha e um sobrinho, o Capitão-Tenente Henrique de Noronha, além do Contra-Almirante Rodrigo José da Rocha e do Contra-Almirante João Candido Brazil, Patrono do Corpo de Engenheiros Navais da Marinha Brasileira.

Modelo 3D do encouraçado Aquidabã


A notícia da catástrofe espalhou-se imediatamente, tornando-se manchete dos principais periódicos de todo o mundo. Segundo o pesquisador da área educacional, Ivanildo Fernandes, no dia no naufrágio, foi emitida a seguinte nota de pesar, Expediente de 27/01/1906, dirigida ao Presidente Rodrigues Alves, no qual estavam alunos da Academia do Commercio:

Illm. Exm. Sr. Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves, Dignissimo Presidente da Republica. Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1906.—Ante o tragico episodio occorrido na enseada de Jacitecanga, os alumnos Academia de Commercio do Rio de Janeiro [atual Universidade Candido Mendes no Rio de Janeiro] e os seus collegas da Escola Commercial da Bahia, respeitosa e profundamente consternados, veem manifestar a V. Ex. a sua solidariedade na magua que ora compunge a alma da Patria. O momento actual representa para a Republica a mais dura e commovente das provações que ella já ha soffrido. A V. Ex., como dignissimo o directo representante do povo brazileiro, de que somos obscura parcela, cabe receber a expressão da mais sentida condolencia pelo infortúnio que experimentamos. Affeitos e confiados no animo torto de V. Ex., tão sobejamente provado, estamos certos do que a angustia por que passa neste momento a vida nacional, produzirá, longo de desanimo, a vontade de prosoguir no louvável e extraordinario resurgimento observado no governo de V. Ex. Digne-se, pois, permittir V. Ex. que reiteremos os nossos pezames sentidos pela horrorosa, catastrophe que privou o Brazil de um pugilo do tão distinctos e devotados servidores. A nossa dor é, como a de todo o Brazil, inteira, intensa, eterna e inexprimivel. Muito respeitosamente. — A Commissão. Alvaro de Mello.—Julio de Abreu Gomes.—Percilio de Carvalho. (Fonte: DOU de 01/02/1906, p. 637)

Após este acidente, a Marinha criou um setor responsável pela identificação dos tripulantes, pois diversos corpos encontrados não puderam ser reconhecidos à época.

Atualmente os destroços repousam a uma profundidade entre 8 e 18 metros de profundidade, ao largo do monumento em homenagem às vítimas da tragédia, inaugurado em 1913 na Ponta do Pasto. A Marinha do Brasil as reverencia anualmente.

Monumento aos náufragos do Aquidabã, em Angra dos Reis-RJ


O Monumento aos Náufragos do Aquidabã trata-se de um obelisco onde se acham as sepulturas de cerca de 60 tripulantes do navio Aquidabã que naufragou no litoral de Angra dos Reis em janeiro de 1906.  O encouraçado era na época o mais potente navio da esquadra naval brasileira, e afundou levando consigo inúmeros oficiais do alto escalão da Marinha.  Este acontecimento mudou os planos de mudar do Rio de Janeiro para a baía de Jacuecanga em Angra, todo o arsenal da marinha, o que constituiria o primeiro porto militar do país.
 
Construído em 1913, o monumento fica localizado na Ponta Leste, na enseada de Jacuecanga, a 16 quilômetros da BR-101.  O acesso se faz por estrada asfaltada através da vila da Petrobrás. 



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quarta-feira, 18 de março de 2009

IMAGEM DO DIA - 18/3/2009


Revolta da Armada, 1894. Fortaleza da Laje, na entrada da Baía de Guanabara (RJ), após ter sido bombardeada por navios da Marinha.