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A Batalha de Novara foi uma das batalhas travadas entre o Império Austríaco e o Reino da Sardenha durante a Primeira Guerra de Independência Italiana, dentro da era da unificação italiana. Com duração de todo o dia de 22 de março de 1849 e terminando na madrugada do dia 23 de março, resultou em uma severa derrota e retirada do exército piemontês (Sardenha).
Um armistício desconfortável feito em 1848 entre a Áustria e Sardenha durou menos de sete meses, antes de Carlos Alberto, rei da Sardenha, denunciar a trégua em 12 de março de 1849. O exército austríaco tomou a iniciativa militar na Lombardia, sob o comando do marechal Joseph Radetzky von Radetz, que tomou a cidade fortaleza de Mortara.
A captura de Mortara levou a uma batalha entre as tropas austríacas e piemonteses em Novara, 45 km a oeste do Milão, onde 70.000 soldados austríacos, mais disciplinados do que os 85.000 piemonteses, derrotaram o seu adversário, como ocorrera na batalha de Custoza do ano anterior. Piemonte também sofreu com a falta de apoio dos estados menores italianos. General Girolamo Ramorino foi acusado de desobedecer ordens antes da Batalha de Novara, e, no mesmo ano, foi executado.
Acusado de desobedecer ordens, o General Girolamo Ramorino foi executado
Os piemonteses foram levados de volta para Borgomanero, nos Alpes, e as forças austríacas ocuparam Novara, Vercelli e Trino, com a estrada para a capital de Piemonte, em Turim.
O General austríaco Barão Julius Jacob von Haynau subjugou Bréscia, a 87 km de Milão, e Carlos Alberto abdicou em favor de seu filho Vítor Emanuel, que mais tarde se tornaria o primeiro rei de uma Itália unificada. Friedrich Engels escreveu "que, após esta derrota, uma revolução e proclamação de uma república em Turim seria esperada, decorrente do fato de que a tentativa estava sendo feita para evitar a abdicação de Carlos Alberto, em favor de seu filho mais velho."
Reencenação da Batalha de Novara
A República Piemontesa não foi criada, embora a República Romana já tivesse sido proclamada em fevereiro, e existisse uma República de Veneza também. Carlos Alberto se exilou no Porto, em Portugal, onde morreu pouco depois.
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