Filho de alagoanos,
nascido na cidade do Rio de Janeiro, o 1º Tenente Dálvaro José de Oliveira
ingressou, com apenas 17 anos, na carreira militar. Em maio de 1945,
participou da Segunda Guerra Mundial, como 3° Sargento, na Bateria do Comando
de Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, na
Itália.
Dentre as condecorações que lhe foram outorgadas, destacam-se: Cruz de Combate 2ª Classe, Medalha de Campanha,
Medalha de Guerra e Medalha do V Exército Americano.
No dia 17 de
agosto de 1942, quando viajava no navio mercante Itagiba, rumo a Pernambuco,
para fazer parte do 7° Grupo de Artilharia de Dorso (7º GADo) em Olinda, teve
seu navio atingido por um torpedo. O Ten Dálvaro de Oliveira revelou que chegou
a ver um submarino emergindo, que logo desapareceu: “… parecia um coqueiro de
cabeça para baixo”, comentou para um colega, antes do torpedeamento. Depois de
ser atingido, o Itagiba levou apenas 13 minutos para afundar. Mais de 180 pessoas
estavam a bordo no navio, dentre as quais muitos civis, e aproximadamente 100
conseguiram sobreviver. Enquanto nadava em direção ao Arará, depois do ataque
ao Itagiba, ele e seu colega ficaram surpresos ao ver que o navio também
afundava rapidamente, vítima do mesmo submarino, o U-507.
Como a área do Farol de São
Pedro-São Paulo, na ilha de Tinharé, onde ocorreu o naufrágio era cercada de
tubarões, seu colega acabou sendo devorado por um. “Este meu colega… sabia
nadar e quando ele cruzou comigo deu um grito, puxou meu salva-vidas e foi embora,
o tubarão o pegou”, lembrou. Assim como os outros tripulantes, foi salvo,
graças ao Aragipe, um pequeno iate de madeira, que os levou para a cidade de
Valença. Além do Aragipe, outras lanchas que haviam recebido o sinal de socorro,
conseguiram recolher as vitimas do naufrágio.
Antes de se voluntariar para a FEB, Dálvaro sobreviveu ao torpedeamento do Itagiba
Foi voluntário
para a FEB e embarcou em 22 de setembro de 1944 para a Itália, mas foi somente
em maio de 1945, que Dálvaro José de Oliveira foi promovido a 3º Sargento,
fazendo parte da Bateria de Comando de Artilharia Divisionária da 1ª Divisão
de Infantaria Expedicionária, onde permaneceu até o fim da guerra,
participando de todos os combates. Foi participando ativamente da guerra na
Itália que Dálvaro recebeu suas condecorações, dentre as quais onde destaca-se
a do V Exército americano, concedida à Bateria Comando, da qual ele fazia
parte.
O Tenente Dálvaro foi presidente da Associação nacional dos Veteranos da FEB.
Descanse em paz
herói do Brasil!
Fonte: Museu ANVFEB-BH
Acabei de ver o filme não permita Deus que eu morra sem que eu volte para lá ... não tem como não se emocionar com a historia desses herois que deveriam ser sempre lembrados
ResponderExcluirAcabei de ver o filme não permita Deus que eu morra sem que eu volte para lá ... não tem como não se emocionar com a historia desses herois que deveriam ser sempre lembrados
ResponderExcluirBelo documentário sobre esses heróis que com bravura nós campos de guerra da Itália lutaram contra a tirania de Hitler e o nacismo. Não poderia deixar de falar de meu pai,3 tenente Manoel Bento Rodrigues da Silva. Heroi jamais esquecido por nós de sua família.
ResponderExcluirAcabei de ver o filme não permita Deu que eu morra , sem que eu volte para lá.
ResponderExcluir2021... O Brasil ainda existe? Porque o Brasileiro tem memória curta. Que pena que nosso país nunca valorizou esses heróis que doaram com sangue para nós libertar da tirania de Hitler e Mussolini. A educação desse Brasil é uma vergonha.
Um grande heroi Nacional
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