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Nos grandes conflitos do século XX, o trato com os prisioneiros de guerra foi motivo de muitas preocupações para os comandantes militares. Durante a Guerra Civil Americana (1861-1865), o problema já se apresentava.
Prisioneiros de guerra sepultando companheiros mortos em um campo de detenção
Durante as fases iniciais da guerra, nem o exército da União nem o da Confederação pensaram muito sobre o que fazer com os prisioneiros de guerra. Se soldados fossem capturados, era comum que os comandantes locais elaborassem acordos para trocá-los de maneira improvisada.
Mas, durante o ano de 1862, o número de prisioneiros feitos por ambos os lados cresceu rapidamente, quando baluartes como o Forte Donelson se renderam, superando os recursos locais dos comandantes. Em julho de 1862, ambos os lados concordaram com um sistema formal de troca de prisioneiros. O arranjo vigorou até que os confederados começaram a capturar soldados negros que lutavam pela União. Tais soldados ou eram mortos ou vendidos como escravos ou aprisionados sem esperança de troca. Como retaliação, a União suspendeu as trocas de prisioneiros.
Assim, daí em diante os soldados capturados foram mantidos em campos, que iam desde velhos fortes até outros que pouco mais eram do que paliçadas de madeira cercando descampados. Em seu interior, os prisioneiros dispunham de recursos limitadíssimos.
Prisão de Andersonville
O campo de pior reputação foi a prisão de Andersonville, do Exército Confederado. O tratamento dado aos internos era sofrível e boa parte ddas dezenas de milhares de soldados da União morreu nele em função de doença, fome, frio e negligência em geral. A indignação pelas condições encontradas em Andersonville foi tamanha, que seu comandante, o suíço Heinrich Wirz, foi enforcado após a guerra.
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