* 10/06/1801 – Dunquerque, França
+ 02/01/1886 - Rio de Janeiro
Émile Louis Mallet, mais conhecido como Emílio Mallet, ou Barão de Itapevy, foi um militar brasileiro nascido na França. Homem de grande porte físico, com 2,01 m de estatura e 120 kg de peso, Mallet veio para o Brasil com a família aos 17 anos de idade, fixou-se na então capital do Império. No Rio de Janeiro, recebeu, do Imperador Dom Pedro I – que estava reorganizando o Exército após a proclamação da Independência do Brasil – convite para iniciar a carreira das Armas, na qual iria se consagrar como um dos maiores heróis de História Militar Brasileira.
Matriculou-se na Academia Real Militar do Império, assentando praça como primeiro cadete em 13 de novembro de 1822. Em breve, optaria pela formação no curso de Artilharia. Como 2º tenente, Mallet comandou uma bateria de Artilharia a Cavalo na campanhas da Cisplatina, de 1825 a 1828. Recebeu seu batismo de fogo em Passo do Rosário e, pela bravura demonstrada, foi promovido a Capitão. Ao término do conflito, em Bagé no Rio Grande do Sul casou-se com Joaquina Castorina de Medeiros Mallet, filha de um abastado estancieiro, parente próximo do mais tarde Marechal Manuel Luís Osório, seu amigo e companheiro por décadas no Exército.
Apesar de ter jurado a Constituição do Império em 1824, foi demitido do serviço ativo em 1831 por "não ser brasileiro nato". No entanto, em 1837, no decorrer da Revolução Farroupilha, foi convidado a servir sob as ordens do General Antônio Elisário de Miranda e Brito, na condição de comandante de uma bateria a Cavalo. Coube-lhe fortificar a vila de Rio Grande, objetivo estratégico dos farroupilhas, recebendo, por tal feito, o título de Major da Guarda Nacional, função privativa de brasileiros natos. Mais tarde, por decisão do Duque de Caxias, veio a ser Chefe de Estado-Maior de Bento Manuel Ribeiro. Após a assinatura da Paz de Ponche Verde, em 1º de março de 1845, Mallet retornou a atividades pastoris como oleiro em sua chácara no Quebracho, nos arredores de Bagé.
A reintegração definitiva de Mallet ao Exército Imperial, após longos anos de afastamento, ocorreu em 1851, quando foi convocado por Caxias para participar da campanha contra Manuel Oribe e Juan Manuel Rosas, na Guerra do Prata. Reiniciou-se, assim, sua trajetória profissional, durante a qual deu inúmeras mostras de ser um soldado de sangue frio, astuto e valente. Em todos os combates de que participou, fez-se respeitado pela tropa, pelos aliados e pelos inimigos.
Mallet combateu ainda na Guerra contra Aguirre e na Guerra do Paraguai. Nesta, à frente do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, teve participação fundamental na vitória das tropas brasileiras no Passo da Pátria, no Estero Bellaco e em Tuiuti.
Em Tuiuti, a maior batalha campal da América do Sul, suas bocas-de-fogo foram batizadas “artilharia revólver”, tal a precisão e a rapidez de seus fogos. Ainda nessa batalha, a previsão e a criatividade do chefe militar asseguraram importante vitória do Exército Imperial. O profundo fosso que Mallet fez construir para a proteção de suas peças constituiu-se em eficiente obstáculo que impediu o avanço da tropa inimiga. Esse fato passou para a História com a célebre frase do comandante da Artilharia brasileira:
“Eles que venham. Por aqui não passam.”
Em 20 de agosto de 1866, por seu desempenho em Tuiuti, foi promovido ao posto de Coronel.
Mallet foi, posteriormente, alçado à função de comandante da 1ª Brigada de Artilharia e continuou apoiando as ações das forças aliadas nas batalhas de Humaitá, Piquiciri, Angustura, Lomas Valentinas, Ascurra e Campo Grande. Durante a Campanha da Cordilheira, na fase final do conflito, foi Mallet o comandante-chefe do Comando-geral de Artilharia do exército. Finda a campanha, por merecimento, ascendeu ao posto de Brigadeiro.
Em janeiro de 1879, foi promovido a Marechal-de-Campo; em 11 de outubro de 1884, a Tenente-General e, finalmente, em 15 de julho de 1885, a Marechal-de-Exército. Permaneceu no serviço ativo até então, vindo a falecer em 2 de janeiro de 1886, na cidade do Rio de Janeiro, aos 84 anos.
Em 1932 lhe foi conferido, por meio de decreto nº 21.196, o título de Patrono da Artilharia brasileira. Desde então, em 10 de junho, dia de seu aniversário, comemora-se o Dia da Artilharia no Exército Brasileiro.
.
Foi uma pessoa muito importante para a história do EB hum guerreiro forte e valente tudo que sou é grassas a ele ...
ResponderExcluirass: CB ViniCiuS
Continência
ExcluirNo Quartel onde servi Tem seu nome escrito, Pavilhão Emílio Mallet.Grande Personalidade que jamais deve ser Esquecida.
ExcluirMeu nome é Vinícius Lacerda,e meu maior sonho é ser Artilheiro de Campanha,se não fosse por Mallet,a Artilharia não teria toda essa Gl´ria,MUITO OBRIGADO MALLET.
ResponderExcluirmeu nome é bruno muria, sou amigo do vinícius lacerda, e assim como ele eu tenho o mesmo intuito: EM SER ARTILHEIRO! e se não fosse por mallet a artilharia não passaria por essas mudanças que temos hoje! MUITO OBRIGADO EMÍLIO LUIZ MALLET... GRANDE ABRAÇO DE UM FUTURO ARTILHEIRO BRUNO MRUIA
ResponderExcluiré isso aí Bruno,futuramente quem estará substituindo Mallet,seremos nós por esse amor incansável que temos pela poderosa
ResponderExcluirabraço: Vinícius Lacerda
Meu nome é Emílio Luis Mallet Pinheiro, sou ex-Fuzileiro Naval, descendente do Marechal Mallet, sinto-me orgulhoso de ler esses comentários sobre essa figura tão ilustre da nossa história!!! Desejo á vocês muitas felicidades na carreira que estão abraçando!!!
ResponderExcluirMallet.
ExcluirPor gentileza informe u'a maneira de fazermos contato. Gostaria de saber o que aconteceu com a Baronesa Milena Mallet, pois esta era avó de uma garota que namorei de nome Túlia Mallet.
grato,
MESQUITA
boa. noite sou um decentente dos mallet
Excluirmeu nome e valdir lopes.mallet
ExcluirEmilio Luis Mallet Pinheiro, eu também descendo dos Mallet e como sou pesquisadora, adoraria ter acesso ao nome dos seus avós e pais para enriquecer a árvore genealógica que estou elaborando. Envie-me um e-mail por gentileza para: eliana.s.g.58@gmail.com. Muito obrigada!
Excluirfuzileiro de artilharia 19/05/12 ? andre martins sou fuzileiro tenho muito orgulho de ser um dois artilheiro que defende o meu pais, exercito brasileiro força , coragem , companherismo união e muita paixão ,sou feliz por conhecer o exercito brasileiro
ResponderExcluirOlá sou CB Mallet,sou grato por tudo que aprendi nos dois anos de serviço na artilharia Mallet.
ResponderExcluirSou infante,mas tenho um grande orgulho de saber que ao meu lado existem combatentes artilheiros que honram a nobre história de Mallet. Parabéns a todos!
ResponderExcluirQueria saber sobre as 9 chamas de Mallet, alguém pode me ajudar?
ResponderExcluirEU SEI UM POUCO DESTE grande estadista naturalizado Brasileiro e com muitas honras,hoje estou na reserva,faço parte UM POUCO deste herói Brasileiro,patrono de artilharia,homem estes que entrou em várias batalhas e venceu como comandante e com seus subordinados,me senti muito hogulhoso por este homem de fibra e coragem como muitos não teve,eu sou um artilheiro de campanha servi no RJ, no 21 Gac primeiro RO 105 regimento de obuses, antigo regimento Floriano vila militar,até hoje o nosso Brasil deve satisfações a este guerreiro da nossa artilharia Brasileira,está é a minha congratulacao a este bravo militar, selvagem,,,
ResponderExcluirOlá, a história do Emílio Mallet vai além da sua vida militar. Estou presidente de uma casa espírita em Natal no Rio Grande do Norte e o nome da casa é Emílio Mallet, é uma história longa mas foi uma psicografia com muitos detalhes sobre a importância da existência dessa casa, a comunidade onde fica localizada seria um lugar onde estaria espíritos ligados de outras existências assim como todos que fazem parte da casa. Foi pedido que o formato da casa deveria ter semelhanças com um ambiente militar.
ResponderExcluir