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Durante a Guerra Franco-Holandesa (1672-1678), o Visconde de Turenne marchou com o Rei Luís XIV e Condé para a Holanda. Em julho de 1672 tomou Nijmegen com 4.000 soldados de infantaria e 400 de cavalaria, e, a partir dali, investiu contra o Forte Crèvec, perto de Hertogenbosch, que caiu após apenas dois dias de sítio.
Atacado pelas forças imperiais de Raimondo Montecucoli, Turenne foi forçado a recuar para além do Reno. Na campanha seguinte, em 1674, Turenne derrotou um exército imperial comandado por Eneias Sylvius Caprara, em Sinzheim, e devastou o Palatinado. Sua campanha relâmpago no inverno 1674 é considerada um dos maiores exemplos de guerra de manobras do século XVII.
No dia 27 de julho de 1675, Turenne opôs-se novamente a Montecuccoli no campo de Salzbach. Seguiu-se um duelo de artilharia entre as baterias do tenente-general Pierre de Mormès de Saint-Hilaire e os artilheiros de Herman von Baden-Baden. Por volta das duas horas da tarde, enquanto Turenne realizava um reconhecimento com seu sobrinho, o Cavaleiro d'Elbeuf, e Saint-Hilaire, um projétil de canhão de 3 libras disparado por um artilheiro alemão chamado Koch atingiu tanto Saint-Hilaire como Turenne. O primeiro perdeu um braço, mas Turenne morreu no local, quando o tiro lhe atravessou o peito.
De luto pela morte do seu adversário, Raimondo Montecuccoli ordenou que todas as operações militares fossem interrompidas por dois dias. Luís XIV concedeu ao seu marechal a honra póstuma de ser enterrado na basílica de Saint-Denis, junto aos reis da França, honra que apenas o Condestável Du Guesclin, herói da Guerra dos Cem Anos, havia recebido antes dele.
Em 1800, Napoleão Bonaparte, um admirador de Turenne, transferiu seu túmulo para a igreja de Saint-Louis, no Hôtel des Invalides.
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