Academia da Força Aérea promove a VI Olimpíada de História Militar e Aeronáutica
A Academia da Força Aérea, instituição de educação superior da Força Aérea Brasileira, onde são formados os oficiais combatentes das especialidades Aviadores, Intendentes e Infantes, promoveu, nos dias 20 e 21 de novembro, a 6ª edição da Olimpíada de História Militar e Aeronáutica. Idealizada e organizada pelo coronel Cláudio Passos Calaza, professor de História Militar da Academia, a competição tem como objetivo estimular os cadetes ao estudo e pesquisa no campo, de forma lúdica e motivacional.
Inicialmente realizada apenas no âmbito da AFA, com o passar dos anos e com o sucesso da competição, aos poucos a Olimpíada foi agregando equipes de outras instituições que enriqueceram ainda mais os propósitos do desafio. Escola Naval, Escola Preparatória de Cadetes do Exército e Instituto Tecnológico de Aeronáutica foram alguma das escolas que se incorporaram à Olimpíada. Neste ano de 2019, foi a vez da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, da PMESP, fazer sua estreia, integrando-se ao desafio do conhecimento.
A equipe Tobias de Aguiar, da APMBB, fez sua estreia em grande estilo na Olimpíada.
A competição é realizada em duas jornadas, e engloba formas de avaliação diversificadas, como prova escrita, quiz, aula expositiva após sorteio de tema, questões do tipo “passa e repassa” e questões com respostas abertas, que são avaliadas por uma banca composta por professores expoentes da pesquisa em história militar no Brasil.
No corrente ano, na 6ª edição da Olimpíada, foram inscritas uma equipe do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, duas da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), uma da Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB) e sete da Academia da Força Aérea (AFA).
A disputa é acirrada, ponto a ponto. A banca, atenta, avalia o desempenho das equipes.
Após a realização das fases iniciais realizadas no primeiro dia, classificaram-se para as finais uma equipe da AFA, outra da APMBB e uma terceira da AMAN. Foi realizado o sorteio do tema único da aula a ser ministrada pelos competidores no começo da segunda jornada, que resultou no tema Guerra Assimétrica e Guerra Irregular. Cabe ressaltar que esse sorteio foi realizado por volta das 21 horas, tendo as aulas que serem ministradas a partir das 13 horas do dia seguinte, ou seja, os competidores tiveram 17 horas, inclusive a madrugada, para pesquisarem e prepararem suas aulas.
Equipe da AMAN ministrando aula sobre guerra assimétrica. Cadete Zata, do 1º ano da AMAN, ministrando sua aula.
No segundo dia, as equipes ministraram suas aulas com extrema qualidade de conteúdo e elevado nível de apresentação, ainda que com propostas metodológicas distintas, e foram avaliadas pela banca da Olimpíada. Em seguida, o sistema de Quiz, “passa e repassa” e questões com respostas abertas foi aplicado pela banca, culminado com o seguinte resultado final:
- 1º lugar: Equipe Shogun Tokugawa (AFA)
- 2º lugar: Equipe Brigadeiro Tobias de Aguiar (APMBB)
- 3º lugar: Equipe Ten Cel Villagran Cabrita (AMAN)
A equipe Shogun Tokugawa, da AFA, campeã da competição, foi composta pelos cadetes Quedinho, Pinheiro, Richard e Juann:
A equipe Shogun Tokigawa, da AFA, campeã da 6ª edição da Olimpíada
Alguns destaques da Olimpíada
- A AFA, anfitriã da Olimpíada voltou a vencer a competição depois de quatro anos, liderando-a de ponta a ponta.
- A APMBB estreou na olimpíada com um fantástico 2º lugar, acertando diversas questões de aeronáutica e de guerra, muitas delas não ministradas em seus currículos.
A estreante Academia de Polícia Militar do Barro Branco obteve a difícil segunda colocação geral na prova de conhecimento.
- A AMAN, que já venceu uma das edições da Olimpíada, e, contando com veteranos da competição, conquistou o 3º lugar, mas registrou um fato inédito na sequência da competição. A jovem cadete Zata, do 1º ano da AMAN, foi primeira mulher a se classificar para as finais e a ser premiada, e tornou-se a primeira medalhista da Olimpíada de História Militar e Aeronáutica. Parabéns para ela e para a cadete Amanda, da AFA, que também participou da competição.
O
editor do Blog Carlos Daróz-História Militar e membro da banca
avaliadora com a cadete Zata, do 1º ano da AMAN: a primeira mulher a chegar às
finais e a ser premiada na Olimpíada de História Militar e Aeronáutica
da AFA.
Por fim, o Brigadeiro-do-Ar David, comandante da AFA, encerrou a competição e conduziu a premiação das equipes vencedores.
O comandante da AFA, Brigadeiro-do-Ar David, entrega a medalha e cumprimenta o cadete Pinheiro, integrante da equipe campeã das Olimpíadas.
Também foi feita uma homenagem especial à tenente historiadora Carolina Fuzaro, uma das que mais trabalhou para a implantação da Olimpíada e que se despede da AFA no próximo mês.
Junto à tenente Carolina Fuzaro, que se despede do corpo docente da AFA, e do suboficial Sérgio Ramos. Ambos idealizadores e verdadeiros esteios da Olimpiada.
O editor do Blog Carlos Daróz-História Militar teve a honra de compor, pela 5ª vez consecutiva, a banca avaliadora da competição.
Um registro especial: nada disso seria possível sem a criatividade, imaginação e perseverança do coronel Calaza, professor da Academia.
Algumas imagens da competição:
Palestra de abertura das Olimpíadas. Dr. Hugo Studart.
Equipes tentando solucionar uma questão desafiadora.
A plateia de Cadetes do Ar muito atenta à competição.
Intervenção de Carlos Daróz, explicando uma das questões da Olimpíada.
O supremo prêmio: as medalhas ofertadas pelo Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica.
Parabéns à Força Aérea Brasileira e à AFA – o Ninho das Águias – pela iniciativa e pelo sucesso da competição. E que venha a 7ª edição da Olimpíada em 2020.
Terminamos aqui com o significativo lema da AFA
"MACTE ANIMO! GENEROSE PUER, SIC ITUR AD ASTRA"
(Ânimo! Jovem, por este caminho se chega às estrelas)
(Ânimo! Jovem, por este caminho se chega às estrelas)
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