Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), algumas mulheres mantiveram a prática de lutarem ocultando seu gênero, tão comum no século XIX, mas que tornou-se difícil com a formalização do serviço militar com suas inspeções de saúde
A sérvia Sofija Jovanović foi uma das mulheres que combateu na Primeira Guerra Mundial sob disfarce masculino. Ingressou no exército de seu país com o nome de Sofronije Jovanović imediatamente após o início do conflito, em 1914. Defendeu Belgrado em outubro de 1915 contra os exércitos da Alemanha e Áustria-Hungria e esteve presente na retirada do Exército Sérvio pela Albânia, no inverno de 1915-1916. Jovanović participou da Frente de Salônica e da libertação de Belgrado em novembro de 1918.
Sofija Jovanović, aqui fotografada com suas condecorações após o final da guerra, participou da Frente de Salônica e da libertação de Belgrado em novembro de 1918.
O mesmo ocorreu com a sargento Milunka Savić, a mais condecorada mulher combatente sérvia. Depois ingressar no exército no lugar de seu irmão, que havia sido convocado para servir nas Guerras Balcânicas em 1913, lutou nesse conflito e na Primeira Guerra Mundial. Como ocorreu com muitas mulheres-soldado que a antecederam, seu gênero foi descoberto no hospital, após ter sido ferida em combate.
Antes de ser dispensada capturou, sozinha, 23 soldados búlgaros e recebeu a Legião de Honra francesa duas vezes, a Cruz de São Jorge russa, a Medalha da Ordem de São Miguel britânica e a medalha sérvia Miloš Obilić, Savić. Foi a única mulher a ser condecorada com a Cruz de Guerra francesa com palma de ouro durante a Primeira Guerra Mundial.
Milunka Savić foi a única mulher a ser condecorada com a Cruz de Guerra francesa com palma de ouro, durante a Primeira Guerra Mundial. Tornou-se a mulher mais condecorada do Exército Sérvio na guerra.
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