"No próprio dia da batalha, as verdades podem ser pinçadas em toda a sua nudez, perguntando apenas;
porém, na manhã seguinte, elas já terão começado a trajar seus uniformes."

(Sir Ian Hamilton)



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

PERSONAGENS DA HISTÓRIA MILITAR - XERXES I

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* c.519 a.C.
+ c.465 a.C.


 
Xerxes (Khshayarsh, em Persa) nasceu em 519 a.C. e morreu em 465 a.C. Era filho de Dario I e neto de Ciro, o Grande. Assumiu o trono por designação do pai, no leito de morte — ele não era o primogênito e, portanto, não deveria ser o rei, naturalmente. No entanto, outros relatos dizem que seus irmãos mais velhos morreram antes de poder assumir o trono.
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Alguns historiadores acreditam que Xerxes seja Ahasuerus, Assuero ou Aasvero, o rei da Pérsia no Livro de Ester, um dos livros históricos do antigo testamento da Bíblia. Outros, no entanto, não concordam com essa afirmação.
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A obstinação de sua vida foi continuar a guerra iniciada (e perdida) por seu pai contra a Grécia, que ficaram conhecidas como Guerras Médicas. Dario foi derrotado em 490 a.C. na célebre Batalha de Maratona.
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A frente de um numeroso exército (aproximadamente 300 mil soldados), Xerxes cruzou o Helesponto em 480 a.C. Para facilitar o deslocamento de sua frota, mandou construir um canal que atravessava a península de Atos. Logo depois, sua armada venceu os espartanos, liderados por Leônidas, na Batalha das Termópilas, que acabou acarretando na tomada de Atenas — que ele destruiu por completo. No entanto, nenhum ateniense sequer foi ferido, pois eles já tinham tido notícias sobre o que aconteceu nas Termópilas e saíram de lá.
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Relevo de Xerxes I

Pouco tempo depois da queda de Atenas, suas tropas, em conseqüência dos graves erros táticos que cometeu, foram vencidas em Salamina e ele regressou à Pérsia derrotado, abandonando seu exército, que acabou se destroçando. O imperador Xerxes jamais conseguiu se recuperar da derrota para os gregos e a partir de então não quis mais se envolver no universo das guerras.
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Nos últimos anos de seu reinado dedicou-se a construção de palácios e monumentos que contribuíram para o embelezamento de Persépolis. Morreu assassinado por seu vizir (ministro), Artabanus, quinze anos depois de findada a guerra com a Grécia.


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