"No próprio dia da batalha, as verdades podem ser pinçadas em toda a sua nudez, perguntando apenas;
porém, na manhã seguinte, elas já terão começado a trajar seus uniformes."

(Sir Ian Hamilton)



quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

IMPERIAL ORDEM DE SÃO BENTO DE AVIS


A Imperial Ordem de São Bento de Avis é uma antiga ordem militar brasileira, originada a partir da portuguesa Ordem Militar de Avis, a qual por sua vez remonta à medieval Ordem de São Bento de Avis. Essa ordem medieval foi aparentemente originada na Espanha, a partir da Ordem de Calatrava; outra teoria informa ter-se originado em Portugal no século XII, sob D. Afonso Henriques.

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A chancelaria que cuidava dos registros da ordem brasileira pertencia ao Ministério do Império. Destituiu-se seu caráter religioso por meio de Decreto de 9 de setembro de 1843. Foi mantida após a proclamação da República, juntamente com a Imperial Ordem do Cruzeiro, por determinação do Marechal Deodoro da Fonseca, pelo decreto n.º 227 F de 22 de março de 1890. Até sua extinção definitiva, por meio da Constituição de 1891, chegou da Fonseca a distribuir as ordens de Avis e do Cruzeiro a 724 pessoas.

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Pelo decreto n.º 4328 de 15 de novembro de 1901, criou-se uma medalha honorífica que leva seu nome, reservada a condecorar militares brasileiros das três armas. Também, a Ordem do Mérito Militar, criada por decreto n.º 24660 de 11 de junho de 1934, apresenta a cruz florenciada em referência à Imperial Ordem de Avis.

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Marechal Joaquim Xavier Curado ostentando em seu uniforme a Imperial Ordem de São Bento de Avis


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Diversos militares ilustres pertenceram à Imperial Ordem de São Bento de Avis, tais como: Luís Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias; Marechal Carlos Frederico Lecor, Visconde de Laguna; Marechal Joaquim Xavier Curado, governador de Santa Catarina, Barão e conde de São João das Duas Barras; Tenente-coronel João Carlos de Villagran Cabrita e Brigadeiro Antônio de Sampaio, dentre outros.


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