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Foi companheiro de longa data de Caxias, tendo seu batismo de fogo ocorrido na Bahia, junto com aquele que seria o patrono do Exército. Em 3 de junho de 1835, o capitão Castrioto, que já se havia distinguido na Guerra da Independência e da Cisplatina, foi nomeado Comandante Geral, exercendo este cargo por mais de vinte e cinco anos, quando foi reformado em 14 de março de 1861, sendo substituído pelo capitão Thomaz Gonçalves da Silva.
Nesse período em que comandou a força policial e nos tempos seguintes, durante trinta e quatro anos, foi deputado provincial da Rio de Janeiro pelo Partido Conservador. Ao término de sua carreira alcançou o posto de marechal, tendo recebido ao longo da mesma a Ordem de São Bento de Avis, no grau de comendador; do Cruzeiro, no grau de cavaleiro; e da Rosa; e a medalha da Guerra da Independência.
Atuou, como comandante da polícia, no combate ao tráfico de escravos no litoral da província fluminense e na pacificação das províncias de São Paulo e Minas Gerais quando das Revoltas Liberais contra o governo imperial, controlado por conservadores. Com a falta de efetivo do exército, agravada pela desmobilização ocorrida durante o período das regências, o Império teve de recorrer às províncias que se alinhavam politicamente consigo, tendo a frente o Rio de Janeiro, que resolveu enviar tropas no dia 20 de agosto daquele ano para a pacificação de ambas as províncias, resultando na emancipação da Província do Paraná. À frente da tropa, para o combate com os paulistas, estava Castrioto.
Com seu nome foi batizado o espadim que era entregue aos cadetes da Escola de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, entre 1958 e 1975 e atualmente denomina o quartel do 4º Comando de Policiamento de Área e uma medalha concedida por aquela corporação, além de escolas e logradouros públicos.
Aquartelamento do 4º Comando de Policiamento de Área da PMERJ em Niterói-RJ
Após reformar-se no posto de brigadeiro, recolheu-se à Fazenda de Sant'Anna, cuja sede ficava no bairro de mesmo nome em Niterói, para cuja capela cogitou-se transferir a igreja da freguesia de São Lourenço. Seu filho Carlos Frederico Castrioto foi deputado provincial e do Império, ministro da Marinha e senador da República.
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