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Mais um golpe desferido contra a preservação da memória da FEB, dessa vez em Santa Catarina. A notícia foi publicada ontem no Diário Catarinense.
Diário Catarinense 16/03/2009
MEMÓRIA
FEB perde sua sede no Estado
Abrigado na sede catarinense da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB), o acervo de peças usadas por catarinenses na Segunda Guerra Mundial vai ser “despejado”. A sala ocupada pela entidade fica num prédio do Ipesc, no Centro de Florianópolis, que será reformado. Até a última sexta-feira, os associados não sabiam para onde transferir o material. A única opção encontrada até agora é guardar o material no Batalhão do Exército do Bairro Estreito, na área continental da Capital. Nesse caso, entretanto, o acervo – uniformes, ferramentas, armas, munições, cantis, recortes de jornais da época da Segunda Guerra, condecorações e miniaturas de embarcações usadas no conflito – ficaria encaixotado, já que o espaço também vai ser reformado. Para o presidente da entidade, Dulthávio Coelho Júnior, 85 anos, é inaceitável um acervo de tanto valor ficar sem local para ser exposto e conservado.
Abrigado na sede catarinense da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB), o acervo de peças usadas por catarinenses na Segunda Guerra Mundial vai ser “despejado”. A sala ocupada pela entidade fica num prédio do Ipesc, no Centro de Florianópolis, que será reformado. Até a última sexta-feira, os associados não sabiam para onde transferir o material. A única opção encontrada até agora é guardar o material no Batalhão do Exército do Bairro Estreito, na área continental da Capital. Nesse caso, entretanto, o acervo – uniformes, ferramentas, armas, munições, cantis, recortes de jornais da época da Segunda Guerra, condecorações e miniaturas de embarcações usadas no conflito – ficaria encaixotado, já que o espaço também vai ser reformado. Para o presidente da entidade, Dulthávio Coelho Júnior, 85 anos, é inaceitável um acervo de tanto valor ficar sem local para ser exposto e conservado.
– Estávamos cientes de que teríamos de sair, mas também esperávamos ter um lugar para transferir a Associação antes de fecharem as portas, afinal, faz três anos que esperamos uma sugestão do governo estadual. Nos garantiram que teríamos outra sede – comentou a voluntária da entidade, Clélia Kreusch. A sala do prédio em questão foi cedida em 2001, pelo Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (Ipesc), hoje chamado Iprev. A reforma do edifício é essencial, segundo avaliação do Deinfra, porque a construção oferece riscos à integridade física de quem o utiliza. O diretor de gestão de patrimônio da secretaria estadual de administração, Pedro Roberto Abel, disse que o governo não pode resolver o problema imediatamente porque não há imóveis disponíveis.
– Na verdade, o Iprev não pode continuar cedendo o espaço gratuitamente. Estamos tentando resgatar alguns imóveis para encontrar uma solução – disse Abel.
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