Mergulhadores da Marinha dos EUA
concluíram na última segunda-feira, que o navio naufragado no sudeste da
Ásia e recentemente localizado é o cruzador pesado USS Houston (CA-30), afundado pelos
japoneses durante a 2ª Guerra Mundial, que serve como o túmulo para cerca de 700
marinheiros e fuzileiros navais.
O Houston, apelidado de “The Galloping
Ghost of the Java Coast”, afundou no Mar de Java durante a Batalha do Estreito de
Sunda em 28 de fevereiro de 1942. O navio transportava 1.068 tripulantes,
mas apenas 291 marinheiros e fuzileiros navais sobreviveram ao ataque,
se tornando prisioneiros de guerra.
O presidente Franklin Roosevelt a bordo do USS Houston em 1938
A sobrevivência desses homens foi uma
surpresa chocante, embora bem-vinda, em agosto de 1945, quando a guerra
na Ásia terminou com a rendição dos japoneses. Em um artigo publicado no Los Angeles
Times, sob o título “Os homens de USS Houston retornam da morte”, um
oficial disse que cinco homens haviam escapado de um campo de
prisioneiros de guerra na Tailândia, e confirmado, havia cerca de 300
outros sobreviventes. Até então, 42 meses haviam se passado desde o
desaparecimento do cruzador.
Nos últimos meses, os arqueólogos da
Marinha trabalharam com mergulhadores da Marinha da Indonésia para
inspecionar os destroços ao longo de 19 buscas subaquáticas, disse o
comandante da Frota do Pacífico dos EUA, Almirante Harry Harris.
O Comando de História e Tradições da Marinha dos EUA (US Navy History and Heritage Command) confirmaram que os dados gravados é consistente com a identificação do USS Houston.
O capitão Albert H. Rooks, comandante do Houston, afundou com seu navio e ganhou a Medalha de Honra do Congresso postumamente
As provas documentais mostraram que o
túmulo não estava intocado, observando que os rebites do casco e uma
placa de metal foram removidos do navio. Tanto autoridades dos EUA e da
Indonésia estão trabalhando para coordenar a proteção do patrimônio
histórico, que também é um popular local de mergulho recreativo.
O relatório manifesta a preocupações de
segurança pública e de segurança ambiental, alegando “infiltração ativa
de petróleo do casco.”
Algumas imagens subaquáticas dos destroços do navio
FONTE: Mail On-line
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