+ ??/??/1882 - San Pedro del Ycuamandiyú - Paraguai
Francisco Isidoro Resquin foi um general paraguaio durante a Guerra da Tríplice Aliança e seus seus escritos são uma das principais fontes primárias sobre o conflito. Depois de fazer seus primeiros estudos na escola professor Tellez em sua cidade natal, em 1841, durante o governo de Carlos Antônio Lopez, Francisco Isidoro Resquin se juntou ao exército de seu país.
Em 1859 atingiu o posto de coronel e foi designado para integrar a comitiva de Francisco Solano Lopez em sua mediação antes da guerra entre a Confederação Argentina e o Estado de Buenos Aires. Em seu retorno, foi nomeado comandante da guarnição de Concepcion, onde organizou um corpo de cavalaria que teve excelente desempenho na campanha do Mato Grosso.
Quando o general Wenceslao Robles caiu em desgraça, em junho 1865, Resquin foi promovido a brigadeiro e nomeado comandante-geral da Divisão do Sul. Por ordem de Lopez, recuou para o Paraguai cruzando o Rio Paraná, com suas tropas e mais de cem mil cabeças gado, conquistando a província de Corrientes, que foi ocupada por seu exército.
Seu desempenho na Batalha de Tuiuti rendeu-lhe a Ordem Nacional do Mérito e as funções de chefe de gabinete Lopez. Lutou em 26 de dezembro de 1868 na Batalha de Lomas Valentinas. Estabelecendo seu quartel-general em Azcurra, Resquin assumiu o comando do 1° Corpo de Exército e organizou a retirada de López, seu gabinete e comitiva. Promovido a general de divisão em San Estanislao, Resquin seguiu na vanguarda da retirada para organizar o acampamento em Cerro Corá.
Após a morte de Lopez e a derrota paraguaia, Resquin permaneceu como prisioneiro de guerra no Brasil, e, ao voltar ao Paraguai, o presidente Juan Bautista Gill encarregou-o da organização do primeiro exército paraguaio do pós-guerra.
O general Resquin morreu em San Pedro de Ycuamandyyú, em janeiro de 1882. Foi o único general da Guerra da Tríplice Aliança que deixou seu testemunho por escrito, sua obra Datos históricos de la Guerra del Paraguay contra la Triple Alianza.
Este Isidoro Resquim era um homem extremamente servil a Solano Lopes, que nele pisava moralmente sempre que queria, e sua obra "Datos Historicos" possue muitas mentiras. Afinal, ser "lopista" o levou a ser assim, não poderia mudar!
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