Os cadáveres de seis
soldados, que se crê serem combatentes japoneses na Segunda Guerra Mundial, foram
encontrados numa gruta reaberta em Palau, pequeno Estado insular da Micronésia,
no Oceano Pacífico. O pequeno
posto avançado foi cenário de violentas batalhas em 1944 entre forças japonesas
e norte-americanas de que resultou um número muito elevado de vítimas mortais.
Estima-se
que o Japão tenha perdido 10.000 soldados nos combates e os restos mortais de
2.600 deles nunca foram recuperados, pensando-se que muitos deles estarão numa
rede de subterrâneos fortificados que foram utilizados como parte de uma
estratégia defensiva.
Muitas
das cavernas, cheias de restos de explosivos da guerra, foram classificadas
como perigosas e seladas após o conflito. A rádio
nacional australiana indicou que uma delas foi recentemente aberta pela primeira
vez em quase 70 anos, antes de uma visita, agendada para este mês, do imperador
japonês Akihito e da imperatriz Michiko.
"A
própria caverna situa-se numa zona conhecida como o promontório que é o ponto
determinante, na costa ocidental, da ilha de Pelileu", disse Steve
Ballinger, diretor de operações da organização não-governamental Cleared Ground
Demining.
Segundo o
responsável, nesse local encontrava-se "uma peça de artilharia antitanques
num bunker de betão altamente fortificado e foram necessários vários dias para
tomar essa posição fortificada".
"Penso
que os cadáveres pertenceriam ao batalhão, talvez um oficial e os seus homens
que controlavam a arma; alguns soldados norte-americanos morreram também nas
proximidades", explicou. Ballinger,
cuja equipa está há seis anos trabalhando em Palau, para remover restos de
artilharia da Segunda Guerra Mundial, disse ainda à rádio que os corpos
descobertos serão repatriados.
A caverna
foi, em seguida, novamente selada, mas outras poderão ser abertas.
Fonte: SIC Notícias
.
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