Uma dica de leitura. O romance histórico imperdível, do meu amigo escritor pernambucano Paulo Afonso Paiva - O Porto Distante.
Durante a Segunda Guerra, quase toda a Esquadra
brasileira – denominada de Força Naval do Nordeste – ficou subordinada à
4ª Frota americana, com sede no Recife. A guerra na Europa acabou em 8 de
maio de 1945, embora os japoneses continuassem lutando no Oriente. Aviões
e materiais bélicos ianques, que estavam na Europa, eram enviados
para os Estados Unidos. No dia 4 de julho daquele ano, o Cruzador
Bahia, que estava estacionado próximo aos Penedos de São Pedro e São Paulo
- servindo de Estação de Comunicações para a Força Aérea
americana explodiu. Em quatro minutos, soçobrou. Dos trezentos e setenta e
dois tripulantes, só trinta e seis (menos de dez por cento), sobreviveram.
O Inquérito apontou “erro de tripulante, manejando
metralhadora antiaérea”.
Sessenta e oito anos depois, o autor, Oficial de
Marinha (Retirado), descreve a vida de marinheiros do Brasil na guerra, e
de posse de documentos tornados ostensivos pela Marinha Argentina,
prova que o Bahia foi torpedeado pelo submarino alemão U-530. O porquê
dos americanos encobrirem este crime de guerra – a maior
catástrofe sofrida pela Marinha Brasileira em todos os tempos – é aqui
revelado.
Para adquiri seu exemplar de O Porto Distante, entre em contato pelo e-mail: paivap50@gmail.com
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário