sexta-feira, 31 de agosto de 2018

UNIVERSO E UFPA REALIZAM O I WORKSHOP INTERLABORATORIAL DE HISTÓRIA MILITAR

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No dia 30 de agosto realizou-se, no campus da Universidade Salgado de Oliveira em Niterói-RJ, o I Workshop Interlaboratorial, com a participação de pesquisadores do Laboratório de História Militar e Fronteiras da UNIVERSO e do Laboratório Militares, Poder e Sociedade na Amazônia da Universidade Federal do Pará.

Na oportunidade, o editor do Blog Carlos Daróz-História Militar apresentou a pesquisa Trincheiras de papel: a guerra civil de 1932 nas páginas dos jornais.

O editor do Blog apresentando sua pesquisa na Mesa 1 - Forças armadas e fronteiras

O evento foi uma oportunidade ímpar para interação e compartilhamento de conhecimentos com os colegas pesquisadores do Norte do país.

O Blog parabeniza os Prof. Dr. Fernando Rodrigues (UNIVERSO) e William Gaia Farias (UFPA) e todos os integrantes dos laboratórios pelo sucesso do evento.

Integrantes dos dois laboratórios: pesquisas acadêmicas no campo da história militar




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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

A BATALHA DE LA MOTTA (1513)



Em 1513 as forças espanholas e do Sacro Império Romano-Germânico derrotaram decisivamente o exército veneziano, aplicando um severo golpe na República de Veneza

A Batalha de la Motta, também conhecida como a Batalha de Schio, Batalha de Vicenza ou Batalha de Creazzo, teve lugar em Schio, na região italiana de Vêneto, República de Veneza, em 7 de outubro de 1513, entre o exército da República de Veneza e uma força combinada da Espanha e do sacro Império Romano-Germânico. Foi uma importante batalha da guerra da Liga de Cambrai. Na ocasião, o exército veneziano comandado por Bartolomeo d 'Alviano foi decisivamente derrotado pelo exército espanhol/Imperial, liderado por Ramón de Cardona e Fernando D' Avalos.

O comandante do exército veneziano: Bartolomeo D'Aviano

Fernando D'Avalos, comandante espanhol

Georg von Frundsberg comandou o exército alemão

O Exército Veneziano comandado por Bartolomeo D ' Alviano foi confrontado pelas tropas de Cardona nos arredores de Vicenza, uma cidade no nordeste da Itália, em 7 de outubro de 1513.  A infantaria espanhola e alemã, composta por 7.000 homens, liderados por Fernando D'Avalos e Georg von Frundsberg, bem posicionada e pronta para a batalha, lançou uma vigorosa carga contra o exército veneziano, provocando milhares de mortos e feridos (ao todo mais de 4.500 baixas) em suas fileiras. Este foi um golpe severo, forçando os venezianos a fugir, e espalhando os remanescentes do exército inteiro de Bartolomeo D'Alviano.

Soldado veneziano

As forças de D’Avalos e Frundsberg continuaram a perseguição na região nordeste da Itália, entre Friuli-Venezia-Giulia, no decorrer dos anos de 1513 e 1514, consolidando a vitória final contra os venezianos.



quinta-feira, 23 de agosto de 2018

EXÉRCITO BRASILEIRO RETOMA PARCERIA COM A UNISUL

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Uma excelente oportunidade para quem quer cursar a pós-graduação em História Militar, na modalidade EAD


O Exército, através do seu Departamento de Educação e Cultura (DECEx), retomou o convênio que mantinha com a Universidade do Sul de Santa catarina (Unisul) para graduar seus oficiais e dependentes por meio do ensino a distância. A parceria entre o DECEx e a Unisul, já formou mais de 1.500 profissionais em diversas áreas e favoreceu principalmente, os que estão em regiões carentes de estruturas de ensino, como por exemplo, a Amazônia.

Após dois anos, a cooperação foi assinada e agora, segue em um novo modelo para potencializar o acesso ao ensino de qualidade oferecido pela UnisulVirtual no Brasil.


UnisulVirtual e DECEx

A parceria entre a UnisulVirtual e o DECEx faz parte da história do Campus a EaD desde 2006 e ao longo destes anos mais de três mil alunos foram atendidos nas Organizações Militares. Este serviço possibilitou o ingresso ao ensino superior em regiões de difícil acesso no País. Só no DECEx, cerca de 1900 alunos foram graduados na UnisulVirtual.

Para o reitor da Unisul, professor Mauri Luiz Heerdt, a expansão do Campus UnisulVirtual deve-se em grande parte a este convênio. “O Exército num determinado período foi a maior parceria que já efetivamos na UnisulVirtual. É impossível contar a trajetória da UV sem esta parceria. Então a importância do convênio se dá justamente neste momento, pois retomamos esse contato para continuar a escrever esta história juntos. Contudo, numa determinada época essa parceria teve que ser interrompida por conta dessa legislação imposta pelo Ministério da Educação (MEC) e tivemos essa lacuna na nossa história. E agora, seguimos com perspectivas de proporcionar acesso à educação para integrantes do exército e respectivos dependentes legais em todo o território nacional”, pontua.

A diretora do Campus UV, professora Ana Paula Reusing Pacheco, confirma que o Exército é sem dúvidas, a maior parceria construída pela UV nesses quase 20 anos: “a retomada de uma caminhada histórica, portanto, representa o fortalecimento de um posicionamento Institucional, que o de levar a educação a qualquer pessoa não importando sua região geográfica. Nesta relação ganha a UnisulVirtual, por atender a novos alunos e o Exército Brasileiro, por levar uma educação que aplica tecnologias e metodologias adequadas para contribuir com o desenvolvimento da comunidade”.


Como aderir ao benefício com DECEx

O benefício é exclusivo aos militares, servidores civis e dependentes legais. Para ter acesso basta seguir o passo-a-passo:

1. Acessar o portal Unisul e selecionar o curso desejado;
2. Verificar valores e condições de pagamento. Lembrando o desconto será sobre o valor anunciado pelo portal (Investimento – link “Valores”)
3. Após saber mais sobre o curso escolhido e certificar-se sobre o investimento para realizar a inscrição.
4. Preencher todos os dados solicitados, selecionar o convênio com o Exército/DECEx, e aceitar o contrato de prestação de serviços e o edital vigente.
5. Após verificação dos documentos enviados, a inscrição será deferida ou indeferida. Se deferido, o nome constará na lista de homologados e a secretaria realizará a matrícula. Importante: A matrícula é confirmada com o pagamento da primeira parcela, até a data de vencimento.


Cursos da UnisulVirtual

O Campus UV dispõe de um amplo portfólio de cursos de graduação e pós-graduação ofertados pela modalidade a distância da Unisul, reconhecida por sua excelência e qualidade. As aulas são 100% online e o aluno comparece ao polo de apoio presencial em todos os estados e capitais do Brasil para realizar as avaliações e também, conta com a estrutura para os estudos. Mais detalhes e informações no site da Unisul.

Fonte: UnisulHoje


HISTÓRIA MILITAR NA FRANÇA - MUNIÇÃO ALEMÃ DA 2ª GUERRA É ENCONTRADA NA ÓPERA DE PARIS

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Pedreiros que trabalhavam no subsolo da Ópera Garnier, no 9° distrito de Paris, fizeram uma insólita descoberta. Em uma laje do monumento, eles encontraram munição escondida desde a época da Segunda Guerra Mundial. 


O subsolo da célebre Ópera Garnier, em pleno centro da capital francesa, parece ter sido o local escolhido por soldados alemães para esconder munição, na época da ocupação nazista em Paris, entre 1940 e 1944. A descoberta foi registrada no último dia 6. Pedreiros que trabalham no subsolo deste que é um dos principais monumentos parisienses encontraram cerca de 30 cartuchos de munição P181 da marca alemã Mauser e dois carregadores. A empresa é até hoje uma célebre fabricante de armamentos na Alemanha.

Os objetos estavam dissimulados em uma laje interna da Ópera Garnier, debaixo da rua Scribe, região altamente frequentada por turistas em Paris. A munição foi entregue à polícia francesa. 


Bomba de 230 quilos em Rouen

Descobertas como essas não são incomuns na Europa. Frequentemente, bombas e materiais explosivos da Segunda Guerra Mundial são encontrados não detonados. No início deste mês, pedreiros da cidade de Rouen, no norte da França, se depararam com uma bomba de 230 quilos, descoberta durante uma reforma no bairro ecológico de Flaubert. Uma operação para desativar o material foi realizada no dia 12 de agosto. Para isso, 600 moradores tiveram que ser retirados da região e um perímetro de 270 metros em torno do local isolado.

Fonte: RFI

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

POLIKARPOV Po-2, A MÁQUINA VOADA PELAS BRUXAS DA NOITE

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Participe! Garanta já o seu exemplar e conheça a fantástica história das jovens aviadoras soviéticas que enfrentaram os nazistas na Segunda Guerra Mundial.



Um dos fatores que notabilizaram a atuação das mulheres no 46º Regimento foi a aeronave utilizada para as missões do bombardeio noturno, os frágeis e obsoletos biplanos de baixa velocidade Polikarpov Po-2. Foi concebido por Nikolai Polikarpov em 1926, com a designação de U-2 (devido à sua classificação uchebnyy, ou seja, treinador), para substituir o treinador U-1, uma cópia soviética do Avro 504 britânico. Depois de um protótipo inicial ter sofrido um acidente, o modelo final voou pela primeira vez em 7 de janeiro de 1928, pilotado por M.M. Gromov, e logo demonstrou que teria uma carreira promissora.

Tratava-se de um biplano pequeno, com dois cockpits abertos e um motor radial de cinco cilindros Shvetsov M-11D, que desenvolvia 125 hp. Embora seu design fosse muito parecido com os demais biplanos da época, possuía excelente manobrabilidade, conferida pelas asas de ponta arredondada, leme elevado e hélice de madeira com duas pás e passo fixo. O Po-2 (o modelo teve sua designação alterada de U-2 para Po-2 depois da morte de Polikarpov, em 1944) foi originalmente projetado para voos de acrobacia, instrução e fumigação de plantações com defensivos agrícolas. Em 1940, era o avião produzido em maior quantidade na história da aviação, superando o número de 30.000 exemplares. Alguns autores o classificaram como um “anacronismo voador”, pois na ocasião da invasão alemã já estava obsoleto, mas, como estava disponível em grandes quantidades, a Força Aérea Soviética resolveu utilizá-lo em diversas tarefas, como bombardeiro noturno, ligação, correio, transporte geral, avião ambulância, dentre outras.

Bruxas da Noite diante de um Po-2


Po-2 lançando panfletos de propaganda

O avião era robusto, barato e de fácil manutenção, o que tornava possível sua operação a partir de campos, estradas ou aeródromos sem muita infraestrutura. Tripulado por dois aviadores (piloto e navegador), o Po-2 era fabricado em madeira e lona, podia voar com uma velocidade máxima de 152 km/h, em um teto de serviço de 3.000 metros, e possuía 630 km de autonomia. A versão de bombardeiro noturno utilizada pelo 46º Regimento, Po-2 LNB, não possuía rádio, armamento defensivo ou paraquedas para a tripulação, o que dificultava a orientação noturna, via de regra realizada com bússola e relógio. Somente em 1944 os LNB receberam uma metralhadora ShKAS de 7,62mm para autodefesa e paraquedas, adotados após a perda da piloto Tatyana Makarova e da navegadora Vera Belik, quando seu avião foi abatido por um caça alemão ao retornarem de uma missão e foram impossibilitadas de saltar por não possuírem o equipamento. Os Po-2 não possuíam compartimento de bombas, de modo que as mesmas eram conduzidas em cabides sob a fuselagem. Como os aviões podiam transportar apenas seis pequenas bombas de 110 libras (50 kg), as tripulações precisavam realizar diversas missões a cada noite, normalmente mais de dez.

As características técnicas do Po-2 e o tipo de bombardeio que o 46º Regimento realizava tornavam as missões extremamente perigosas, exigindo das tripulações perícia e uma boa dose de audácia. O avião podia atingir uma velocidade relativamente baixa e era necessário soltar as bombas a baixa altitude para que fosse obtida a precisão necessária. Além disso, a configuração dos cockpits, abertos e protegidos apenas por uma pequena viseira acrílica, deixava as aviadoras expostas às intempéries e ao frio congelante do inverno russo, dificultando ainda mais a pilotagem e a execução das missões. 

Polikarpov Po-2, o símbolo da resistência soviética

Po-2 participando de um ataque noturno

Todos esses fatores somados deixavam o Po-2 bastante vulnerável aos caças da Luftwaffe e ao fogo antiaéreo. Durante a noite os holofotes de busca esquadrinhavam o céu a procura dos bombardeiros e, quando estes eram localizados, as metralhadoras com seus projetis traçantes e a artilharia antiaérea com suas granadas abriam fogo, orientadas pelos feixes de luz. Sem proteção blindada e construído com madeira e painéis de lona, bastava um único projetil traçante ou um estilhaço de granada atingirem o reservatório de combustível do Po-2 que o avião estaria irremediavelmente perdido.

As Bruxas da Noite tinham ou não tinham extrema coragem quando cumpriam suas missões?


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terça-feira, 7 de agosto de 2018

O CERCO AO MOSTEIRO DE JASNA GÓRA

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No século XVII tropas suecas sitiaram o mosteiro polonês de Jasna Góra. Só não contavam com a resistência dos religiosos e com a "intervenção divina".


A defesa do mosteiro paulino de Jasna Góra contra os suecos, em novembro-dezembro de 1655 é representada em uma gravura que comemora a intervenção milagrosa da Santíssima Virgem Maria para proteger o mosteiro, que abrigava um ícone da Madona Negra, supostamente pintada por São Lucas Evangelista (o ícone data do século XV). 

O fracasso do cerco marcou um ponto de virada na invasão sueca, ajudando a provocar uma enorme revolta nacional e unindo todas as classes sociais contra os invasores. De fato, da força sitiante era comparativamente pequena: apenas cerca de 450 eram suecos. A maioria - cerca de mil homens - consistia de tropas polonesas que haviam desertado nos estágios iniciais da invasão de Carl X Gustav. Isso não fez nada para diminuir a potência da lenda, que ajudou a tornar o mosteiro o local religioso mais famoso na Polônia.

Depois que a Guerra dos Trinta Anos terminou em 1648, as tensões permaneceram elevadas entre católicos e protestantes na Europa Oriental. A Segunda Guerra do Norte de 1655-60 foi um dos principais tremores secundários, colocando a Suécia protestante do Rei Carl X Gustav contra a comunidade Polaco-Lituana, sob o reinado de D. João II Casimiro de Vasa. A Polônia era apoiada pela monarquia dos Habsburgos, e, enquanto o ducado de Brandemburgo-Prússia inicialmente apoiou a Polônia, ela mudou de lado duas vezes durante a guerra. No fim da guerra, a Prússia havia se tornado um estado soberano.

Artilharia sueca sitiando o mosteiro

Em 1655, a comunidade já estava em guerra com a Rússia, na fronteira leste, quando a Suécia invadiu a partir do oeste. A Lituânia quase que imediatamente se separou da Polônia e se aliou à Suécia. As forças mistas mercenárias suecas e alemãs de Carl X então invadiram e ocuparam o que restava da Polônia e forçaram João II ao exílio na Silésia dos Habsburgos. Os poloneses referem-se à invasão e ocupação suecas como "o Dilúvio".

No final de novembro de 1655, o mosteiro de Czçestochowa era a única posição fortificada na Polônia que não havia sido capturada. Carls X Gustav enviou uma força mista de 2.250 suecos e alemães e 10 canhões leves sob o comando do General Burchard Müller von der Lühne para terminar o trabalho. 

Jasna Gora também abrigava uma série de valiosos tesouros eclesiásticos que os monges paulinos relutavam em deixar cair nas mãos dos protestantes. Como medida de precaução, eles substituíram a Dama Negra por uma cópia e transferiram o original para o mosteiro de Glogowek.

Liderados por Augustyn Kordecki, o prior do mosteiro, cerca de 70 monges se prepararam para defender Jasna Gora. Kordecki havia comprado 60 mosquetes e uma quantidade extensa de munição e contratou 160 soldados profissionais. Juntando-se a eles estavam cerca de 80 voluntários, a maioria membros da szlachta, ou nobreza polonesa. Montados nas muralhas defensivas havia cerca de 18 canhões leves e uma dúzia de canhões de 12 libras mais pesados. Assim, no início do cerco, enquanto os atacantes superavam os defensores em 7 para 1, os poloneses superaram significativamente os suecos.

Depois de várias tentativas inúteis de negociar a rendição, Müller começou o cerco em 18 de novembro. A artilharia polonesa superior manteve os atacantes à distância, e no dia 28 uma surtida noturna pelos defensores destruiu duas armas suecas. No final do mês, os suecos receberam reforços de 600 homens e três armas leves. No dia 10 de dezembro, mais reforços chegaram, incluindo outros 200 homens, quatro de 12 libras e dois de 24 libras. Os suecos agora tinham uma artilharia de cerco adequada e uma vantagem de 10 para 1 em homens.

Durante um mês, o mosteiro suportou bombardeios quase constantes. Os poloneses continuamente dispararam, causando altas baixas nos suecos mal entrincheirados. Outras surtidas polonesas mataram mais atacantes e destruíram mais armas, incluindo uma das 24 libras. O outro 24 libras explodiu em sua posição devido a um mau funcionamento. Com pouca munição e rações e cercado por um campo hostil no meio do inverno, Müller finalmente se retirou em 27 de dezembro. 

Planta do mosteiro paulino de Jasna Góra


Os suecos e alemães haviam sofrido várias centenas de baixas, com apenas algumas dúzias de poloneses. Jasna Gora resistiu e o moral polonês disparou. Após seu retorno da Silésia em janeiro de 1656, João II realizou uma cerimônia no dia 1º de abril na catedral de Lwow, confiando a Polônia à proteção da Virgem Maria e proclamando-a a patrona e rainha perpétua da Polônia. Em 1660, os poloneses haviam expulsado os suecos, limpando "o dilúvio".

O mosteiro de Jasna Góra hoje.  O local religioso mais famoso da Polônia.


Um século depois, Jasna Gora foi submetida a outro grande cerco, após uma revolta de 1768 da Confederação de Barzinhos da szlachta contra a coroa polonesa dominada pelos russos. Durante a revolta, um grupo de nobres sob Casimir Pulaski defendeu Jasna Gora contra um cerco de 1770-71 por uma força russa muito maior que acabou prevalecendo. Pulaski conseguiu escapar, mas foi forçado a sair da Polónia. Vários anos depois, ele apareceu em Paris, onde o embaixador dos EUA, Benjamin Franklin, o recrutou para o Exército Continental como general de brigada e primeiro comandante de cavalaria dos Estados Unidos. Pulaski foi morto durante o cerco de 1779 a Savannah.

O Dilúvio, um romance de 1886 do autor polonês vencedor do Prêmio Nobel, Henryk Sienkiewicz, é uma ficção baseada na resistência do mosteiro.


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UFPA E UNIVERSO REALIZAM WORKSHOP INTERLABORATORIAL DE HISTÓRIA MILITAR

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No próximo dia 30 de agosto será realizado, em Niterói-RJ, o I Workshop Interlaboratorial de História Militar, promovido pelo Laboratório de História Militar e Fronteiras da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) e pelo Laboratório Militares, Poder e Sociedade na Amazônia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

O evento acadêmico tem por objetivo divulgar as pesquisar mais recentes acerca da temática e estabelecer redes de pesquisa entre as instituições.

A coordenação é dos Prof. Dr. William Gaia de Farias (UFPA) e Fernando Silva Rodrigues (UNIVERSO).



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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

TATYANA MAKAROVA - HEROÍNA DA UNIÃO SOVIÉTICA

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Você pode ajudar o nosso projeto a se tornar realidade e conhecer a história das intrépidas aviadoras que lutaram contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial. 

Participe de nossa campanha, garanta já o seu exemplar e conheça a história de uma moça corajosa que sacrificou a vida defendendo seu país: Tatyana Makarova.



A moscovita Tatyana Makarova sonhou com a aviação durante toda sua infância, apesar de essa carreira ser desencorajada por seu pai, um ex-combatente da Primeira Guerra Mundial que, repatriado após ter sido ferido em combate, trabalhou como carteiro. Makarova trabalhou em uma fábrica antes de obter seu brevê de piloto civil aos 19 anos de idade. Em seguida, atuou como instrutora de voo, antes de se alistar nas forças armadas em 1941, para enfrentar a invasão alemã. Após participar do treinamento intensivo em Engels, foi designada para o 588º Regimento, mas somente executou sua primeira saída em missão de combate no ano de 1942.

Tatyana Makarova fotografada com equipamento de voo.

Em uma cerimônia realizada no dia 27 de setembro, Tatyana Makarova e Vera Belik receberam a Ordem da Bandeira Vermelha, por terem conseguido pousar seu Po-2 depois que foi localizado pelos holofotes e atingido por uma barragem antiaérea alemã. Na ocasião, perdeu o controle do avião temporariamente, mas conseguiu distrair a artilharia inimiga ao liberar outra bomba, o que lhe deu tempo suficiente para deixar a área e pousar. Nesse mesmo ano Makarova participou de ataques contra as forças alemãs no norte do Cáucaso, Crimeia, Kuban, Taman, Bielorrússia e Prússia Oriental. Suas colegas a respeitavam como aviadora e pelo fato de nunca retornar à base antes de completar uma missão de combate.

Tatyana Makarova (2ª da direita para a esquerda) participando de um briefing antes de partir em mais uma missão de combate. À sua direita está sua companheira de voo Vera Belik.

Para melhorar a precisão dos ataques, Makarova frequentemente voava em uma altitude inferior a 100-150 metros para lançar suas bombas. Por diversas vezes, ela participou de oito a nove missões em uma única noite, mas nunca pareceu ser afetada pela fadiga. Devido às suas ações meritórias, em 1944 foi premiada com a Ordem da Guerra Patriótica e outra Ordem da Bandeira Vermelha.

Makarova perdeu a vida junto com Vera Belik, na Polônia, quando seu Po-2 foi abatido por um caça alemão ao retornar de mais uma missão. Como voavam sem paraquedas, as duas aviadoras não puderam saltar e morreram queimadas.

Tatyana Makarova e Vera Belik. As duas morreram em 1944 quando seu Po-2 foi abatido sobre a Polônia.

Em sua breve carreira, Tatyana Makarova participou de 628 ataques noturnos, lançou 96 toneladas de bombas e 300 mil folhetos de propaganda sobre o território inimigo. Destruiu balsas, dois canhões antiaéreos, um holofote e dois depósitos de munição. Ela tinha apenas 23 anos de idade e recebeu, postumamente, com o título de Heroína da União Soviética.

Quando morreu em 1944 Tatyana Makarova posuía apenas 23 anos de idade, mas já havia participado de 628 missões de combate.


Conheça essa e outras histórias lendo 

BRUXAS DA NOITE: AS AVIADORAS SOVIÉTICAS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.

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sábado, 4 de agosto de 2018

PALESTRA NO IGHMB - GÓES MONTEIRO E O PODER AÉREO NA GUERRA DE 1932

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O editor do Blog Carlos Daróz-História Militar tem a honra de convidar para palestra que irá ministrar no Instituto de Geografia e História Militar do Brasil.