A Igreja do Domo foi construída como capela real entre 1677 e 1706, com as decorações interiores exaltando a glória de Luís XIV, a monarquia e seus exércitos. Na época da Revolução Francesa, a igreja tornou-se um panteão militar sob a direção de Napoleão Bonaparte, com a instalação do túmulo de Turenne (1800) e um monumento funerário de Vauban (1807-1808).
Em 5 de maio de 1821, Napoleão faleceu na ilha de Santa Helena, onde havia sido exilado desde 1815. Ele foi enterrado perto de alguns salgueiros chorosos, no "vale do gerânio". Seus restos mortais permaneceram lá até 1840, quando o rei Luís-Philippe decidiu repatriar o corpo do Imperador. Marinheiros franceses, sob o comando do Príncipe de Joinville, trouxeram seu caixão para a França a bordo do navio Belle Poule.
O editor do Blog no túmulo de Napoleão
Os funerais nacionais acompanham o retorno das cinzas do imperador Napoleão I, transferidos para os Invalides em 15 de dezembro de 1840, enquanto esperavam a construção do túmulo. Foi encomendado em 1842 pelo rei Louis-Philippe ao arquiteto Visconti (1791-1853), que fez sob as transformações importantes do Domo, atravessando uma imensa escavação para acomodar o túmulo. O corpo do imperador Napoleão I, foi lá depositado em 2 de abril de 1861.
Túmulo de Napoleão II, o rei de Roma, filho de Napoleão Bonaparte
O domo da igreja, local do túmulo de Napoleão Bonaparte
Diante do túmulo de Napoleão Bonaparte, o maior herói da França
O túmulo, formado em blocos de quartzito vermelho, colocado sobre uma base de granito verde dos Vosges, está rodeado por uma grinalda de louro e inscrições que recordam as grandes vitórias do Império. Ao redor do túmulo, doze "Victoires" esculpidas por Pradier, simbolizam as campanhas militares de Napoleão. No chão de mármore policromado estão registadas oito vitórias famosas. Na galeria circular, uma série de dez baixos-relevos esculpidos por Simart, mostram as principais realizações do reinado: pacificação da nação, centralização administrativa, Conselho de Estado, Código Civil, Concordat, Universidade Imperial, Tribunal de Contas, Código da Comércio, ótimas obras, Legião de Honra.
No fundo da cripta, sobre a laje sob a qual repousa o rei de Roma, é erguida uma estátua do imperador vestida de simbolismo imperial.
A visita ao túmulo de Napoleão, o maior herói da França, é uma passagem obrigatória em Paris para quem estuda a história militar.
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