O Museu de Nash Farm, em Hampton, na Geórgia, teria cessado suas atividades depois que uma política democrata local exigiu a remoção de suas bandeiras confederadas.
Nos Estados Unidos continua a polêmica em torno das bandeiras confederadas que fazem referência ao período da Guerra Civil Americana. Dessa vez uma controversa decisão política prejudica a museologia e a promove um silenciamento da memória histórica.
De acordo com a porta-voz do condado de Hampton, Melissa Robinson, a vereadora democrata Dee Clemmons "solicitou", em nível pessoal, que as bandeiras confederadas fossem removidas do acervo.
Tim Knight, que trabalha para a organização sem fins lucrativos que administra o museu, deu outra versão, afirmando que Clemmons primeiro "exigiu" a remoção de bandeiras confederadas do lado de fora do estabelecimento e, em seguida, exigiu a remoção de todos os artefatos confederados dentro da propriedade.
A organização controladora do museu insistiu que não poderia relatar adequadamente a história da batalha travada 1864 sem seus artefatos e exposições confederados. Como resultado o museu fechou suas portas e encerrou suas operações.
Um dos objetos confederados existente no acervo do museu
Robinson, no entanto, afirmou que não havia nada de irracional no pedido da vereadora: "Acho que é razoável", disse ela. "Eu acho que havia muitos outros artefatos no museu que poderiam contar a história da Guerra Civil".
"Eu entendo que algumas pessoas acham a imagem ofensiva [da Confederação]", disse Stuart Carter, um residente e defensor do museu, "mas se tentarmos apagá-lo da história, então não poderemos nos lembrar de como erramos e por que não devíamos incorrer no erro novamente". Ele continuou afirmando: "Nash Farms sempre representou ambos os lados do conflito."
Fonte: Milo
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