sexta-feira, 29 de julho de 2011

PENSAMENTO MILITAR - O SOLDADO E A SOCIEDADE


 

“Amamos nosso Deus e nossos soldados nos momentos de perigo – não antes. Passada a refrega, eles são recompensados: nosso Deus é esquecido, nossos soldados são desprezados”.


De um soldado veterano do exército do Duque de Marlborough

MUSEU DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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O Museu da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) tem sua origem na Sala d'Armas do Regimento Marechal Caetano de Faria, atual Batalhão de Choque, em 1911. Inaugurada pelo então Comandante Geral, Cel EB José da Silva Pessoa, e instalada no 2º andar da ala direita do Regimento Marechal Caetano de Faria, Centro de Adestramento de Oficiais e Praças no manuseio de espadas, Batalhão de Choque.
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 O acervo, que já contava com as armaduras, alguns objetos que ornamentavam os castelos de Lisboa e armas usadas desde a Divisão Militar da Guarda Real da Polícia, cresceu e demandou mais espaço, sendo transformado em Museu e Sala D'armas General José da Silva Pessôa, em homenagem ao ex-comandante geral da corporação, o primeiro a reunir os objetos.
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Atualmente, cerca de mil visitantes passam pelo museu por mês, em sua maioria, alunos de instituições públicas e privadas. Em períodos de férias escolares esse número aumenta, devido à quantidade de excursões promovidas por escolas e colônias de férias.
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Os visitantes também podem conferir a coleção de seis armaduras completas - única no Brasil e recentemente restaurada - trazida por D. João para ornamentar sua então residência na Quinta da Boa Vista, documentos e artilharia da Guerra do Paraguai, como o canhão La Hitte, além da evolução de equipamentos de comunicação, como a Caixa de Socorros Policiais, usada na década de 1910 para agilizar o atendimento à população.


Réplicas dos uniformes históricos e miniaturas de viaturas policiais


Réplicas de uniformes históricos da Divisão Militar da Guarda Real da Polícia, do Regimento Policial da capital federal e de fardas usadas atualmente pelos batalhões no policiamento ostensivo e em instrução também estão em exposição no museu. Uma das raridades do acervo é uma série exclusiva de quadros do pintor Washt Rodrigues, que retratam as indumentárias usadas pela corporação de 1858 a 1920.

Outro atrativo são os quadros que reproduzem as fachadas de prédios históricos: o Batalhão de Choque, o 3º Batalhão, no Méier, o Quartel-General, na Rua Evaristo da Veiga, o 6º Batalhão, na Tijuca, e o 5º Batalhão, na Saúde.

O museu também conta com uma biblioteca, aberta a estudantes, pesquisadores e professores que se interessam não só pela Polícia Militar, mas pela história da arte e dos museus. Mais de 1300 livros estão acessíveis e outros títulos serão disponibilizados ao público.




Localização e visitas
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Desde 1985, o Museu da Polícia Militar funciona na Rua Marquês de Pombal, 128, na Cidade Nova, antiga residência dos comandantes do Batalhão de Choque.

Para agendar as visitas, guiadas por policiais ou estagiários, basta enviar um e-mail para museu_pmerj@policiamilitar.rj.gov.br.
O funcionamento é de terça a sexta-feira, das 9h às 16h, e a entrada é gratuita.


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domingo, 24 de julho de 2011

IMAGEM DO DIA - 24/07/2011

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Durante a Guerra de Troia, o herói grego Aquiles mata o príncipe troiano Heitor


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LIVRO - AGINCOURT

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Agincourt é uma das mais grandiosas batalhas da história. Travada entre dois exércitos desiguais que se enfrentam em condições desastrosas no dia de São Crispim em 1415, resultou em uma vitória extraordinária, celebrada na Inglaterra anos depois de Shakespeare tê-la imortalizado na peça Henrique V. O notável triunfo do arco grande, conhecido como longbow, sobre cavaleiros de armaduras, e do homem comum sobre a aristocracia feudal são alguns dos mitos que a batalha criou. Em AGINCOURT, a historiadora Juliet Barker disseca a realidade por trás desses mitos.

Barker cria um relato vívido, de tirar o fôlego e meticulosamente pesquisado sobre essa grande batalha e suas consequências. A partir dos pontos de vista de nobres, camponeses, arqueiros e cavaleiros, ela retrata habilmente as horas de luta implacável, o desespero de um exército mutilado pela doença e a coragem excepcional dos soldados ingleses. A vitória inglesa foi tão inusitada e surpreendente em sua escala que seus contemporâneos só puderam atribuí-la a Deus. Juliet Barker, entretanto, analisa a batalha para entender a determinação e a dedicação do rei inglês Henrique V, o principal arquiteto dessa vitória, e a razão pela qual, mesmo com toda desvantagem, ele a conquistou.

A desvantagem era impressionante. No raiar do dia 25 de outubro de 1415, os remanescentes maltrapilhos de um exército inglês que invadira a Normandia dez semanas antes e, num golpe severo para o orgulho francês, capturara a cidade-porto de Harfleur, se preparavam para enfrentar os franceses. Um exército que os superava em número na proporção de pelo menos quatro contra um, provavelmente seis contra um. Quase todos cavaleiros montados, os homens de ferro da época. Mas ao fim da carga, o dia seria inglês. Os britânicos não apenas venceriam contra todas as previsões, como teriam pouquíssimas perdas, entre elas, apenas dois nobres.

Da tempestade, da lama, da aniquilação e da coragem nasce uma grande vitória. A fina flor da cavalaria francesa seria trucidada pelos ingleses. E a maneira de guerrear mudaria para sempre. Ao armar o povo, ao entregar o arco a soldados rasos, uma das principais qualidades que caracterizavam a nobreza, a de saber lutar, cairia por terra. Em AGINCOURT, Barker analisa todas essas mudanças. Todas as nuances. E mostra como o início do mundo moderno, em vários níveis, começou nesse campo de batalha, no interior da França.
 
 
Agincourt. Juliet Barker. Record, 504 págs.
 

TÚMULO DE RUDOLF HESS É DESTRUÍDO PARA ELIMINAR PEREGRINAÇÕES NEONAZISTAS

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O túmulo de Rudolf Hess em Wunsiedel, no sul da Alemanha, foi destruído depois de os restos mortais do líder nazista terem sido exumados, confirmaram na última quinta-feira (21/07) representantes da igreja evangélica local. A informação havia sido publicada pelo jornal Süddeutsche Zeitung.

Os restos mortais de Hess que, na condição de representante de Hitler foi o número dois na hierarquia nazista, foram exumados no início da manhã da quarta-feira. Eles foram incinerados logo em seguida e serão lançados ao mar, atendendo a pedido dos descendentes do líder nazista.


Rudolf Hess durante seu julgamento em Nuremberg


A comunidade evangélica de Wunsiedel decidiu negar à família a prorrogação do arrendamento do túmulo, vencido desde 2007. A neta de Hess chegou a entrar na Justiça contra a decisão, mas acabou cedendo e concordando com a remoção da sepultura.

O túmulo de Hess foi durante mais de duas décadas local de peregrinação de grupos neonazistas. Com a remoção da sepultura, a comunidade espera que as marchas neonazistas na cidade tenham fim.



Condenado em Nuremberg

Hess foi condenado à prisão perpétua nos Julgamentos de Nuremberg, ao final da 2ª Guerra Mundial. Ele cometeu suicídio em 17 de agosto de 1987 na sua cela na prisão berlinense de Spandau, aos 93 anos.


Desfile neonazista


Os restos mortais foram sepultados em Wunsiedel, atendendo a desejo do próprio Hess. Desde então, o túmulo se converteu em local de peregrinação para a extrema direita alemã. Principalmente nos dias 17 de agosto, quando centenas de neonazistas se dirigiam à pequena cidade de 10 mil habitantes. Na cena neonazista alemã, Hess era considerado um mártir.

Nos últimos anos, os desfiles neonazistas em Wunsiedel tinham sido sistematicamente proibidos pelas autoridades, mas a extrema direita obtinha a autorização nos tribunais, invocando o direito à liberdade de manifestação, constitucionalmente protegido. Os tribunais alemães impunham como condição, no entanto, que não houvesse quaisquer referências a Hess.


Fonte: DW




domingo, 17 de julho de 2011

IMAGEM DO DIA - 17/07/2011

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Soldados bávaros defendendo uma posição durante a Guerra Austro-Prussiana em 1866


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HELMUTH VON MOLTKE E O ESTADO-MAIOR PRUSSIANO





* 26/10/1800 – Parchim, Mecklemburgo

+ 24/04/1891 – Berlim, Alemanha


Helmuth Karl Bernhard Von Moltke, depois Conde Von Moltke, era mecklemburguês de nascimento, de família de tradicional nobreza que emigrara para o Holstein.


Início da vida militar

Após cursar a Escola de Cadetes de Copenhage, serviu no Exército Dinamarquês como oficial, de onde deu baixa em 1821 para ingressar no Exército da Prússia.

Em 1826 terminou brilhantemente o curso da Academia de Guerra Prussiana, onde se doutrinava Clausewitz. Sete anos depois, fazendo parte do Estado-Maior prussiano, viajou pelo sul da Alemanha e pelo norte da Itália. Licenciado em 1835, como capitão, viajou pela Europa Sul-Oriental, entrou em serviço na Turquia, conheceu os Dardanelos, o Bósforo, a Bulgária, a Romênia e outras regiões próximas dos estreitos. Como conselheiro militar do Exército Turco, conheceu outras regiões, incluindo o Eufrates.

Depois de haver participado da batalha de Nisif, na guerra contra o Egito, em 1839 voltou à Prússia e, no ano seguinte, já no posto de major, foi reincluído no Estado-Maior prussiano. Na oportunidade, já gozava de bom conceito de oficial inteligente e de grande capacidade de trabalho e publicou alguns trabalhos técnico-militares que lhe aumentaram a reputação.


Chefe do Estado-Maior prussiano

Após desempenhar alguns comandos e comissões militares, já promovido a major-general, ascende, em 1856, à chefia do grande Estado-Maior do Exército prussiano. Nessa época, Bismarck já dirigia a diplomacia prussiana.

Como chefe do Exército e amigo do rei da Prússia, Moltke, todavia, manteve-se à margem da política, nesta só influenciando em função dos interesses puramente militares.

Von Moltke fotografado em 1871, em pleno exercício da função de chefe do estado-Maior prussiano


À frente do Estado-Maior, deu continuidade ao trabalho iniciado por Scharnhorst e aplicou a doutrina clausewitziana. Tratou de aperfeiçoar o Exército Prussiano, juntamente com Roon, Ministro da Guerra, ambos assessorando o rei. Enfrentaram as dificuldades que lhes opôs o Parlamento e, para vencê-las, contaram com a ajuda de Bismarck.

Sob a direção de Moltke, o Estado-Maior realizou o seu papel precípuo: a preparação para a guerra, consubstanciada em planos de operações decorrentes dos planos de guerra traçados pela política de segurança nacional. Isso exigia que o Estado-Maior se mantivesse em dia com os fatores do poder nacional, tanto da Prússia, quanto de seus prováveis adversários. Além disso, o Estado-Maior preparava a execução dos planos elaborados.


Novas táticas e organizações

Como a marcha de um corpo de exército, com todos os seus meios, apresentava uma coluna muito profunda, exigindo seu acantonamento em uma grande área, o exército não podia marchar reunido. Moltke assumiu a paternidade da fórmula “marchar separados, mas combater reunidos” para os corpos de exército. A execução dessa fórmula seria facilitada pelo uso intensivo das estradas de ferro.

O planejamento militar tal como era concebido pelo Estado-Maior de Moltke partia das hipóteses de guerra concebidas pela política de defesa nacional e compreendia: o plano de mobilização, o plano de concentração, o plano de transporte e o plano de operações. Assim, a preparação para a guerra era feita com antecedência, atentando para os mínimos detalhes, e esse planejamento precisava ser constantemente atualizado para atender às modificações indicadas pela política de segurança nacional.


Oficiais de estado-maior prussianos realizando reconhecimento para prepar um plano de operações


Surgia daí, pela primeira vez, o verdadeiro Serviço de Estado-Maior, o qual, no caso prussiano, era integrado por oficiais competentes, imbuídos de uma doutrina e em consonância com o pensamento de seu chefe: Moltke.

A amplitude dos efetivos impôs a criação dos exércitos de campanha. Moltke, verificando que na guerra moderna o comandante-em-chefe somente devia dirigir e coordenar o plano estratégico, conferia aos seus comandantes de exército grande liberdade tática, que os marechais de Napoleão jamais conheceram.


O resultado

Com um exército bem preparado e planos estabelecidos minuciosamente, a Prússia obteve a vitória nas guerras Austro-Prussiana (1864-1866) e Franco-Prussiana (1870-1871), todas de objetivos limitados e adequados aos meios disponíveis, impostos por Bismarck e conduzidas por Moltke.


Fonte: Texto adaptado da obra A Arte da Guerra, de Francisco Ruas Santos.




sábado, 9 de julho de 2011

PENSAMENTO MILITAR - SACRIFÍCIO E HONRA



"A morte não é nada, mas morrer sem honra ou glória é morrer todos os dias"

Napoleão Bonaparte

ORDEM DE BATALHA - BATALHA DO PASSO DO ROSÁRIO

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Ordem de batalha das forças brasileira e platina na Batalha do Passo do Rosário (1827), durante a Guerra da Cisplatina.



EXÉRCITO BRASILEIRO.

1ª DIVISÃO


1ª Brigada de Infantaria

     - 3º Batalhão de Caçadores

     - 4º Batalhão de Caçadores

     - 27º Batalhão de Caçadores (Alemães)


1ª Brigada de Cavalaria

     - 1º Regimento de Cavalaria

     - 24º Regimento de Cavalaria de Milícias


2ª Brigada de Cavalaria

     - 4º Regimento de Cavalaria

     - 40º Regimento de Cavalaria de Milícias



2ª DIVISÃO

2ª Brigada de Infantaria

     - 13º Batalhão de Caçadores

     - 18º Batalhão de Caçadores


3ª Brigada de Cavalaria

     - 6º Regimento de Cavalaria

     - 24º Regimento de Cavalaria de Milícias

     - Esquadrão de Cavalaria da Bahia


4ª Brigada de Cavalaria

     - 3º Regimento de Cavalaria

     - 5º Regimento de Cavalaria

     - Corpo de Voluntários do Gen Abreu


2ª Brigada Ligeira de Cavalaria

     - 21º Regimento de Cavalaria de Milícias

     - 39º Regimento de Cavalaria de Milícias


Artilharia

     - Destacamento do 1º Corpo de Artilharia Montada

     - Destacamento do 4º Corpo de Artilharia de Posição





EXÉRCITO PLATINO


1º CORPO
  
     - 1ª Divisão de Cavalaria

     - 2ª Divisão de Cavalaria

     - 3ª Divisão de Cavalaria


2º CORPO
  
     - 1ª Divisão de Infantaria

     - 2ª Divisão de Infantaria

     - 3ª Divisão de Infantaria


3º CORPO
 
     - 1ª Divisão de Infantaria

     - 2ª Divisão de Infantaria

     - 3ª Divisão de Infantaria

     - Regimento de Artilharia


Fonte:
História do Exército Brasileiro.  Brasília : EME, 1972.


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domingo, 3 de julho de 2011

IMAGEM DO DIA - 03/07/2011

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Cavaleiros das casas reais de Lancaster e de York se enfrentam em combate durante a Guerra das Rosas (1455-1487)


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SERVIÇOS DE SAÚDE NA 1ª GUERRA MUNDIAL

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Para a profissão médica, a 1ª Guerra Mundial foi uma experiência de aprendizado intensiva – um enorme laboratório e desafio clínico – que envolveu diretamente milhares de profissionais a mais do que qualquer guerra anterior. Muito menos soldados caíram diante de “inimigos invisíveis”, como a febre tifóide, do que no passado. No entanto, apesar dos avanços da medicina, uma em cada três baixas acabou em morte no conflito, em comparação com uma entre cada sete na 2ª Guerra Mundial.

Kit cirúrgico de campanha britânico


Em sua batalha contra bactérias e infecções, os “médicos de cáqui” do Exército Britânico fizeram uso da experiência recente na Guerra dos Bôeres (1899-1902), travada na África do Sul, e mostraram-se à altura dos desafios da guerra de trincheiras. O “pé-de-trincheira” era tratado purificando a água com cloro, fumigando roupas e assegurando banhos regulares durante os rodízios fora da linha de frente. Vacinas evitavam o tétano e, para a gangrena gasosa, havia o “líquido de Dakin”, um antisséptico desenvolvido por um químico britânico e por um cirurgião franco-americano.

Ferimentos por projéteis costumavam ser fatais, se não tradados imediatamente, mas, quando os soldados da Frente Ocidental chegavam a um hospital de campanha, havia uma boa chance de sobrevivência. As baixas eram evacuadas para postos de socorro regimentais e, depois, para postos de atendimento avançado atrás da linha de frente. De lá, seguiam por estrada para estações de triagem de baixas, depois por ferrovia para os hospitais de base estacionários. Soldados britânicos com ferimentos seriamente incapacitantes eram enviados para o Reino Unido, embora menos soldados tenham sido enviados depois de 1916. Em 1917, as estações de triagem de baixas haviam evoluído para hospitais de campanha, onde equipes de cirurgiões norte-americanos desempenharam um papel fundamental.

Hospital de campanha australiano instalado no Egito com dezenas de baixas da Campanha de Gallipoli em 1915

A enorme quantidade de baixas e a duração das hostilidades forçaram os governos e organizações de auxílio humanitário a coordenar uma ampla gama de serviços médicos. Para isso, milhares de prédios foram requisitados. Os médicos do exército trabalhavam com administradores, cirurgiões e especialistas e a enfermagem tornou-se um grande campo de trabalho de guerra.


Fonte: Adaptado do livro Primeira Guerra Mundial, de H.P. Willmott.

 
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