quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

ARMAS - TÊNDER DE HIDROAVIÕES "GIUSEPPE MIRAGLIA"

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O tênder de hidroaviões italiano Giuseppe Miraglia foi lançado em 1921 como a balsa Città di Messina, destinada ao uso pela Companhia Ferroviária Estatal Italiana, mas foi adquirido pela Regia Marina logo após seu lançamento em 1923. Os trabalhos para convertê-lo em transportador de hidroaviões começaram imediatamente, mas, em 1925, quando estava quase completo, o navio emborcou durante uma tempestade. Recuperado sob a direção de Umberto Pugliese, foi concluído e comissionado em novembro de 1927.

Como muitos navios de sua geração, o Giuseppe Miraglia foi convertido a partir de um mercante


O Giuseppe Miraglia podia transportar cerca de 17 hidroaviões (originalmente Macchi M.18, depois IMAM Ro.43 e Reggiane Re-2000) e era equipado com duas catapultas. Os hidroaviões podiam ser recuperados por meio de grandes portas e guindastes nas laterais do hangar.

Um Reggiane Re-2000 posicionado em uma catapulta do Giuseppe Miraglia

O navio participou da Segunda Guerra Ítalo-Abissínia e da Guerra Civil Espanhola. Durante a Segunda Guerra Mundial, após sobreviver à Batalha de Taranto, foi empregado no Mediterrâneo. Depois do armistício, assinado pela Itália com os Aliados em 1943, o Giuseppe Miraglia navegou, juntamente com grande parte da frota italiana, para Malta, para o internamento.

Com o fim da guerra, o Giuseppe Miraglia foi empregado para repatriar prisioneiros de guerra italianos e passou o resto de sua carreira como quartel e oficina em Taranto até sua desativação em 1950.

O Giuseppe Miraglia em Taranto


Ficha técnica

Classe e tipo: Tênder de hidroaviões
Deslocamento: 5.400 toneladas normais / 5.913 toneladas completas
Comprimento: 121,22 metros
Boca: 14,99 metros
Propulsão: 2 turbinas a vapor Parsons, com 8 caldeiras Yarrow gerando 16.700 shp
Velocidade: 21 nós (39 km/h)
Tripulação: 16 oficiais, 40 sargentos, 240 marinheiros
Armamento: 4 canhões de 102 mm/35 e 12 metralhadoras AAe de 13,2mm
Aeronaves transportadas: 17 hidroaviões
Instalações de aviação: 2 catapultas

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sábado, 8 de dezembro de 2018

PERSONAGENS DA HISTÓRIA MILITAR - MAGUBA SYRTLANOVA, "BRUXA DA NOITE"

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Conheça Maguba Syrtlanova, uma destacada "Bruxa da Noite"


Maguba Syrtlanova nasceu no dia 15 de julho de 1912 em Belebey, no Bascortostão. Começou a voar na Escola de Voo de Bashalov em 1932, e se associou a uma escola de planadores em Tbilisi. Com a invasão alemã, alistou-se no Exército Vermelho em julho de 1941 e foi designada para a aviação. De etnia tártara, tornou-se membro do Partido Comunista da União Soviética em 1941.

Syrtlanova foi enviada para treinamento em 27 de dezembro de 1942 e voou sua primeira missão na noite de 10 de fevereiro de 1943, pelo 588º Regimento de Bombardeiros Noturnos, que mais tarde foi renomeado para 46º Regimento de Aviação de Bombardeiros Taman. Ela voou em missões de bombardeio no norte do Cáucaso, Bielorrússia, Península de Taman, Crimeia, Polônia e Prússia.

No final da guerra, acumulou 928 horas de voo em combate, realizou 780 missões de combate, lançou 190 toneladas de bombas em território inimigo e conduziu com segurança a sua aeronave através de pesadas barragens antiaéreas e mau tempo. Devido à precisão de seus bombardeios, ela conseguiu destruir duas estações ferroviárias, dois holofotes, três unidades de artilharia, quatro carros blindados, um depósito de combustível e 85 instalações inimigas.

Por seus feitos na guerra, Maguba Syrtlanova foi premiada com o título de Heroína da União Soviética, no dia 15 de maio de 1946. Há uma rua com o seu nome em Kazan, assim como um monumento e um ginásio. Também foi condecorada com a Ordem de Lênin, duas Ordens da Bandeira Vermelha, a Ordem da Guerra Patriótica de 2ª Classe, a Ordem da Estrela Vermelha e diversas outras medalhas de campanha.

Busto homenageando Maguba Syrtlanova em Belogorsk.

Após a Segunda Guerra Mundial retirou-se do Exército Vermelho e trabalhou em uma fábrica em Kazan, de 1951 a 1962. Maguba Syrtlanova morreu em 1º de outubro de 1971 e foi enterrada no cemitério Novo-Tatar Sloboda.


Conheça mais sobre a participação das mulheres nas guerras lendo

BRUXAS DA NOITE: AS AVIADORAS SOVIÉTICAS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Reserve já o seu exemplar e delicie-se com a história das corajosas jovens aviadoras na defesa de sua Pátria.

A guerra, no feminino.



quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

JOSÉ SABAS LIBORNIO, O MÚSICO DA BANDEIRA PERUANA

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Depois do Hino Nacional, a 'Marcha das Bandeiras' é uma das composições mais emocionantes existentes no Peru.

Por Lilia Córdova Tábori


Filho de professor e bordador, José Sabas Libornio Ibarra nasceu em Manágua (Filipinas) em 5 de dezembro de 1855, quando essas terras ainda estavam sob domínio espanhol.

Cativado pela música, José iniciou seus estudos no Colégio Geral de Música de Santa Cecília, em Manila. Ele era um excelente aluno graduando com uma licenciatura por ter as melhores notas. José Sabas Libornio foi considerado um dos melhores saxofonistas do seu tempo. Entre 1873 e 1875 dirigiu a Faixa Cívica da Espanha em Manila. Ele começou a viajar pelo mundo e estabeleceu-se em Honolulu, onde foi diretor da Royal Hawaiian Band, com a qual continuou viajando pela Europa e América.


Sua chegada ao Peru

Em 1895, o presidente do Peru, Nicolás de Piérola, planejava reorganizar o Exército, incluindo não apenas o aspecto militar, mas também o aspecto musical. É por isso que ele contratou o famoso mestre Libornio.

Após a sua chegada ao país, o músico foi incorporado ao Exército com o posto de Capitão e nomeado Diretor Geral da Banda do Exército. Libornio encomendou a compra de instrumentos e selecionou os integrantes da banda. Seus alunos aprenderam não apenas os acordes musicais, mas também como cuidar dos instrumentos. Libornio destacou-se pelo seu empenho e dedicação. O professor adotou o Peru como sua segunda pátria, onde formou família com sua esposa María Estrada e seus cinco filhos.


Uma marcha para os peruanos

Parecia a José Sabas Libornio que uma marcha deveria prestar homenagem à bandeira peruana. Até aqueles momentos, o Hino Nacional era cantado em missas, cerimônias militares e quando o ato oficial era apresentado. Libornio expressou sua ideia ao Presidente Piérola, que o encorajou a seguir em frente. No dia 9 de dezembro de 1897, na missa em honra da Batalha de Ayacucho, a chegada do presidente foi qualificada pela famosa marcha. Libornio foi promovido ao posto de Sargento Major.

A "Marcha das Bandeiras" entrou em vigor como "Marcha Nacional Peruana", de 17 de dezembro de 1897. No governo de Augusto B. Leguia foi convocada para ser chamada de "Marcha das Bandeiras" e realizada em eventos oficiais. no momento de ser içado o Pavilhão Nacional. Além disso, a "Marcha das Bandeiras" anuncia a chegada do Presidente do Peru em atos religiosos como a Missa Te Deum.

Durante os 20 anos de serviço no exército Jose Sabas Libornio compôs outras grandes marchas, como El Morro, Meu país, Esquadrão peruana Huamachuco, Coronel La Puente, entre outras. Ele também foi cativado pela música crioula e escreveu valsas, como Hotensia, Orquídeas, dentre outras.

O maestro José Sabas Libornio, filipino de nascimento e peruano de coração.


José Sabas Libornio morreu aos 60 anos em 9 de dezembro de 1915. Uma multidão reuniu-se em sua casa, localizada no bairro de Huancavelica, para despedir-se do músico filipino, mas de coração peruano.

Fonte: El Comercio



REMEMORAÇÃO DOS 150 ANOS DA BATALHA DE ITORORÓ

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Atendendo ao convite formulado pelo comando do 5º Batalhão de Infantaria Leve, "Regimento Itororó", uma das mais tradicionais unidades de infantaria do Exército Brasileiro, o editor do Blog Carlos Daróz-História Militar esteve em Lorena-SP para ministrar a palestra A BATALHA DE ITORORÓ NO CONTEXTO DA GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA.

Grande público acorreu ao evento

Esboço mostrando o terreno e as posições das tropas na Batalha de Itororó


O marquês de Caxias investe contra as posições paraguaias no arroio Itororó 

O evento foi realizado na universidade UNIFATEA e contou com grande público. A Batalha de Itororó foi travada em 6 de dezembro de 1868 e foi a primeira da sequência de vitórias brasileiras que passou à história com o nome de "Dezembrada".

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sábado, 1 de dezembro de 2018

MORRE AOS 94 ANOS GEORGE BUSH, EX-PRESIDENTE DOS EUA

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George Bush levou o país à guerra contra Saddam Hussein e é considerado o último presidente dos EUA na Guerra Fria

Por Carlos Eduardo Lins da Silva

O ex-presidente americano George Herbert Walker Bush morreu no início da madrugada deste sábado (1º), aos 94 anos. O anúncio foi feito pelo porta-voz da família, Jim McGrath, às agências de notícias internacionais.

"Jeb, Neil, Marvin, Doro e eu estamos tristes em anunciar que, após 94 extraordinários anos, nosso querido pai morreu", disse seu filho, o 43º presidente dos Estados Unidos George W. Bush, na nota divulgado por McGrath.

"George HW Bush era um homem do mais alto caráter e o melhor pai que um filho ou filha poderia pedir. Toda a família Bush está profundamente grata pela vida e amor do 41º, pela compaixão daqueles que se preocuparam e oraram pelo papai, e pelas condolências dos nossos amigos e parceiros cidadãos."

George Herbert Walker Bush foi o último presidente dos EUA a ter lutado na Segunda Guerra Mundial, a mais popular da história do país, e um dos cinco no século XX que perderam a reeleição. 

Seu governo registra uma grande vitória militar em 1990, a operação "Tempestade no Deserto", que pôs fim à ocupação militar do Kuait pelo Iraque, e contou com grande respaldo da comunidade internacional e da opinião pública americana.

Foi também na sua administração que terminou a Guerra Fria, com a queda do Muro de Berlim em 1989, seguida da dissolução da União Soviética e do estabelecimento por Bush e Mikhail Gorbachev da parceria estratégica entre Rússia e EUA, em 1991, destroçada ao longo desta década.

Em grande parte devido a esses fatos, Bush registrou na primeira metade de seu único mandato altíssimos níveis de popularidade, comparáveis aos que seu filho, George W. Bush, obteria logo após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

Mesmo assim, perdeu a reeleição em 1992 para Bill Clinton, e teve por muito tempo de se explicar pela decisão de, na sequência da "Tempestade no Deserto", não ter mandado suas tropas até Bagdá para derrubar o presidente Saddam Hussein, algo que seu filho faria em 2002. Ele disse em 2008 que derrubar Saddam teria "acarretado incalculáveis custos humanos e políticos... e seríamos obrigados, de fato, a governar o Iraque".  Sábia avaliação, como os fatos demonstrariam no século XXI.

A debacle americana no Iraque a partir de 2003 foi um dos fatores para a reavaliação pública da figura do 41º presidente americano, que nos 20 anos seguintes à sua maior derrota eleitoral gozou de crescente prestígio.

Bush nasceu em 12 de junho de 1924 em família abastada e influente da elite da Nova Inglaterra. O pai, Prescott, foi banqueiro e senador. Frequentou excelentes escolas, e se formou em economia por Yale. No dia seguinte ao ataque japonês a Pearl Harbor, com 18 anos, alistou-se na aviação da Marinha. Realizou dezenas de missões como piloto no Pacífico. Em uma delas, foi abatido em voo, mas um submarino o resgatou.

Durante a 2ª Guerra Mundial, Bush atuou como aviador naval no Pacífico

De volta à pátria, casou-se com Barbara Pierce (com quem teve seis filhos, uma das quais morreu de leucemia aos quatro anos) e resolveu se iniciar na vida empresarial, no negócio de petróleo no Texas, onde também começou a fazer política. Tornou-se dirigente do Partido Republicano no Texas, candidatou-se ao Senado federal em 1964, e perdeu. Dois anos depois, elegeu-se para a Câmara dos Representantes. 

Em 1970, deixou-se convencer pelo então presidente Richard Nixon a tentar o Senado de novo, e foi outra vez derrotado. Como recompensa pelo sacrifício, Nixon o nomeou embaixador dos EUA junto às Nações Unidas. Em 1972, ainda sob a proteção de Nixon, tornou-se presidente do diretório nacional do Partido Republicano; nesta condição, ajudou a negociar a renúncia de seu protetor antes do impeachment no caso Watergate.

Bush tentou ser o companheiro de chapa de Gerald Ford, o sucessor de Nixon, mas não conseguiu. Ford lhe ofereceu a Embaixada em Paris, mas Bush diz ter pedido a China ("porque lá está o futuro"), e se tornou o primeiro representante dos EUA com status de embaixador em Beijing. 

Outra posição importante que Ford lhe deu foi a direção da CIA, quando ela sofria crise de prestígio, suspeita de atividades ilegais. Bush se saiu bem neste cargo, o que fez subir sua influência no Partido Republicano. Assim, em 1980, ele se lançou candidato à Presidência. Mas perdeu as primárias para Ronald Reagan, que o convidou para compor a chapa com ele. Nas duas administrações de Reagan, Bush foi discreto vice-presidente. Sua única missão de maior envergadura foi coordenar esforços para diminuir a entrada ilegal de drogas no país.

Com as bênçãos do popularíssimo Reagan, ganhou com facilidade a indicação do Partido Republicano para concorrer à Casa Branca em 1988 contra o eleitoralmente fraco Michael Dukakis. Venceu com 53,4% dos votos populares e 426 dos 538 do Colégio Eleitoral. Na campanha, entretanto, Bush disse uma frase que o ajudou a ganhar votos, mas, depois, contribuiu muito para sua derrota em 1992: "Leiam os meus lábios: mais impostos, não", uma promessa não cumprida, como seus adversários quatro anos depois exaustivamente lembrariam.

Parte da herança de Reagan foi um déficit orçamentário gigantesco, que Bush tentou conter por meio de um acordo com os democratas do qual constou aumento de impostos, além de cortes de despesas públicas. Isso lhe custou intensa impopularidade, especialmente entre os grupos mais conservadores, tradicionais apoiadores do Partido Republicano. Além disso, boa parte do governo Bush transcorreu com a economia em crescimento modesto ou recessão moderada, e a maioria da população em 1992 não estava otimista quanto ao futuro.

Suas conquistas sociais (surpreendentes, se observadas da perspectiva atual), como leis de inclusão para deficientes físicos, para facilitar a entrada de imigrantes legais nos EUA e contra a poluição do ar, não foram suficientes para animar o eleitorado a seu favor.

Bush visita as tropas norte-americanas no Iraque em 1991

Outras decisões importantes de seu governo, como a intensificação das negociações para criar o Nafta, acordo de livre-comércio com México e Canadá, a invasão do Panamá para prender o presidente Manuel Noriega, acusado de ajudar o tráfico de drogas, e a indicação do primeiro negro para a Suprema Corte, Clarence Thomas, tampouco o ajudaram eleitoralmente. 

Mais do que tudo, a presença no pleito de terceiro candidato forte, Ross Perot, que recebeu 20% dos votos populares, quase todos de conservadores que provavelmente teriam votado em Bush, deu a vitória a Bill Clinton. Bush foi durante a maior parte do tempo um ex-presidente tão discreto quanto havia sido vice, mesmo nos dois governos do filho.  Mas a simples comparação entre os dois presidentes Bush fez com que a imagem do mais velho se sobressaísse positivamente: no exercício do poder ele sempre dissera querer construir um país "mais gentil e mais bondoso", algo que se tornou especialmente relevante após as atrocidades no Iraque e em Guantánamo cometidas na gestão do mais novo.

Aos poucos, na liderança de missões humanitárias nos EUA e em outros países, algumas das quais ao lado de Bill Clinton, de quem se tornou amigo, ganhou exposição positiva e reconhecimento bipartidário. Em 2013, o presidente Barack Obama o homenageou na Fundação "Points of Light", que Bush fundou em 1990 com um nome que se refere a uma frase por ele usada em um dos poucos discursos seus lembrados como exemplo de boa retórica política, ao aceitar a indicação do Partido Republicano para concorrer à Presidência em 1988. 

Além de Obama e Clinton, outros adversários políticos históricos dos Bush o homenagearam nos últimos anos de vida, como a família Kennedy, que lhe concedeu a medalha "Perfil de Coragem" de 2014, pela sua decisão em 1990 de aumentar impostos para equilibrar o Orçamento federal.  Por muito tempo, manteve boa forma física. Comemorou 85 anos com um célebre salto de paraquedas. Repetiu a façanha aos completar 90 anos.

A partir de 2012, no entanto, acometido por uma forma de mal de Parkinson, teve suas atividades físicas muito limitadas e passou a ser visto em público em cadeira de rodas, mas sempre com aparente bom humor. Perguntado sobre qual o ato de seu governo mais seria lembrado na história, disse que seria a inauguração do avião presidencial jumbo que virou até tema de filme de sucesso.  

Frequentemente pescava e navegava na costa de Kennebunkport, no estado de Maine, o lugar de que mais gostava e onde dizia querer passar os últimos dias de sua vida.

Fonte: Yahoo Notícias