quinta-feira, 28 de julho de 2016

NOTA DE FALECIMENTO - ALMIRANTE HÉLIO LEÔNCIO MARTINS

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O Blog Carlos Daroz-História Militar lamenta informar o falecimento, na manhã de ontem, do Almirante Hélio Leôncio Martins, eminente historiador naval e ex-combatente da 2ª Guerra Mundial.

O Almirante Leôncio conquistou o primeiro lugar em todos os cursos da carreira: na Escola Naval, no Curso de Especialização em Hidrografia e no Curso Superior da Escola de Guerra Naval. Fez parte, em 1938, da 5ª turma de hidrógrafos.

Comandou três navios: o Caça-Submarinos Juruena, em operações de guerra; o Contratorpedeiro Mariz e Barros e o Navio-Aeródromo Minas Gerais, do qual foi o primeiro comandante.

Durante a 2ª Guerra Mundial, além de comandante do Juruena, foi Oficial de Operações do Grupo Patrulha do Sul em Operações de Guerra, Imediato do Caça-submarino  Goiana, em Operações de Guerra e participou da escolta a inúmeros comboios.

Como hidrógrafo, participou de levantamentos nas costas dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.  Foi Chefe da Comissão de Levantamento Batimétrico do Rio Alto Paraná, trabalho que resultou na edição de quatro cartas.

Foi, também, Chefe de Gabinete do Ministro da Marinha e Presidente da Comissão de Construção de Navios na Europa.

Durante a 2ª Guerra Mundial Hélio Leôncio comandou o caça-submarinos Juruena, escoltando comboios e provendo a segurança das rotas de navegação no Atlântico Sul


Sua vasta obra como historiador é composta de uma dezena de livros, além de inúmeros artigos técnicos, históricos e literários. Destacam-se alguns dos seus livros: A Revolta dos Marinheiros-1910; A Revolta da Armada-1893; Gloriosas Amantes; 4 volumes da História Naval Brasileira e o 1º volume da História da Hidrografia no Brasil.
 
Foi um dos criadores e o primeiro diretor do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão, instrutor da Escola de Guerra Naval e Instrutor de Navegação e Hidrografia na Escola Naval.

Destacou-se também na vida civil. Foi Professor de História Militar da UNIRIO, Diretor da ABBR, Presidente da Companhia Brasileira de Dragagem, Diretor Financeiro dos Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, Diretor do Instituto de Administração e Gerência da PUC, Diretor da Verolme Estaleiros do Brasil, dentre outras funções.

Recebeu cinco medalhas pela sua atuação na 2ª Guerra Mundial.  O Almirante Leôncio tinha 101 anos de idade e era membro do IGHMB e do IHGB.

Tive a oportunidade, em 2007, de ser seu aluno no curso de especialização em História Militar da UNIRIO, quando pude desfrutar de seu imenso conhecimento.  

Apresentamos à família enlutada e aos companheiros da Marinha do Brasil as nossas mais sinceras condolências e o homenageamos com a mais respeitosa continência.
 
Bravo Zulu!

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quarta-feira, 27 de julho de 2016

A INTEROPERABILIDADE PELO ESTUDO DA HISTÓRIA MILITAR - ACADEMIA DA FORÇA AÉREA

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Academia da Força Aérea realizará terceira edição da Olimpíada de História Militar com participação da Escola Naval e da AMAN.

Ao que tudo indica, o evento parece já ter sido incorporado ao calendário escolar da AFA, que realizará nos dias 17 e 18 de agosto de 2016 a III Olimpíada de História Militar e Aeronáutica.  A iniciativa começou de forma experimental em 2014, quando 104 cadetes da Aeronáutica formaram 26 equipes para disputarem vibrantes provas de conhecimentos da História Militar, envolvendo assuntos da Antiguidade até a Idade Contemporânea.  Naquele ano, a equipe vencedora foi a Lima Mendes, que liderou o certame do começo ao fim. Os quatro cadetes campeões ganharam uma viagem de estudos para os Estados Unidos, onde visitaram alguns dos muitos museus da capital,  Washington DC. Depois conheceram  Gettysburg PA, palco da maior batalha da Guerra Civil Americana e onde se situa um importante centro histórico sobre o confronto. 

Equipe Lima Mendes, vencedora da primeira edição da Olimpíada


Em 2015, a competição foi bastante acirrada, com a vitória da equipe John Boyd, apesar do favoritismo da equipe Lima Mendes, que ficou com o segundo lugar. A vitória foi conquistada em uma sensacional virada na última questão, que versava sobre as causas da derrota dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Os cadetes campeões da John Boyd realizaram uma viagem de estudos a Recife-PE, onde visitaram, dentre outras atrações, o e o museu Brennand  e o Parque Histórico Nacional dos Guararapes. As visitações tiveram o apoio do II Comando Aéreo Regional e da 7ª Região Militar. 

A equipe John Boyd venceu de virada, na última questão, a II Olimpíada, realizada em 2015.


A Olimpíada de História Militar da AFA , que ocorre em duas tardes e duas noites, é disputada por equipes de quatro cadetes em quatro etapas. Na primeira, que é eliminatória, os cadetes são submetidos a um teste escrito de 60 questões. Para a segunda fase, as seis equipes classificadas passam por uma série de baterias no modelo quiz.  A terceira etapa consiste em apresentações temáticas que são julgadas por uma banca avaliadora composta por professores e oficiais convidados.  Na quarta e última fase, as três equipes finalistas são submetidas a uma série de baterias de questões de pronta resposta oral.  As premiações são feitas na forma de medalhas de ouro, prata e bronze, especialmente confeccionas e fornecidas pelo Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica. 

O Corpo de Cadetes da AFA lotando o auditório por ocasião da 2ª edição da Olimpíada. Vibração contagiante após cada acerto e incentivo às equipes.


Segundo o idealizador do projeto educacional, o coronel da reserva Claudio Calaza, a ideia advém do bem sucedido modelo das olimpíadas escolares que se utilizam o lúdico como estratégia educacional. Segundo ele, que é professor de História Militar na AFA, foi uma maneira de estimular seus alunos ao estudo frente a uma carga horária limitada da disciplina e, ainda, diante da intensa vida acadêmica do cadete da Aeronáutica. Interessante saber que o ensino da História Militar é valorizado pelas escolas militares de todo o mundo, sendo considerada uma matéria propedêutica no estudo da tática, da estratégia e da logística. O militar em formação, ao mergulhar no estudo da História Militar, acredita, naturalmente, que esses conhecimentos lhe forneçam princípios válidos para a Arte da Guerra, mediante lições e exemplos dos líderes do passado.



Para a III Olimpíada, os organizadores buscam ampliar o projeto convidando para a competição as escolas co-irmãs da Marinha e do Exército. A Escola Naval e a AMAN irão participar com duas equipes cada. Além de incrementar a disputa e a motivação, a inovação tem por base a enaltecida interoperabilidade entre as Forças, agora aplicada no plano educacional e tendo a História Militar como campo de batalha. A abertura do evento, que acontece às 14:00 do dia 17 de agosto, será abrilhantada com uma palestra do professor Francisco Doratioto, renomado especialista sobre a Guerra do Paraguai e autor do livro Maldita Guerra

Paralelamente à competição, ocorre uma feira de livros, onde expõe seus livros e lançamentos editoras como o INCAER, a BIBLIEX, a Contexto, a M.Books, a C&R Editorial, e muitas outras. Essas editoras  se tornaram importantes parceiras do projeto realizando também doações de exemplares para as premiações.


"Eu não fui apenas aviador ... foi necessário estudar,
pensar ... e só depois voar!"
Santos Dumont


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"A GUERRA DO AÇÚCAR" É DESTAQUE NO EXÉRCITO PORTUGUÊS

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Nosso livro A guerra do açúcar: as invasões holandesas no Brasil foi escolhido como destaque bibliográfico do mês pela Biblioteca do Exército Português.

Orgulho e honra.

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  aguerradoacucar@yahoo.com.br

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terça-feira, 19 de julho de 2016

ÁGUIA DO "GRAF SPEE" CONTINUA GERANDO POLÊMICA NO URUGUAI

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O dia 13 de dezembro de 1939 ficou marcado pela única escaramuça da 2ª Guerra Mundial a ocorrer na América do Sul. Na Batalha do Rio da Prata, navios da Alemanha e da Grã-Bretanha travaram uma luta ferrenha pelo controle de uma região do Atlântico em que a marinha nazista vinha sistematicamente afundando embarcações. Passados 75 anos, o clima tenso prossegue.

O conflito desta vez tem como motivo uma águia de bronze de quatro toneladas de peso e dois metros de altura que decorava a popa do Admiral Graf Spee, o temido encouraçado alemão afundado na Baía de Montevidéu.

Resgatada das águas em 2006, a águia é o símbolo de uma das embarcações mais notórias da 2ª Guerra, mas permanece trancada num armazém da Marinha uruguaia. Seu destino é incerto.
 
A águia do Graf Spee sendo resgatada do fundo do Rio da Prata, em 2006


Depois de uma longa disputa nos tribunais, a Justiça uruguaia determinou que a águia é propriedade do Estado. Mas as autoridades uruguaias ainda não anunciaram o que farão com o ornamento - se vão leiloá-lo, vendê-lo ou mesmo o expor em algum museu.

Lucros

Mas a decisão judicial também determinou que qualquer transação comercial envolvendo a águia resultará repasse de 50% do valor sendo aos "caçadores de tesouros" que investiram tempo e dinheiros nas inúmeras tentativas de resgate dos destroços do Graf Spee.

Isso é boa notícia para Alfredo Etchegaray, profissional de relações-públicas que, junto com seu irmão Felipe, financiou missões de resgate do Graf Spee  e reivindica 25% do valor de uma eventual venda. Para ele, a águia deveria ser comercializada, mas não antes de réplicas serem feitas para exibições ao redor do Uruguai.

"O Museu Naval pode ficar com uma cópia para fazer exibições numa sala própria. A original pode ser vendida e o governo uruguaio investiria o dinheiro em educação ou em melhor equipamento para a Marinha", afirma Etchegaray.

"Queremos cobrar pelo trabalho que fizemos. Se o governo não quiser vender a águia, que compre a parte dos investidores privados. Mas ter a águia num caixote não beneficia ninguém".

Segundo o "caçador de tesouros", a peça tem valor histórico especial. "Fizemos uma consulta a uma casa de leilões e fomos informados de que peças polêmicas como estas sempre despertam interesse. Ela foi avaliada em US$ 15 milhões", explica Etchegaray.

A estátua, que inclui a suástica, usada livremente como símbolo do Nazismo apesar de suas origens milenares, está sob guarda dos Fuzileiros Navais e segundo o chefe de relações-públicas das Forças Armadas do Uruguai, Gaston Jaunsolo, fica sob estrita vigilância.

Entrave diplomático
No entanto, a mídia uruguaia alega que a águia está sendo guardada num caixote de madeira num prédio com 10 funcionários e apenas um vigia.  Juansolo nega. "Como todo o material resgatado do mar, a peça está em um compartimento em que também se encontra parte de nosso armamento, com condições de temperatura e umidade adequadas", retruca.

A águia está guardada em um depósito da Marinha Uruguaia



O mergulhador profissional Héctor Bado, que coordenou as operações de resgate de 2006 e reinvindica os 25% restantes do valor da venda, entrou com uma ação na Justiça para impedir que Etchegaray ofereça a águia às casas de leilão.

Segundo seus advogados, Bado está irritado com o que chamou de tentativa por parte de Etchegaray de omitir a participação do mergulhador na recuperação do navio e de seu adereço.  "Não passa de uma ciumeira. Todos estamos buscando o mesmo objetivo", desconversa Etchegaray.

Porém, a pendenga está atravancando uma decisão do governo uruguaio, pelo menos de acordo com as Forças Armadas, para quem o destino da águia só será definido depois de Bado e Etchegaray chegarem a um acordo.


O Graf Spee afundando no Rio da Prata, em 17 de dezembro de 1939, por ação de sua própria tripulação


Mas o ornamento também virou o pivô de uma briga diplomática. A peça foi exposta durante alguns meses em 2006 no lobby do Hotel Palladium, em Montevidéu. No ano seguinte, a embaixada alemã na capital uruguaia pediu que a peça não fosse mais exposta e, em 2010, o governo alemão protestou contra uma eventual venda.
 
"Nosso desejo é evitar que símbolos nazistas sejam comercializados. É a única forma de evitar o enaltecimento dos ideais do Nazismo", disse na época o então ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, durante uma visita a Montevidéu.
 
Mas a águia não é o único souvenir do Graf Spee. Seu telêmetro (aparelho medidor de distâncias) adorna a entrada do Porto de Montevidéu, embora muitos turistas não façam a menor ideia.
 
O encouraçado foi afundado a mando de seu próprio capitão, Hans Langsdorff. Depois de sofrer sérios danos na Batalha do Rio da Prata, o Spee precisava de reparos e, embora o Uruguai tivesse adotado neutralidade na 2ª Guerra, o navio poderia ser confiscado no estaleiro e o relacionamento cordial de Montevidéu com Londres permitiria o acesso de militares britânicos a segredos como um sistema que detectava radares inimigos.


O telêmetro do Graf Spee, preservado na entrada do porto de Montevidéu



Depois de ordenar o afundamento e negociar a rendição de seus marinheiros, que ficaram presos na Argentina, Langsdorff se matou num quarto de hotel de Buenos Aires. Os destroços ficaram a uma profundidade relativamente baixa (11 metros) e, durante décadas, seguem representando um risco para a navegação na região.

Fonte: BBC




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quarta-feira, 6 de julho de 2016

REINO UNIDO E FRANÇA LEMBRAM 100 ANOS DA BATALHA DO SOMME


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Em cerimônia, Hollande e família real britânica homenageiam vítimas da batalha. Primeiro dia da ofensiva contra tropas alemãs no norte da França durante a Primeira Guerra foi o mais mortal da história militar britânica.


O Reino Unido e França lembraram na última sexta-feira (01/07) o centenário do início da Batalha do Somme, em que os dois países combateram as linhas de defesa alemãs em território francês. O combate é considerado um dos mais sangrentos da Primeira Guerra Mundial.

Em cerimônia realizada no memorial em Thiepval, o presidente francês, François Hollande recebeu a família real britânica, o primeiro-ministro David Cameron e o ex-presidente alemão Horst Köhler.

Pela manhã, os britânicos fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos cerca de 20 mil soldados do país que morreram apenas no primeiro dia da batalha – jornada mais sangrenta da história do Exército britânico.Sons de disparos de canhões abriram a cerimônia ao meio-dia no memorial de Thiepval, construído no norte da França em 1932 pelo Reino Unido e dedicado aos mais de 73,3 mil soldados britânicos e sul-africanos desaparecidos na batalha. Aeronaves de França, Reino Unido e Alemanha usadas durante a guerra sobrevoaram o local.

Presidente francês lembra de vítimas ao lado de premiê britânico e família real

"Quero lembrar que essa ideia europeia nos permitiu superar as divisões e rivalidades entre Estados e trouxe a paz nos últimos 70 anos", disse Hollande antes do início da cerimônia, realizada uma semana após o referendo que determinou a saída britânica da União Europeia.

O príncipe William participou na noite de quinta-feira da vigília em homenagem aos soldados mortos na batalha. "De muitas formas, esse foi o dia mais triste da nossa história como nação", destacou, ao lado de sua esposa Kate e do irmão, o príncipe Harry.  "Hoje à noite pensamos neles [soldados]. Reconhecemos os erros de governos europeus, inclusive o nosso, em prevenir a catástrofe da guerra", acrescentou William.

Mais de 1 milhão de pessoas morreram, ficaram feridas ou desapareceram durante a Batalha do Somme. A ofensiva de tropas britânicas e francesas contra o Exército alemão no norte da França, ao longo do rio que deu nome à batalha, teve início no dia 1º de julho de 1916 às 7h30.

Infantaria britânica parte para o ataque na Batalha do Somme: mais de um milhão de mortos

A ofensiva visava aliviar a pressão das tropas que estavam sendo atacadas por alemães em Verdun. Em quase cinco meses de confrontos, houve pouco avanço das tropas e muitas mortes. A Batalha de Somme ficou conhecida com uma das mais inúteis da Primeira Guerra Mundial e simboliza os horrores da guerra de trincheiras.

Fonte: DW

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EDITOR DO BLOG CARLOS DARÓZ-HISTÓRIA MILITAR MINISTRA CONFERÊNCIA NO IGHMB

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No último dia 28 de junho, o editor do Blog Carlos Daróz-História Militar ministrou, na sede do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB), a palestra Voando na Grande Guerra: os aviadores brasileiros na 1ª Guerra Mundial. 


Na comunicação, foi analisado o envio para a Inglaterra, Itália e Estados Unidos de aviadores navais, além de um do exército, para treinamento e posterior emprego em operações de guerra, o que contribuiu decisivamente para a implantação da atividade de aviação nas forças armadas brasileiras.

O editor do Blog Carlos Daróz-História Militar ao lado do Presidente do IGHMB, General Aureliano Pinto de Moura


Para quem não teve oportunidade de comparecer, a mesma palestra será apresentada no próximo dia 26 de outubro, no Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. 


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MUSEU NAVAL É INAUGURADO EM FORTE HISTÓRICO DE FLORIANÓPOLIS

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Local conta com 1,8 mil peças expositivas e mostra sobre Império Brasileiro.


O Museu Naval, dedicado a contar a história da Marinha Brasileira e abrigar exposições temporárias, foi inaugurado no Centro de Florianópolis. Localizado em um forte histórico do século XVII, chamado Santa Bárbara, já conta com 1,8 mil peças expositivas. Em julho, a entrada é gratuita.

Na abertura, o museu também conta com uma exposição da coleção do Império Brasileiro. "Nós temos um esboço do nosso primeiro símbolo nacional, que foi feito pela comissão francesa, um esboço do brasão do Império Brasileiro", conta o curador Jules Soto.  Também há outras peças destaques, como peças originais de Dom João VI, Dom Pedro I e Dom Pedro II, além de uma réplica da máscara mortuária de Napoleão Bonaparte.

Parte do acervo do museu


Até o final do ano, conforme a organização, será feita uma biblioteca com mais de 700 obras consideradas raras, um auditório e laboratórios de arqueologia subaquática. O local foi feito a partir de uma parceria da Univali, Marinha do Brasil e Instituto Cultural Soto (ICS). Todo o acervo e instalação ficaram sob responsabilidade da entidade ICS, sem financiamento público, conforme o órgão.

A entrada é gratuita e o funcionamento é das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Fonte: G1-Santa Catarina

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sábado, 2 de julho de 2016

PENSAMENTO MILITAR

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"Cavalheiros que batem forte! Vejamos quem bate forte por mais tempo". 

(Duque de Wellington, em Waterloo)

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