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quarta-feira, 29 de junho de 2016
terça-feira, 28 de junho de 2016
PRÚSSIA DECLARA GUERRA A NAPOLEÃO
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A
16 de março de 1813, o rei prussiano Frederico Guilherme III declarou guerra a
Bonaparte. Ao final, ficariam as cores usadas por um grupo de voluntários:
preto, vermelho e dourado (as cores da bandeira alemã).
Por
Catrin Möderler
O
rei prussiano Frederico Guilherme III justificou que o domínio francês estava
prejudicando o desenvolvimento da Prússia, e ao mesmo tempo advertiu que a
guerra seria arrasadora.
Um
pequeno general revolucionário francês havia se colocado a tarefa de conquistar
a Europa. Ele derrotou todos os países, da Espanha à Polônia, e coroou-se
imperador. Mas aí, a sorte o abandonou. O avanço contra a Rússia havia lhe
custado o exército e os países conquistados iniciaram um levante. A Prússia,
por exemplo, assinou uma aliança com a Rússia, para iniciar um levante contra
Napoleão Bonaparte.
Exploração
material e humana
A
série de conquistas territoriais de Napoleão havia começado em 1796.
Principalmente a Áustria, mas também a Inglaterra e a Rússia, foram os que mais
resistiram à ocupação. Os povos destes territórios sofriam muito com a
exploração por Napoleão, tanto material como humana, pois os homens eram
obrigados a lutar nas tropas napoleônicas.
Em
1813, havia na Europa três exércitos principais na resistência contra a França:
o da Boêmia, comandado pelo príncipe Schwarzenberg, com austríacos, prussianos
e russos; o do Norte, comandado pelo príncipe sueco Bernadotte, com suecos,
prussianos e russos; e o principal, comandado por Blücher, com prussianos e
russos. Eles obrigaram Napoleão a se retirar de todo o território alemão.
Batalha
final é perdida por Napoleão
Ao mesmo tempo, o general Wellington conseguiu derrotar as tropas francesas na
Espanha. Em agosto de 1813, a Áustria entrou na guerra. Napoleão estava
cercado. A batalha decisiva aconteceu em outubro de 1813. Mais de cem mil
soldados perderam a vida na chamada Batalha dos Povos em Leipzig, perdida por
Napoleão.
A
corporação prussiana York tinha um contingente de 38 mil homens. Depois da
batalha de Leipzig, restaram apenas seis mil. Foi uma guerra muito cruel, como
todas as guerras. Na primavera européia de 1813, a França tinha um exército com
400 mil recrutas, a maioria com 17 e 18 anos. Os 80 mil que haviam sobrevivido
à grande batalha morreram de uma febre epidêmica trazida da Rússia.
Anseio
pela liberdade
O
rei Frederico Guilherme já havia previsto o grande número de vítimas quando
declarou guerra a Napoleão. Já em 1807, ele havia sido derrotado, perdendo a metade
de seu território, e sendo obrigado a fugir de Berlim para o Castelo de
Königsberg (Kaliningrado). Este episódio despertou ainda mais o anseio do rei
pela liberdade da Prússia, um ideal posto em prática com a declaração de guerra
de 1813.
Os
reformistas militares prussianos Scharenhorst, Gneisenau, Blücher, Hardenberg e
von Stein aliaram-se à Prússia derrotada depois de 1807 e tentaram reerguê-la,
tornando-a um Estado moderno. A libertação dos judeus, em 1812, por Hardenberg,
por exemplo, fez com que a gratidão destes se manifestasse no ingresso
voluntário nas tropas prussianas, um ano mais tarde. "Os súditos haviam
criado um sentimento de compatriotas", destaca Bruno Dreier, responsável
pelo Museu Marechal Blücher, na cidade de Kaub (no Reno, ao sul de Koblenz).
Na
realidade, isto ainda demoraria a se concretizar. Algum tempo depois, a Prússia
iria acabar como tal. Ficaram as cores usadas por um pequeno corpo de
voluntários da guerra de 1813, um símbolo do amor à liberdade: preto, vermelho
e amarelo-ouro (as cores da atual bandeira nacional alemã).
Fonte:
DW
sábado, 25 de junho de 2016
EDITOR DO BLOG MINISTRARÁ CONFERÊNCIA SOBRE OS AVIADORES BRASILEIROS NA 1ª GUERRA MUNDIAL
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Para quem é do Rio de Janeiro e região, convido a comparecerem na sede do instituto de Geografia e História Militar do Brasil, conforme convite abaixo, para a conferência VOANDO NA GRANDE GUERRA: OS AVIADORES BRASILEIROS NA 1ª GUERRA MUNDIAL.
Sua presença será uma honra para mim. Entrada franca.
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ENTREVISTA - REPRESENTANTE DO GOVERNO PARAGUAIO FALA SOBRE 150 ANOS DA GRANDE GUERRA E DOR DE TODO UM PAÍS
Rocio Ortega esteve em Campo Grande para evento sobre os 150 anos da
Guerra do Paraguai
Representando a Secretaria Nacional de Cultura do Paraguai, Rocio
Ortega, é assessora da comissão do senado que criou a lei 5.529/2015, que
instaurou a Comissão Nacional para a Comemoração do Sesquicentenário da Epopeia
Nacional, que tem o objetivo de estabelecer ações que expressam uma política
nacional de comemoração em lembrança aos 150 anos desde a Guerra do Paraguai, e
contribuir para a reafirmação de uma nação heroica, livre e independente.
A comissão foca no desenvolvimento de uma agenda de trabalho que
inclui, entre outras coisas, a análise da abordagem educacional da Tríplice
Aliança em diferentes países, a reedição de materiais de biblioteca alusiva ao
tema, a valorização dos sítios e ações históricas, além de outras ações que
envolvam a população para resgatar o sentido das comemorações, respeitando a
memória coletiva do povo.
Em Campo Grande, Rocio Ortega apresentou o livro ‘Más Allá de la
Guerra’, em português, ‘Mais Além da Guerra’, durante o III Encontro do Grupo
de Pesquisa Historiografia e Ensino de História, realizado na Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), relembrando esse momento importante na
história do Brasil e Paraguai. Leia a entrevista, na íntegra:
Do que se trata o projeto e como ele surgiu?
Para recordar 150 anos desta guerra e iniciativa da secretaria
nacional da cultura para consagrar as políticas públicas paraguaias e pensamos
no projeto além da guerra, que começou a tomar forma em 2014, que se instalou
como um projeto do Mercosul cultural e que foi acertada durante uma reunião de
ministros da cultura do Mercosul. E aí no ano passado saiu essa lei 5.529. Isso
para incentivar uma série de ações, com vigência até 2020, que se cumprem 150
anos, cobrindo os cinco anos que correspondem as recordações.
Esse trabalho é mostrar além da guerra, como o próprio título explica.
Além de uma data precisa, além de uma estratégia militar, além da quantidade de
mortos, isso é a história da guerra, que pretende ir a uma memória maior. Por
exemplo, qual foi o impacto social ao povo paraguaio e o que isso influi na sua
relação com outros países.
Porque consideramos que a guerra resulta em uma memória que se
fragmenta e se traduz em muito sentimento, que o Paraguai principalmente ainda
sente muito, não terminou de compreender e, portanto, não terminou de perdoar
seus agressores. Então é muito facilmente observado quando estamos em um
momento político complicado, em que o Paraguai tem uma reação complicada.
Precisamos perdoar o agressor, nos integrar mais no mercado do
Mercosul. Essa ferida não é curada se essa memória não for compreendida. Consideramos que a guerra foi a última estratégia de fragmentação da
colônia, porque havia muito medo que ficássemos todos juntos, porque juntos
éramos uma força muito grande e, na época, muito perigosa. Então a guerra foi
parte de uma estratégia para deixar fragmentada a América do Sul, e isso
resultou em muita dor para o Paraguai.
No Brasil é mais esquecida a memória da guerra?
Acho que sim, porque o brasileiro recorda apenas que foi um fato na
região de fronteira. Além de outras regiões que não são da fronteira, há alguma
memória material em São Paulo ou Rio de Janeiro, mas não muito além. Na maior
parte das outras regiões do país ninguém sabe o que aconteceu, não é difundido.
E como é revivida essa lembrança no cotidiano paraguaio? As escolas
dão forte ênfase nesse capítulo do país? No Paraguai, esse é um dos principais elementos presentes nas aulas de
história nas escolas, o discurso da nacionalidade é muito mais presente. Você
não é paraguaio se não sabe da guerra da trípice aliança. Você não é paraguaio
se não se relaciona com as histórias de quem o feriu, é sempre lembrado que o
brasileiro nos ficou cerceando após a guerra, a todo tempo é incentivada essa
lembrança para que se fique, de certa forma, bravo com seus vizinhos. É um
sentimento muito, muito forte. Para o paraguaio médio, por exemplo, ir a uma
partida de futebol contra o Brasil é quase como ir à guerra novamente.
Existe certo preconceito, talvez, um bairrismo de brasileiros com
paraguaios. Você vê isso como reflexo daquela época também?
Não, acho que não precisamente da guerra, pois o Brasil tem uma
extensão quase continental, é natural que ele se sinta maior, superior a países
menores. Nem mesmo comercialmente, é mais uma questão cultural e relacionada
mais com o funcionalismo paraguaio, que deve partir de nós. Porque senão o
paraguaio vai ficar em paz para fazer os seus verdadeiros laços de amizade e
colaboração, porque esse discurso de embate está muito presente nos discursos
referentes às relações exteriores.
Se você fala isso que estou falando dentro de um curso de relações
internacionais no Paraguai, vão lhe tratar como uma espécie de traidor da
pátria. Mas não é isso, apenas é fundamental que a história seja desmontada e
compreendida novamente.
Existem algumas teorias da filosofia que dizem que não se termina a
dor da pessoa que carrega melancolia, e a melancolia é uma tristeza profunda
que não lhe permite avançar. Isso passa dos mais velhos aos mais jovens e há
uma noção geral de que paraguaios são vítimas, como ‘eu sou pobre porque fui
traído pelos meus vizinhos, me levaram tudo e mataram todos, o país perdeu suas
riquezas’. Esse é um discurso que comumente justifica certo retrato do país.
Como foi feito o trabalho desse projeto, especificamente do livro?
O livro não é a primeira ação do projeto, mas o primeiro objeto. Foram
impressos mil exemplares primeiramente, que já acabaram e foi necessária uma
segunda impressão. Ele é distribuído gratuitamente e é uma coletânea de 12
artigos que compreendem vários aspectos diferentes sobre a guerra, a partir de
estudos feitos por historiadores, pesquisadores. São observados essencialmente
três eixos fundamentais, o político, econômico e social daquele tempo, quando
estavam nascendo os países sul-americanos como nações independentes.
Para o Paraguai, isso significou a destruição de uma incipiente
configuração de estado Alguns capítulos tratam sobre o recomeço das
instituições econômicas, a entrada e a proibição da entrada do capital
estrangeiro no Paraguai, como foi com a França por muitas décadas. Se fala
também sobre a entrada de grandes empresas estrangeiras no país, que compraram
grande latifúndio, que resultou na pobreza do povo camponês, que era
proprietário dessas pequenas terras e perdeu-as. Também consta a participação
do povo indígena na guerra, qual foi o papel.
Há capítulos também que tratam das consequências da guerra em
instituições sociais e no imaginário simbólico do povo, que é como o povo pensa
sobre isso e expõe sua nacionalidade.
Foi difícil ter acesso a arquivos sobre a guerra? Muito do que foi
registrado foi perdido ou houve reocupação em se conservar acervos?
Muita memória foi apagada, mas temos muitos documentos ainda, a
vontade e abertos ao acesso. Porém, a vontade de trazer isso a tona. Os
primeiros historiadores políticos não construíram artigos a partir dos arquivos
nacionais, e não uma história rica acadêmica. Hoje, historiadores estão indo
mais frequentemente a essas fontes certas.
Que outros reflexos da história deixaram o povo paraguaio com esse
sentimento de melancolia mais forte?
A cultura, logicamente, se fortalece quando a mulher sobrevive como a
reprodutora dessa cultura, mas foi entregada como moeda de câmbio para outras
nações. Houve uma grande imigração de estrangeiros, italianos e espanhóis, para
tentar se apagar a identidade do paraguaio, de iniciativa do próprio governo
paraguaio. Se proibiu o uso do guarani, nas ruas e nas escolas, porque a
condição não era só terminar com as raízes e servir ‘dominadores’, países mais
fortes, mas de maneira forçada. Há muitos registros que essas mulheres,
abortavam muito, isso é muito forte.
Havia um preconceito enorme com o nosso sangue.
Porém, a mulher do Paraguai era obrigada a ter o filho, mas ele ficava
no colo dela. Então o espanhol acabava falando guarani e entrando dentro do
universo simbólico paraguaio que envolve a linguagem. Aí nasce o forte
sentimento de nacionalidade, porque apesar de ter sangue mestiço, sua história
é ali.
Quais as ações futuras do projeto?
Pretendemos fazer não somente mais livros, em português, guarani e
castelhano, mas filmes, livros didáticos para escolas, restauração de locais
históricos e monumentos, e até mesmo compra de coleções paraguaias que estão no
exterior e que devem estar no Paraguai. Temos muitas coisas que queremos fazer.
Fonte: Topmídianews. Entrevista concedida a Amanda Amaral.
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sábado, 18 de junho de 2016
LANÇAMENTO DE "A GUERRA DO AÇÚCAR" EM CAMPO GRANDE-MS
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Atenção amigos do Mato Grosso do Sul,
Depois dos lançamentos
do nosso livro realizados no Recife, no Rio de Janeiro e em Porto
Alegre, estaremos lançando A GUERRA DO AÇÚCAR: AS INVASÕES HOLANDESAS NO
BRASIL em Campo Grande, durante o III Encontro do Grupo de Pesquisa
Historiografia e Ensino de História, realizado na UFMS.
Será uma honra contar com sua presença.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
1973: SÍRIA E EGITO ATACAM ISRAEL
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No
dia 6 de outubro de 1973, tropas egípcias e sírias atacaram Israel. Em pleno
feriado do Yom Kippur, estourava o quarto conflito armado do Oriente Médio, que
ficou conhecido como "Guerra de Outubro".
Por
Peter Philipp
Em Israel, o
maior feriado religioso judeu é o Yom Kippur, um dia de completa tranquilidade
e de jejum: os transportes públicos param, o rádio e a televisão não fazem
transmissões, e quem tem um mínimo de fé religiosa renuncia à comida e à
bebida. As sinagogas ficam mais cheias que nunca: é o dia de pedir perdão a
Deus pelos grandes e pequenos pecados do ano que se encerra.
Isso era o que
se esperava também em 1973: na véspera do Yom Kippur, o país iniciou o
tradicional retiro religioso, e os postos de fronteira com os territórios
palestinos foram fechados. Porém, fatos fora do comum ocorreram no dia 6 de
outubro. Começara o quarto conflito armado do Oriente Próximo, depois
denominado Guerra do Yom Kippur, Guerra do Ramadã ou, simplesmente, Guerra de
Outubro.
Ataques
simultâneos
Israel fora
inteiramente surpreendido: às 14 horas as forças armadas egípcias e sírias
atacaram ao mesmo tempo: as primeiras, no Canal de Suez; as outras, nas colinas
de Golã.
Cinco divisões
egípcias, com 70 mil homens, cruzaram o Canal de Suez em diversos pontos e
puderam vencer facilmente os cerca de 500 soldados israelenses que guardavam a
chamada "Linha de Bar-Lev", na margem oriental do canal.
Até que chegasse
o reforço do interior do país, os egípcios já tinham ampliado suas cabeças de
ponte e reconquistado uma parte da Península de Sinai, que fora completamente
perdida para Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Tropas egípcias celebram a travessia do Canal de Suez
Nas colinas de
Golã, também ocupadas por Israel desde 1967, a guerra começou com um ataque
maciço da força aérea e da artilharia sírias. Pouco depois, avançaram divisões
blindadas com um total de 1.400 tanques de guerra, seguidas de duas outras
divisões. Os israelenses foram surpreendidos também nas colinas de Golã,
sofreram graves perdas e tiveram, principalmente, de evacuar os povoados
construídos na região desde 1967.
Combates
na Síria
Por pouco os
israelenses não perderam o controle sobre as colinas de Golã. Somente no
terceiro dia de guerra é que a contraofensiva começou a lograr êxito. As
colinas foram reconquistadas em dois dias e, a partir do terceiro dia, o palco
da guerra era o território sírio.
Os israelenses
avançaram até Sasa, a aproximadamente 40 quilômetros de Damasco. Na frente
egípcia, eles lograram cruzar o Canal de Suez e conquistar o território entre o
canal e a estrada Suez-Cairo. Nesse avanço, o Terceiro Exército egípcio foi
cercado e isolado do restante do país.
A guerra durou
mais tempo do que as anteriores. Entre outras coisas, porque as superpotências
abasteceram as partes beligerantes com grande quantidade de armas. E as Nações
Unidas só puderam conclamar a uma trégua em 21 e 22 de outubro.
A conclamação
foi acoplada à Resolução 338 do Conselho de Segurança, na qual se fala de uma
solução justa para o conflito do Oriente Médio e da necessidade de devolução de
territórios ocupados. Na Europa, sentiu-se pela primeira vez naqueles dias os
efeitos da nova arma árabe, o boicote de petróleo.
Difíceis
negociações
No dia 24 de
outubro de 1973, os combates terminaram. O Egito teve um total de 15 mil
vítimas; a Síria, 3 mil e Israel, 770. A situação territorial estava mais
confusa que antes. No final de 1973, foi convocada uma conferência de paz da
ONU em Genebra, cujos dois encontros em nada resultaram.
Em difíceis
negociações no quilômetro 101 da estrada Suez-Cairo, foi feito então um acordo
de desentrelaçamento das tropas. No início de 1974, Israel retirava-se da
margem ocidental do Canal de Suez.
Também o Egito
recuava para a posição anterior ao início da guerra. Com a Síria, as
negociações foram feitas através da mediação dos Estados Unidos, representados
pelo secretário de Estado Henry Kissinger. Também neste caso, chegou-se a um
acordo de desentrelaçamento mútuo das tropas. No Sinai, foram novamente
estacionadas tropas da ONU. Às colinas de Golã, foi enviada a tropa Undof, das
Nações Unidas, com observadores para o cumprimento do acordo.
Busca
dos responsáveis
Depois da
guerra, começa em Israel uma busca sistemática dos responsáveis. Para tal, éi
instituída uma comissão de inquérito, a Comissão Agranat. Constata-se logo que
o serviço secreto militar e também os políticos fracassaram: os preparativos de
guerra dos egípcios e dos sírios tinham sido observados desde 1972, mas sempre
interpretados como manobras militares ou simulação.
Os serviços de inteligência israelenses não conseguiram identificar a ameaça dos sírios e egípcios
Israel estava
seguro demais de sua própria força, tanto da superioridade das próprias tropas
como das instalações de defesa no Canal de Suez.
O chefe do
Estado Maior das Forças Armadas israelenses, David Elazar, quis mobilizar as
tropas antes do início da guerra, mas os políticos vetaram. Eles não
acreditavam numa guerra e não queriam, com a mobilização, aumentar a tensão
reinante.
A
primeira-ministra Golda Meir e o seu ministro da Defesa, Moshe Dayan,
renunciaram. Também Elazar passou para a reserva. Eles jamais se recuperaram do
fracasso durante a Guerra de Outubro.
Mas essa guerra
abriu também as portas para os esforços políticos: ambos os lados viam-se como
vencedores e assim em igualdade de direitos. Com isso, pelo menos o Egito e
Israel finalmente se dispuseram a fazer um acordo de paz.
Fonte: DW
segunda-feira, 13 de junho de 2016
IMAGEM DO DIA - 13/06/2016
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Cena da Batalha de Somorrostro, travada em 1874, durante a Terceira Guerra Carlista (1872-1876) na Espanha
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sábado, 11 de junho de 2016
LIVRO - ALMIRANTE NELSON: O HOMEM QUE DERROTOU NAPOLEÃO
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Estrategistas,
corajosos, carismáticos, os grandes guerreiros deixaram sua marca na História,
conduzindo exércitos, defendendo (ou combatendo) governantes, alterando o mapa
político. Esta coleção, escrita especialmente para o leitor brasileiro, conta
as trajetórias desses bravos (e bravas) em livros cuidadosamente elaborados e
gostosos de ler.
O
maior guerreiro do mar de todos os tempos, o britânico almirante Nelson é
conhecido pela derrota monumental que impingiu a Napoleão Bonaparte. Este livro
mostra as táticas e estratégias utilizadas por esse marinheiro genial, capaz de
decisões rápidas e eficientes no comando de uma esquadra. Mostra também sua
vida pessoal atribulada e cheia de dilemas, nem sempre tão bem resolvidos.
Horatio
Nelson teve uma vida e uma morte espetaculares. Trafalgar, da qual saiu
vencedor e mortalmente ferido, foi a maior de todas as batalhas da época da
vela. Embora a guerra tenha se arrastado ainda por dez anos, foi essa a batalha
que tornou possível todas as vitórias seguintes em terra contra Napoleão, tendo
assegurado a definitiva predominância da Marinha Real britânica.
Tudo
isso e muito mais é narrado neste livro, brilhantemente escrito por um
especialista, que dirigiu a Escola de Guerra Naval brasileira, o almirante
Armando Vidigal. Com descrições detalhadas das grandes batalhas vividas por
Nelson, ilustrações e esquemas explicativos, esta obra traz ao leitor os
grandes momentos da vida de um marcante personagem da história.
Sobre
o autor
O
vice-almirante da Marinha do Brasil Armando Vidigal, falecido em 2009, era Doutor
em Ciências Navais pela Escola de Guerra Naval (EGN) e membro do Núcleo de
Estudos Estratégicos da Unicamp, do Centro de Estudos Estratégicos da EGN e do
Instituto de Geografia e História Militar do Brasil. Comandou a Força de Apoio
Logístico e o 3° Distrito Naval, e foi Diretor da Escola de Guerra Naval. Publicou
diversos trabalhos e livros sobre Defesa e Segurança Nacional, dentre eles “Guerra
no Mar” e “Amazônia Azul – o mar que nos pertence”.
Ficha
técnica
Editora:
Contexto
ISBN
978-85-7244-662-4
Formato
16 x 23
Peso
0.500 kg
Acabamento
Brochura
Páginas
288