quinta-feira, 31 de julho de 2014

MORRE O ÚLTIMO TRIPULANTE DO ENOLA GAY

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O último sobrevivente da tripulação do Enola Gay, o avião que lançou a primeira bomba atômica sobre o Japão, no final da Segunda Guerra Mundial, morreu na Geórgia, no sul dos Estados Unidos, informou a imprensa americana nesta terça-feira (28).

Theodore Van Kirk, também conhecido como 'Dutch', morreu na segunda-feira, aos 93 anos, de causas naturais no Retiro Park Springs, em Stone Mountain, segundo a rede de televisão NBC.

Na época com 24 anos, Van Kirk era o navegador do Enola Gay, o bombardeiro B-29 que lançou a 'Little Boy' sobre Hiroshima, às 8h15 do dia 6 de agosto de 1945, provocando a morte de 140 mil pessoas.

Três dias após o primeiro ataque nuclear da história, os EUA lançaram outra bomba atômica, matando 80 mil pessoas em Nagasaki.  No dia 15 de agosto de 1945, o Japão se rendeu e a Segunda Guerra Mundial teve fim.

 Van Kirk será enterrado no dia 5 de agosto, em sua cidade natal, Northumberland, na Pensilvânia, em cerimônia privada, segundo a rede CBS.

Fonte: G1

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sábado, 26 de julho de 2014

SUBMARINO QUE JOGOU BRASIL NA 1ª GUERRA MUNDIAL PODE TER SIDO ENCONTRADO

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Responsável pelo afundamento do navio brasileiro Macau e pelo sumiço de dois tripulantes brasileiros, o U-93 estaria a uma milha da costa francesa




 Por Marcelo Monteiro


Um mistério de quase um século pode estar próximo de ser solucionado. Mergulhadores acreditam ter encontrado no último domingo o submarino alemão U-93, responsável pelo afundamento do navio brasileiro Macau, no episódio que resultou na entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial, em 1917. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 25, pelo jornal francês Ouest-France.


Em 18 de outubro de 1917, após torpedear o vapor brasileiro, o comandante do U-93, Helmuth Gerlach, exigiu que o capitão Saturnino Furtado de Mendonça e o taifeiro Arlindo Dias dos Santos subissem a bordo do submersível. Desde então, os dois brasileiros nunca mais foram vistos.


O submarino foi encontrado a uma milha náutica de Penmarch, na costa francesa, a uma profundidade de 85 metros. A descoberta foi feita pela Expedição Scyllias. Curiosos sobre os comentários de pescadores locais, que diziam sempre enroscar suas linhas em algum objeto no fundo do mar em determinado ponto da costa, os mergulhadores decidiram investigar.


Em uma hora de mergulho, encontraram um submersível de aproximadamente 70 metros de extensão, com canhões na proa (aparentemente 105 milímetros) e na popa (88 milímetros), características idênticas às do U-93. Além disso, outras duas razões levaram os mergulhadores a acreditar que descobriram o submarino de Gerlach. Na 1ª Guerra (1914/1918), apenas dois submarinos alemães – os chamados U-boots – operavam na região, o U-93 e o U-84. Já na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), nenhum submersível desapareceu na região.


Embora o U-84 e o U-93 tivessem características similares, Yves Duffeil, especialista em submarinos de guerra e membro da expedição, foi taxativo ao garantir que o U-boot encontrado seria o de Gerlach. Segundo os mergulhadores, que permaneceram nas imediações do submersível por apenas 13 minutos, o quiosque (parte alta, onde ficavam os vigias na navegação submersa) está em boas condições. Além disso, a escotilha que dá acesso ao interior da embarcação está aberta.


"– Será que os homens escaparam quando o submarino afundou ou ela (escotilha) abriu-se mais tarde?" – questionou-se Jean-Louis Maurette, líder da expedição.


Em 29 de dezembro de 1917, dois meses após o torpedeamento do Macau, o U-93 partiu em sua última missão. Um mês depois, em janeiro de 1918, o submarino simplesmente desapareceu, com todos os 39 tripulantes, em um episódio cuja causa até hoje não foi esclarecida. A principal hipótese levantada pelo comando da Marinha alemã era de que a embarcação tenha colidido com uma mina nas águas do Canal da Mancha, em 15 de janeiro de 1918. Agora, a possível descoberta do U-93 em águas francesas pode dar uma nova – e definitiva – versão para o fato.



Sumiço de brasileiros nunca foi explicado


O chanceler Nilo Peçanha dedicou-se pessoalmente a buscar explicações junto aos alemães a respeito do sumiço dos tripulantes brasileiros. De outubro de 1917 a janeiro de 1918, dezenas de telegramas cruzaram o Atlântico, envolvendo o Itamaraty e a embaixada brasileira em Berna, além de órgãos e representações diplomáticos na Alemanha e na Bélgica.


Entre os sobreviventes do naufrágio, circulava o boato de que Saturnino teria matado Gerlach com um tiro de pistola, sendo fuzilado em seguida pelos marujos alemães, assim como o companheiro brasileiro. No Brasil, falava-se da conhecida valentia do capitão. Para muitos, ele não teria aceitado a agressão ao seu navio e reagido, o que poderia ter determinado o seu destino. Mas não havia testemunhas que apontassem qualquer direção. Apenas boatos.


Em 16 de janeiro de 1918, o Ministério Imperial da Marinha alemã informou o governo brasileiro que, de acordo com a documentação do U-93, Saturnino e Arlindo teriam subido a bordo do submarino e, mais tarde, sido deixados em seu próprio bote salva-vidas – os demais tripulantes do Macau já haviam se afastado do local em duas baleeiras. A versão alemã abriu margem à hipótese de que os brasileiros pudessem ter sido recolhidos por algum navio, que posteriormente tivesse sido afundado na zona de guerra.


Durante quatro mandatos presidenciais, o governo brasileiro pressionou a Alemanha – sem sucesso – para que fornecesse informações mais concretas sobre o caso. Mas Saturnino e Arlindo nunca foram encontrados e, tampouco, sabe-se se e como morreram.
 

Fonte: Zero Hora


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sexta-feira, 25 de julho de 2014

segunda-feira, 21 de julho de 2014

ARQUEÓLOGOS JAPONESES BUSCAM SUPERTANQUE NO FUNDO DE UM LAGO

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Uma busca está sendo realizada num lago japonês pelo último sobrevivente de um tanque pesado construído pelo Exército Imperial nos últimos estágios da 2ª Guerra Mundial, para repelir a invasão Aliada.

O Tipo 4 Chi-To foi o mais avançado tanque jamais produzido pelo Japão. Com suas 30 toneladas e armamento principal de 75 mm, seria um rival à altura das forças de invasão norte-americanas.

O Exército Imperial Japonês tinha planos de construir centenas desses tanques, mas o desenvolvimento foi atrasado pela falta de materiais e os constantes ataques aéreos contra os parques industriais do país, quando a guerra chegou ao seu clímax.

Pesquisadores  japoneses preparam-se para mergulhar no lago Hamana em busca do blindado


O resultado foi que somente seis chassis haviam sido fabricados ao fim da guerra, e apenas dois dos tanques – que tinham uma tripulação de cinco homens – haviam sido completados.

Com o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, seguidas pela rendição do Japão, os projetistas decidiram afundar os dois tanques completos no Lago Hamana, na região de Shizuoka, a sudoeste de Tóquio, em meados de agosto de 1945. Desta maneira não cairiam em mãos inimigas.

Os militares americanos recuperaram um dos tanques, embora não haja registro do que teria acontecido com o veículo depois disso. Acredita-se que outro tanque ainda esteja no lago, e muitos moradores locais estão se prontificando para ajudar na busca.

No começo da busca, o residente local Kenji Nakamura disse que se lembrava de poder tocar o tanque no fundo do lago, quando se mergulhava saltando de uma ponte.

Um antigo soldado também apareceu, dizendo que havia recebido ordens de afundar os tanques na parte mais funda do lago.

Um Tipo 4 Chi-To na época da 2ª Guerra Mundial


A busca, organizada por um grupo de moradores em parceria com uma empresa de exploração marítima de Tóquio, está concentrando esforços numa região do lago que tem cerca de 20 metros de profundidade. O trabalho está sendo atrasado por uma grossa camada de lama no fundo do lago.

Não há plantas sobreviventes e outros documentos sobre o tanque, e os especialistas dizem que o veículo é um importante artefato histórico que precisa ser preservado.

Fonte: The Telegraph

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A HISTÓRIA DO GRÄF & STIFT QUE DEU INÍCIO À 1ª GUERRA MUNDIAL

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O século que começou dentro de um carro: atentado ao arquiduque Francisco Ferdinando completa 100 anos


Por Jason Vogel



Um dos episódios mais importantes da História completou cem anos. Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, príncipe herdeiro de Áustria, Hungria e Bohêmia, foi assassinado numa rua de Sarajevo, na Bósnia. Um estopim que detonou a 1ª Guerra Mundial.


No atentado cometido pelo estudante Gavrilo Princip, da organização nacionalista sérvia Mão Negra, morreu também a duquesa Sofia, esposa de Francisco Ferdinando.

O Gräf & Stift Double Phateon que foi palco do atentado é hoje acervo do Museu Militar de Viena



Um mês depois do crime, o Império Austro-Húngaro declarou guerra contra a Sérvia, levando Alemanha, Inglaterra, França, Rússia e muitos outros países ao primeiro conflito em grande escala da era industrial. Começava a 1ª Guerra Mundial (na época chamada apenas de “Grande Guerra”).


Para muitos historiadores, o atentado em Sarajevo marca o momento em que o século XX começou para valer. A guerra só acabaria em 1918, deixando 19 milhões de mortos, alterando fronteiras e mudando o eixo econômico do planeta: da decadência europeia brotava a emergência dos EUA.



BOMBA E TIRO


O atentado ao arquiduque teve como palco um carro da marca Gräf & Stift. Carregado de fatos e lendas, este automóvel existe até hoje, bem preservado no Heeresgeschichtliches Museum (Museu de História Militar), em Viena, na Áustria. Em termos funestos e políticos, supera até o Lincoln Continental em que John Kennedy morreu em 1963.


O fatídico Gräf & Stift tinha uma carroceria tipo double phaeton (espécie de limusine conversível) e fora fabricado em 1911. Não pertencia ao arquiduque Francisco Ferdinando e, nem sequer, a alguma frota oficial. Seu dono era o conde Franz von Harrach, oficial do exército austríaco.


Fato é que Francisco Ferdinando chegou de trem a Sarajevo e foi levado à câmara municipal no Gräf & Stift. No caminho, Nedeljko Cabrinovic, um militante da Mão Negra lançou uma bomba contra o automóvel. Leopold Lojka, o motorista, conseguiu desviar e o artefato explodiu em outro dos seis carros da comitiva, ferindo seus ocupantes.

Gavrilo Princip assassinado o arquiduque e sua esposa



Ainda assim, o arquiduque foi à prefeitura. Após o discurso, decidiu ir ao hospital onde estavam os feridos pela bomba. Houve um desvio da rota planejada e, na tentativa de se fazer o retorno, o carro empacou justamente onde estava Gavrilo Princip. Por obra do acaso, o terrorista de 19 anos se viu a apenas 2 metros de distância do Gräf & Stift e aproveitou a oportunidade: sacou uma pistola e deu dois tiros na direção do automóvel, ferindo mortalmente Francisco Ferdinando e a duquesa Sofia.



MITOS E LENDAS


Conta-se que, após a guerra, o mesmo Gräf & Stift esteve envolvido em diversos acidentes: num, o “governador da Iugoslávia” perdeu o braço; noutro, capotou e matou seu dono.


Os “causos” incluíam um desatre em corrida, uma queda de ribanceira, colisões e até o bombardeio do museu onde o Gräf & Stift fora aposentado. Tudo, porém, é ficção, fruto da imaginação fértil de um radialista americano que escreveu um conto nos anos 50.


Mas, nessa história há uma coincidência que nada tem de boato: o armistício da 1ª Guerra foi assinado em 11 de novembro de 1918. E a placa do Gräf & Stift é A-III-118 (leia-se: “A” de armistício, 11-11-18)...

Fonte: O Globo


O PRIMEIRO TIRO DISPARADO DE UMA AERONAVE

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Oprimeiro tiro disparado de um avião ocorreu no dia 20 de agosto de 1910, na pista Sheepshead Bay, perto da cidade de Nova York. Com Glenn Curtiss nos controles de uma aeronave, o Tenente Jacob E. Fickel, do Exército dos EUA, disparou com um fuzil em um alvo de 3 por 5 metros, quando voava a uma altitude de 100 metros.
 
No mês seguinte, o Tenente Fickel e Glenn Curtiss repetiram a experiência em Boston, Massachusetts, desta vez usando uma pistola semi-automática do Exército.
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Tendo nos controles Charles Willard, piloto de testes da Curtiss, o Tenente Fickel demonstra para uma plateia atenta como realizou seu primeiro tiro


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