sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

IMAGEM DO DIA - 21/02/2014

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Fotografia tirada pelo meu avô, tenente expedicionário Pefani Daróz, do Monte Castelo, apenas uma semana após sua captura pela Força Expedicionária Brasileira.  Hoje comemoramos 69 anos desse feito das armas brasileiras.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

FAMÍLIAS DIVIDIDAS PELA GUERRA DA COREIA TÊM REENCONTRO EMOCIONANTE

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Idosos do Sul e do Norte reviram parentes após acordo entre países rivais.  Alguns não viam familiares havia 60 anos.

 
Oitenta e dois idosos sul-coreanos, alguns com problemas graves de saúde, participaram nesta quinta-feira de um emocionante encontro com os parentes norte-coreanos, no monte Kumgang, Coreia do Norte, 60 anos depois da separação provocada pela Guerra da Coreia (1950-1953).

O primeiro encontro desde 2010 de famílias coreanas separadas pela guerra começou às 15h (3h de Brasília) com uma grande cerimônia, em um grande salão localizado no monte Kumgang, informou o ministério sul-coreano da Unificação.

Dez ônibus escoltados por veículos da polícia saíram do porto sul-coreano de Sokcho poucas horas antes em direção ao monte Kumgang.  Alguns participantes têm problemas graves de saúde. Mais de dez deles se deslocam em cadeiras de rodas e duas idosas viajaram de ambulância. Os 82 sul-coreanos se reuniram com 180 familiares norte-coreanos em um encontro emotivo, após mais de 50 anos sem notícias.

"Penso que quando olhar para o seu rosto, não vou conseguir acreditar”, disse Kim Dong-bin, de 81 anos, horas antes do encontro com a irmã mais velha.  "Não sei se vou conseguir reconhecê-la imediatamente. Faz tanto tempo que não nos vemos", completou.

Os participantes, selecionados por sorteio, levaram presentes, remédios, fotos e vídeos para entregar aos parentes do Norte. "São coisas difíceis de encontrar na Coreia do Norte", disse Kim Se-rin, de 85 anos.

O encontro entre famílias continuará no próximo domingo, quando 88 norte-coreanos se reunirão com 361 familiares sul-coreanos.  As negociações entre Seul e Pyongyang tornaram possíveis os encontros, os primeiros desde 2010. A Coreia do Norte concordou com a reunião depois de ter exigido, em vão, que a Coreia do Sul anulasse as manobras militares conjuntas com os Estados Unidos previstas para os próximos dias.

Fonte: G1

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O SÍTIO DE BOIS-LE-DUC (1629)

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O cerco de Bois-le-Duc (den Bosch) ocorreu entre abril e setembro de 1629, durante a Guerra dos Oitenta Anos, ou Guerra de Flandres.  O exército das Províncias Unidas holandesas, comandado por Frederik Hendrik de Orange-Nassau sitiou e tomou a cidade de Bois-le-Duc, leal ao rei da Espanha.


A Guerra dos Oitenta Anos


A partir de 1568, as províncias holandesas, então sob a autoridade da Coroa espanhola, iniciaram um levante para tentar obter autonomia e independência.  O ano de 1609 foi marcado pela assinatura do Tratado de Antuérpia e um cessar-fogo entre as Províncias Unidas e a Espanha, com a mediação da França e da Inglaterra, dando início à chamada "Trégua dos Doze Anos".  Mas, durante a trégua, as Províncias Unidas desenvolveram uma poderosa esquadra, que desempenharia papel fundamental na continuidade do conflito. 

Com a chegada do final da trégua, os negociadores espanhóis exigiam que fosse concedida nas Províncias, predominantemente calvinistas, a liberdade do culto católico, mas negavam a mesma liberdade aos cultos protestantes em áreas sob seu domínio.  Sem acordo, em uma Europa marcada pelos conflitos da Contrarreforma, a luta entre holandeses e espanhóis reiniciou com grande intensidade, especialmente em torno das rotas comerciais espanholas para suas colônias no Extremo Oriente e na América, passando a Marinha Holandesa a praticar a guerra de corso com sua novíssima frota.

O stadthoulder Frederik Hendrik de Orange-Nassau

Mas, enquanto os holandeses utilizavam sua Marinha para enfraquecer o vasto Império Ultramarino espanhol, a Espanha empreendeu uma nova campanha para derrotar as províncias rebeladas ao norte.  Em 1622 o assédio espanhol à fortaleza de Bergen-op-Zoom foi repelido, mas, três anos depois, o stadtholder Maurício de Nassau, príncipe de Orange, foi morto durante o cerco a Breda, e, em seguida, o general espanhol Ambrósio de Spínola conquistou a cidade fortificada.  Após essa derrota, contudo, assumiu o comando do Exército das Províncias Unidas Frederik Hendrik de Orange-Nassau, meio irmão de Maurício de Nassau, e os ventos da guerra passaram a soprar em favor dos holandeses.


Bois-le-Duc

Leal ao rei da Espanha desde 1579, a cidade fortificada de Bois-le-Duc era o principal reduto da região e, por isso, tornou-se um objetivo óbvio para o Exército das Províncias Unidas.  Grandes somas em dinheiro foram investidas para fortalecer as defesas da cidade, sob a liderança de Anton Schetz, Conde de Grobbendonck, governador militar da praça.  O sistema defensivo, que compreendia profundas e extensas trincheiras externas às muralhas e minas enterradas no terreno pantanoso contíguo, tornavam o assalto à cidade uma tarefa extremamente difícil com reduzidíssima probabilidade de êxito.  No princípio do século XVII, Maurício de Nassau tentara, sem sucesso, conquistar a praça de guerra, que já começara a adquirir a fama de inexpugnável.

Bois-le-Duc (Den Bosch) em 1629.  É possível verificar as muralhas e defesas da cidade

O sítio

Frederick Hendrik surgiu diante da cidade em abril de 1629, com um numeroso exército composto por 24.000 infantes, 4.000 milicianos e 4.000 soldados de cavalaria.  Sua primeira providência foi drenar o pântano, desviando os dois rios que o alimentava - o Dommel e o Aa - por meio de um canal de 40 km de extensão que mandou construir.  Para bombear as águas pantanosas para o canal, instalou moinhos movidos por cavalos.  Somente com o terreno seco, os soldados holandeses iniciaram a escavação de suas trincheiras de circunvalação.

Enquanto isso, o governo espanhol enviou um exército de reforço para tentar levantar o cerco, comandado por Hendrik van der Bergh, primo de Frederik Hendrik que era leal à Espanha. Quando chegou perto de Bois-le-Duc, em meados de julho, Van der Bergh constatou que o sítio era demasiadamente extenso, não sendo possível qualquer esforço para impedí-lo.  Van der Bergh, então, tentou distrair a atenção de seu primo, tomando a cidade de Amersfoort em 14 de agosto, mas os holandeses cortaram suas linhas de abastecimento pelo Wesel, obrigando-o a se retirar, deixando os sitiados de Bois-le-Duc a mercê de sua própria sorte.

Frederik Hendrik comanda pessoalmente o sítio a Bois-le-Duc (ao fundo)

Bem entrincheirados e estabelecidos, os holandeses passaram a bombardear continuamente a cidade.  Em 18 de julho caiu o Forte Isabella e, no dia seguinte, foi a vez do Forte Anthon, embora boa parte de sua guarnição de 2.500 homens conseguisse se refugiar nas muralhas da cidade.  Em seguida, os sitiantes passaram a direcionar seus esforços contra o o portão sul da cidade e, na manhã de 11 de setembro, uma grande explosão conseguiu romper as muralhas nesse ponto.  Três dias mais tarde, com suas defesas esgotadas, o governador Anton Schetz capitulou e entregou Bois-le-Duc a seu conquistador, o stadthouder Frederik Hendrik.


Consequências

A perda de Bois-le-Duc foi um grande golpe para o prestígio dos espanhóis. Suas posições no norte do país ficaram seriamente comprometidas e, animado pela importante vitória, Frederik Hendrik continuou sua campanha, agora auxiliado por seu primo, Hendrik van der Bergh, que, depois de ser acusado de traição, mudou de lado e passou a apoiar as províncias Unidas.

Merece destaque também, para a História Militar brasileira, a participação no cerco do Conde João Maurício de Nassau-Siegen, que governaria o Brasil Holandês entre 1636 e 1643.  Sua atuação em Bois-le-Duc reforçou sua já bem estabelecida reputação como comandante militar e rendeu-lhe a promoção ao posto de coronel de cavalaria.

A guerra em Flandres prosseguiria até a assinatura do Tratado de Münster, em 1648, quando as Províncias Unidas ganharam sua independência sob o nome de Países Baixos.


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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

PERSONAGENS DA HISTÓRIA MILITAR - GENERAL JAMES LONGSTREET




 
* 08/01/1821 – Edgefield, EUA
+ 02/01/1904 – Nova Orleans, EUA


James Longstreet foi um dos principais comandantes do Exército Confederado dos EUA durante a Guerra da Secessão e um dos colaboradores mais próximos do General Robert E. Lee. Foi também um dos personagens controvertidos daquela guerra. Longstreet tem sido frequentemente citado como um tático brilhante, um dos primeiros generais a entender o impacto do advento das armas de alma raiada sobre o modo de conduzir a guerra. Por outro lado, não foi bem sucedido quando assumiu um comando independente e diversas fontes têm questionado a sua conduta em diversos episódios da guerra, particularmente na Batalha de Gettysburg.


Antes da Guerra Civil

James Longstreet nasceu em Edgefield, na Carolina do Sul, e graduou-se pela Academia Militar de West Point no ano de 1842. Serviu em diversas campanhas contra os índios e foi condecorado duas vezes por bravura durante a Guerra México-EUA. Com o início da Guerra da Secessão em 1861, pediu baixa do Exército dos Estados Unidos da América, onde possuía o posto de Major. Em junho daquele ano foi incorporado ao Exército Confederado, como General-de-Brigada.


Primeiros combates

Um mês mais tarde lutou na Primeira Batalha de Bull Run e, em outubro de 1861, foi promovido a Major-General. Destacou-se na Campanha da Península, na Segunda Batalha de Bull Run e em Antietam. Em outubro de 1862 veio a promoção a Tenente-General. Em dezembro do mesmo ano, na Batalha de Fredericksburg, o seu 2º Corpo do Exército do Norte da Virgínia preparou uma posição inexpugnável atrás de um muro de pedras em Marye’s Heights, repelindo o ataque e inflingindo terríveis baixas aos federais sob o comando de Ambrose Burnside. Não participou da Batalha de Chancellorsville por estar participando de uma missão independente ao sul do Rio James.

 Insígnia de tenente-general do Exército Confederado

Gettysburg

ponto mais controvertido da carreira militar de James Longstreet ocorreu na Batalha de Gettysburg.  Após os relativos sucessos obtidos pelos confederados no primeiro dia da batalha, 1º de julho de 1863, Longstreet relatou que surgiu uma importante discordância entre ele e o General Lee sobre a condução da campanha.  Longstreet desejava contornar o flanco da União e posicionar-se entre as tropas federais e Washington-D.C., forçando o Exército da União, sob o comando do General Meade, a atacá-los para defender a capital. 

Lee, entretanto, deixando de lado a lição que tomou em Malvern Hill, e que ele mesmo deu aos federais em Fredericksburg, e ciente que os recursos da Confederação estavam se esgotando a cada dia, queria uma batalha decisiva rapidamente. Resolveu atacar Meade onde ele se encontrava, apesar da posição vantajosa do adversário.

No segundo dia da batalha, Longstreet recebeu a ordem de atacar o flanco esquerdo dos federais. Lee desejava que o ataque iniciasse ao amanhecer, mas Longstreet conseguiu organizar as tropas para iniciar o assalto apenas no início da tarde. Para posicionar-se para o ataque, Longstreet tomou um caminho que permitiu boa observação aos federais, arruinando qualquer possibilidade de surpresa tática. Mais tarde, os detratores de Longstreet apontariam o atraso e o itinerário mencionados como principais motivos para culpá-lo – e inocentar Lee – pela derrota na batalha. O ataque de Longstreet conseguiu algum avanço, mas sem penetração das defesas principais da União.

No dia seguinte, o último da batalha, Lee deu a Longstreet a missão de atacar o centro das defesas da União sobre Cemetery Ridge. Para isso, destacou três divisões, com um total de aproximadamente 15.000 homens. Os comandantes das divisões eram George Picket, Isaac Trimble e J. Johnston Pettigrew. A ação tornou se conhecido como a Carga de Pickett. Os atacantes teriam que marchar mais de 1.200m, sob completa exposição à artilharia federal. Depois, teriam que tomar as posições da União estabelecidas em terreno alto e repelir os contra-ataques dos reforços federais que podiam ser facilmente trazidos dos pontos menos críticos da linha de defesa. O plano de Lee era ruim, e Longstreet aceitou a ordem sob veementes protestos.

 O General Longstreet em sua montaria

O que se sucedeu foi um completo desastre. Os atacantes atingiram as linhas inimigas em um único ponto, mas a penetração foi rapidamente estancada. Os confederados foram repelidos e mais da metade das tropas que empreenderam o assalto não retornou às suas linhas.


Na Frente do Tennessee

Em Setembro de 1863 Longstreet e o seu corpo de exército foram transferidos para o teatro de guerra oeste, incorporados ao Exército de Tenessee de Braxton Bragg. Logo ao chegar teve uma atuação decisiva na Batalha de Chickamauga. Longstreet dispôs oito brigadas em uma forte coluna para atacar uma frente estreita das linhas federais. O resultado foi a ruptura das linhas e uma contundente vitória confederada, atenuada apenas pela tenaz resistência das tropas remanescentes da União, comandadas pelo General George H. Thomas.

Longstreet tinha um péssimo relacionamento com Bragg, que logo solicitou ao presidente Jefferson Davis que o corpo de Longstreet fosse destacado para operar contra o Exército do Ohio de Ambrose Burnside, no leste do Tennessee. Assim, Longstreet ganhou o seu primeiro comando independente. Mas dessa vez Burnside, o derrotado de Fredericksburg, deu o troco. A campanha foi completamente estéril, servindo apenas para reduzir as forças de Bragg na crucial Batalha de Chickamauga.  O corpo de Longstreet foi reincorporado ao Exército do Norte da Virgínia, retornando para o Leste.



Wilderness, Petersburg e Appomattox

Em 6 de Maio de 1864 a divisão de vanguarda do seu corpo chegou ao campo da Batalha de Wilderness no exato momento de empreender um brilhante contra-ataque, empurrando as forças de Winfield Hancock e equilibrando o resultado do confronto. Longstreet foi ferido pelo fogo amigo, e ficou fora dos combates até outubro daquele ano, quando participou da defesa durante o Cerco de Petersburg. Acompanhou Lee nos derradeiros combates da guerra no leste durante a Campanha de Appomattox até a rendição em 9 de Abril de 1865, comandando além do seu 1º corpo também o 3º corpo do Exército da Virgínia do Norte.


Pós-guerra

No pós-guerra aderiu ao Partido Republicano e ao Plano de Reconstrução dos EUA, provocando a ira de alguns dos antigos companheiros das armas. Foi duramente criticado pelos partidários do movimento “Lost Cause”, tornando se um dos bodes expiatórios da derrota. Retomou a amizade com o Presidente Grant, que datava dos tempos da academia militar.

James Longstreet no pós-guerra

 Inicialmente, estabeleceu–se em Nova Orleans. Até a morte, exerceu diferentes cargos públicos, incluindo o de embaixador na Turquia.


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domingo, 2 de fevereiro de 2014

T-34 É ENCONTRADO ENTERRADO EM ISRAEL

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Uma equipe de construção estava escavando uma área perto do distrito industrial de Holon, próximo a Tel Aviv, esta semana. Foi quando as escavadeiras bateram em algo metálico.



A retirada gradual da terra ao redor revelou que o objeto era nada mais nada menos do que um tanque soviético da Segunda Guerra Mundial, enterrado metros abaixo do solo.



O tanque foi encontrado – e isso é engraçado – na Rua Merkava, justamente o nome que batiza a principal família de blindados israelenses.



A polícia de Israel inicialmente isolou a área, temendo que velhos explosivos pudessem ainda estar lá, mas não havia tal perigo. Os policiais então postaram fotos do curioso achado no Facebook.



Especialistas disseram que o tanque – um T-34, cuja produção iniciou-se em 1940 – pode ter sido capturado durante uma das guerras que Israel lutou no século XX, já que os soviéticos supriram os países árabes com milhares de seus tanques. Pode ser também uma sobra de uma oficina militar que existiu por anos perto dali.
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O destino do T-34 israelense é ainda incerto. Mas provavelmente será adotado por alguém ou alguma associação que irá restaurá-lo de volta à sua antiga boa forma.
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A seguir, algumas imagens do achado:
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Fonte: Times of Israel