sexta-feira, 29 de novembro de 2013

IPHAN TOMBA O MONUMENTO DOS MORTOS DA 2ª GUERRA MUNDIAL

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O Monumento aos Mortos da Segunda Guerra, no Parque do Flamengo, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A medida foi publicada no Diário Oficial da União de 19 de novembro, três anos após o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, do Iphan, apreciar o pedido de tombamento. Segundo o instituto, a demora para a comunicação se deveu a trâmites burocráticos.

O conjunto é conhecido como Monumento aos Pracinhas. Projeto dos arquitetos Marcos Konder Netto e Hélio Ribas, foi construído entre 1957 e 1960 em memória aos que combateram na  Itália. Já o Parque do Flamengo foi inaugurado em 1965.  O monumento é composto por três obras: um avião em metal de Júlio Catelli Filho, que homenageia a Força Aérea; uma estátua em granito de Alfredo Ceschiatti, representando os pracinhas das três armas; e um painel de azulejos de Anísio Medeiros, que lembra combatentes e civis mortos em operações navais.

Já o Pórtico Monumental, com 31 metros de altura e primeira obra do país com uso do concreto aparente, simboliza duas mãos erguidas para o céu levando os pracinhas mortos -  há 468 túmulos no subsolo. O local ainda tem um museu com equipamentos da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Fonte: O Globo


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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

UNIFORMES - REAL CORPO DE AVIAÇÃO

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Exército Britânico
Real Corpo de Aviação
Capitão-aviador
França, 1918


O Real Corpo de Aviação (Royal Flying Corps), pertencente ao Exército Britânico, foi o embrião da Real Força Aérea Britânica (RAF), uma das primeiras forças aéreas independentes a serem constituídas. 

 Normalmente, a túnica Modelo 1914 era utilizada em conjunto com calça comprida no uniforme de serviço ou nos momentos de folga.  Os aviadores costumavam usar vários tipos de bengalas sem punho, ou de bastão com pomo, às vezes, feitos com peças de madeira retiradas de aviões abatidos.  

O oficial ao lado ostenta um galão em "V" invertido Star 1914, expedido em 1917.  cada galão de serviço costurado à manga direita da túnica indica um ano de serviço na unidade operacional; o vermelho é relativo ao ano de 1914 e os azuis aos anos subsequentes do conflito.

No peito, está o brevê de piloto de combate do RFC.


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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PERSONAGENS DA HISTÓRIA MILITAR - GENERAL DALTRO FILHO

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* 1882 - Cachoeira do Sul-RS

+ 1938 – Porto Alegre-RS



Manuel de Cerqueira Daltro Filho inicou sua carreira militar aos 16 anos, ao sentar praça no 9° Batalhão de Infantaria, em Salvador. Após uma passagem pelo Rio de Janeiro, foi transferido para o Rio Grande do Sul, onde cursou a Escola Tática e de Tiro de Rio Pardo. Em 1901 retornou ao Rio para a Escola Militar da Praia Vermelha, onde permaneceu até 1904, quando a escola foi fechada por haver apoiado a Revolta da Vacina.

Entre 1906 e 1908, retornou ao Rio Grande do Sul para cursar a Escola de Guerra em Porto Alegre. Em 1911 foi transferido para Curitiba, onde, no ano seguinte, passou a integrar o Estado-Maior do general Setembrino de Carvalho, tendo participado do combate ao movimento do Contestado. Ainda em Curitiba, participou, com os amigos Victor Ferreira do Amaral e Nilo Cairo, em 19 de dezembro de 1912, da criação da Universidade do Paraná, embrião da UFPR, compondo a primeira diretoria da instituição, no cargo de 2° secretário.

Ao estourar a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana em 1922. era comandante da 3ª Companhia de Metralhadoras no Rio de Janeiro, integrada ao destacamento do general João de Deus Menna Barreto no combate aos revoltosos.

Major no governo de Artur Bernardes, foi ajudante de ordens do presidente da república. No final do mandato foi nomeado adido militar na Bélgica. Retornou ao Brasil em 1928, onde assumiu o comando do 7° Regimento de Infantaria, em Santa Maria. Em 1929 matriculou-se na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, no Rio de Janeiro.

Durante a Revolução de 1930, combateu a Aliança Liberal, que depôs o presidente Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder, tendo organizado as forças governistas na região de Nova Friburgo. Após a derrota, entretanto, aproximou-se do novo governo e passou a apoiá-lo.

Combateu a Revolução de 1932, cercando as tropas revoltosas em Cruzeiro e depois, com Newton Cavalcanti, isolou a capital São Paulo. Foi depois nomeado interventor federal interino do estado de São Paulo durante dois meses, antes da posse de Armando Sales de Oliveira. Nomeado comandante da 2ª Região Militar, foi destituído do cargo em 1934 por apoiar a candidatura de Goes Monteiro à presidência. Foi, então, nomeado para o comando da 8ª Região Militar, em Belém.

Nomeado comandante da 3ª Região Militar, sediada em Porto Alegre, em agosto de 1937, foi um dos principais apoiadores do golpe que instaurou o Estado Novo e combateu a resistência organizada pelo então interventor do Rio Grande do Sul, José Antônio Flores da Cunha. Com a deposição e o exílio de Flores da Cunha, Daltro Filho foi empossado como interventor federal no estado, no dia 17 de outubro de 1937, pouco antes da instauração oficial da ditadura, em 10 de novembro do mesmo ano.

Permaneceu, entretanto, apenas três meses no cargo, sendo obrigado a se afastar de suas funções no dia 19 de janeiro de 1938 por motivos de saúde, vindo a falecer alguns dias depois.


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