quarta-feira, 26 de outubro de 2011

IMAGEM DO DIA - 26/10/2011

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Cruzador D. Carlos, da Marinha Portuguesa, em 1899

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ARMAS – GLÁDIO


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Por mais de 250 anos, os legionários romanos entraram em combate armados com três elementos: o pilum (lança), o scutum (escudo) e o gladius (espada).  Essas três armas, combinadas com formidável disciplina, treinamento e rusticidade dos homens que as empunhavam, foram em grande parte responsáveis pela criação de um dos maiores impérios até então vistos.
O gladius, ou simplesmente gládio, consistia na perfeita arma de infantaria de emprego geral do mundo antigo, provada em batalha desde as florestas da Europa até as arenas de gladiadores de Roma.  Muito mais do que um tipo de espada, o gládio era uma arma revolucionária que mudou a configuração do combate durante os grandes dias da República e do Império romanos.

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Tipos de gládio
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A arma surgiu com o nome de gladius Hispaniensis, ou espada espanhola, durante o século II a.C.  Seu nome faz referência à origem espanhola.  De um modo geral, o gládio possuía uma lâmina de dois gumes, de comprimento entre 64 e 94 cm, com uma ponta afilada.  Os fios da lâmina corriam paralelos, distando de 4 a 5,5 cm.  Na extremidade oposta da ponta, havia o punho, acabado com um pomo que servia como contrapeso.
O gladius Hispaniensis era uma verdadeira arma de infantaria, perfeitamente equilibrada e empregada tanto para cortar como para perfurar.  A ponta afilada indica que a intenção inicial era utilizá-la para perfurar o oponente, pois era ideal para trespassar as finas armaduras da época.

Oficiais romanos com seus gládios embainhados

A partir do período dos Augustos (27 a.C. – 14 d.C.), no entanto, a espada espanhola foi substituída por outra variante mais compacta, com lâmina de comprimento 50-60 cm e largura 5-6 cm.  A nova arma - conhecida por Mainz/Fulham, uma referência a locais de escavação arqueológica onde foram encontradas - permitia maior mobilidade e era mais eficiente no combate aproximado.

O gladius Hispaniensis é descrito como “a espada que conquistou o mundo”, enquanto o Mainz/Fulham continuou a expansão durante o período dos Augustos.  Em meados do século I, ambos os tipos deram lugar a uma nova, chamada tipo Pompéia, como referência a exemplares encontrados nas ruínas daquela cidade.  O gládio Pompéia possuía as dimensões da lâmina reduzidas – comprimento 42-55 cm e peso em torno de 1 kg – e era uma arma leve; acredita-se que seu uso foi mais difundido entre os gladiadores nas arenas de Roma antiga.  O gládio Pompéia serviu aos romanos até meados do século II, quando foi finalmente substituído pela spatha, mais longa e pesada.


Centúria romana no ataque.  É possível ver os legionários das primeiras fileiras armados com os gládios


Em serviço
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Todos os tipos de gládio eram excelentes armas de combate, particularmente quando utilizados pelos legionários em conjunto com o pilum e o escudo.  Nas formações de combate, o gládio era empunhado pelo legionário com a mão direita; o escudo era levado com a esquerda.  A formação compacta de legionários permitia o lançamento do pilum e levar vantagem no combate aproximado.  Com seu dorso protegido pelo escudo, o legionário podia golpear, cortar ou perfurar o inimigo que se aventurasse diante das legiões.


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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

IMAGEM DO DIA - 14/10/2011

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Durante a Guerra do Vietnã, soldados da 173ª Brigada Aeroterrestre dos EUA respondem ao fogo de um atirador vietnamita nas proximidades do rio Ai Lao.

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

FAÇA PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA MILITAR

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Encontram-se abertas as inscrições para mais uma turma de Especialização em História Militar na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). 


O curso de especialização visa a atender a necessidade de formação e aperfeiçoamento específicos dos estudiosos e interessados na História Militar; Estimular a ampliação da pesquisa científica na área da História Militar; Contribuir para o levantamento e análise de problemas da historiografia militar.


Foco do Curso

O sentido histórico implica necessariamente um olhar para o passado, mas, esse olhar está carregado de sentidos produzidos em nosso presente. Compreender a imbricação entre olhares e sentidos do presente para o estudo do passado é algo que requer esforço constante.

Ao longo dos últimos anos, a História como ciência dinamizou e revitalizou seus objetos e campos de pesquisa. A História Militar hoje pode ser entendida tanto como campo quanto objeto de estudo de pesquisadores das diferentes áreas das ciências humanas. Assim, a História Militar como campo de estudo revitalizado pelas novas perspectivas subsidia a missão militar e ilumina novos paradigmas.


Conteúdo do Curso

O conteúdo do Curso distribui-se em uma grade curricular que contempla a oito disciplinas divididas em três módulos não hierarquizados, ou seja, sem que um seja pré-requisito a realização do outro. Apresentam-se os três módulos e as disciplinas a eles relacionadas:


MÓDULO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA MILITAR:

1. Teoria e Metodologia da História;

2. Introdução ao Estudo da História Militar;

3. Tópicos Especiais: Memória e Representações Militares.



MÓDULO HISTÓRIA MILITAR GERAL:

1. Metodologia da Pesquisa Científica;

2. História Militar Geral I: das guerras da Idade Antiga à Idade Moderna;

3. História Militar Geral II: das guerras de Napoleão ao século XXI.



MÓDULO HISTÓRIA MILITAR BRASILEIRA:

1. História Militar Brasileira I: do período colonial ao monárquico;

2. História Militar Brasileira II: período republicano.


O quarto módulo refere-se exclusivamente à elaboração da Monografia. Para esta, deve-se ter concluído com êxito às disciplinas dos três módulos.


Objetivos do Curso

•Atender a necessidade de formação e aperfeiçoamento específicos dos estudiosos e interessados na História Militar universal e brasileira;

•Contribuir para o levantamento e análise de problemas da historiografia militar;

•Favorecer o interesse, o desenvolvimento dos estudos, as pesquisas, os conhecimentos e as confrontações dos temas pertinentes à área histórico-militar;

•Estimular a pesquisa científica na área da História Militar.


Perfil do Profissional

Pretende-se formar especialistas que:

•Conheçam aspectos que tangenciam a Doutrina Militar e a História Militar.

•Realizem estudos e pesquisas específicos em História Militar.

•Contribuam para a investigação, o levantamento e análise de problemas da historiografia militar.

•Atendam as demandas de ensino da História Militar nos estabelecimentos de ensino militar e nas universidades.


Diplomação

Especialista em História Militar.


A Unisul está credenciada pelo Ministério da Educação para ofertar cursos superiores a distância, conforme portarias MEC nºs 1.067/2003 e 2.146/2004. Os Diplomas têm validade em todo o Brasil.


Dados legais

•Legislação aplicável:

    Resolução cne/ces 01/2007.

    Resolução cee/sc 107/2007.

    Resolução câm-ges nº 163/08.

•Duração: 18 meses

•Número de créditos: 24

•Número de horas aula: 360h


Requisitos de Ingresso

•Diploma de conclusão de curso superior.

•Acesso a computador conectado à internet.


Investimento

•Inscrição: R$ 55,00

•Valor médio da mensalidade: 16x R$ 257,77*


Público-alvo

•Militares;

•Profissionais e/ou universitários da área de História.

•Profissionais das diversas áreas afins interessados no estudo e desenvolvimento de pesquisas em História Militar.


Mais detalhes em: http://www.unisul.br/posgraduacaovirtual/outros/historiamilitar/inscricoes.html




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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

RESTAURADO RENAULT FT-17 DO EXÉRCITO BRASILEIRO

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Em conjunto, o Centro de Instrução de Blindados (CIBld) e o Parque Regional de Manutenção da 3ª  Região Militar restauraram em condições de uso a viatura histórica Renault FT-17, primeira viatura blindada do Exército Brasileiro, adquirida em 1921. Em uso, na época, na Companhia de Carros de Assalto, sob o comando de José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.

O Renault FT-17 restaurado foi apresentado oficialmente ontem, dia 05/10. em Santa Maria, na parada em comeração aos 90 anos do Blindado no Brasil.




Projetado e fabricado ao final da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), pesava apenas 6,5 toneladas e comportava dois tripulantes. A sua torre, com giro de 360º, tornou-se padrão em quase todos os carros de combate que vieram depois.

O FT-17 permanecerá no pádio do Centro de Instrução de Blindados em Santa Maria-RS.

 
Fonte: Defesanet
 
 
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